quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Como Descobrir Minha Vocação?




Hoje em dia pensar em vocação é um tema adormecido ou esquecido para muitas pessoas. Isso ocorre porque há na cultura moderna, uma tendência maior de olhar mais para fora de si do que para dentro de si e a vocação é algo escondido no profundo do nosso ser, diz respeito a nossa própria existência.

Podemos dizer que a vocação está em cada um como um mistério a ser decifrado. Cada pessoa precisa no decorrer da sua vida trilhar o caminho que a ajude a decifrar o mistério contido em si mesma e aí descobrir a sua vocação, o seu chamado essencial de ser e agir, que é único e irrepetível. “O homem é ontologicamente mistério… a vocação é um modo de aceitar essa realidade tentando corresponder a ela, como pode ser o ingresso no Mistério, um dar espaço para Deus na própria vida a fim de que o próprio mistério pessoal se torne decifrável. (…) A vocação, entendida segundo a doutrina cristã é, ao mesmo tempo, revelação e dilatação do próprio mistério.” (Amedeo Cencini - Redescobrindo o Mistério p. 10). Em função disso fica evidente que a perda do senso de mistério gera uma cultura e uma atitude antivocacionais.

Alguns acham que vocação é algo restrito para quem tem um chamado especial, como para ser padre ou religioso. Isso é um engano, pois a vocação faz parte da vida de todo homem. Cada pessoa humana foi criada por Deus com uma vocação específica. Cada ser humano traz em si, na sua essência mais profunda, um chamado que dá sentido a sua existência, um chamado a ser de determinado modo e de realizar algo, isso é vocação. A vocação é um chamado à liberdade.

A vocação toca a pessoa no modo como ela deve viver a vida cristã, o seu batismo - como leigo, leigo consagrado, religioso ou sacerdote - e também se relaciona ao seu estado de vida - o chamado ao matrimônio, à castidade consagrada ou o sacerdócio. Os modos de viver o batismo e o estados de vida estão logicamente correlacionados, dizem respeito a uma única vocação da pessoa e são coerentes entre si. Cada pessoa deveria descobrir primeiramente sua vocação (o modo de viver o batismo) e a partir dela o seu estado de vida.

Mas a vocação atinge ainda de modo mais profundo a vida de cada um. Deus quer fazer de cada filho seu uma obra de arte e obra de arte é coisa única. A partir do momento em que a pessoa descobre a sua vocação, dentro deste chamado específico encontrará um chamado mais profundo que revela algo de muito pessoal sobre como ela deve ser e agir na sua própria vocação, ou seja, cada pessoa leiga que vive o matrimônio terá um chamado específico dentro desta realidade, algo de único e irrepetível; também um leigo consagrado seja no matrimônio ou no celibato terá um chamado pessoal específico na vivência da sua consagração que só ele poderá realizar; o mesmo se dá para o religioso ou sacerdote.

É comum chamarmos esse chamado mais profundo e específico, que existe na vocação de cada pessoa, de missão pessoal. É um chamado que Deus faz a cada um na particularidade da sua vida mesmo dentro de uma comunidade ou de um carisma. A realização da missão pessoal acontece no dia-a-dia nas decisões, na história, no trabalho etc. É portanto imprescindível que cada pessoa descubra o ponto irrepetível que Deus colocou em sua vida, algo que já está presente dentro de si e é revelado pelas circunstâncias.

Tudo isso é muito importante porque o fato da vocação e missão pessoal serem únicos para cada ser humano, de darem sentido à vida de cada pessoa, significa que a realização plena de cada um e a sua felicidade dependem da vivência desta vocação. Contudo para vivê-la é preciso antes encontrá-la.

Encontrar a vocação é descobrir para que viemos ao mundo, para que Deus nos criou, se descobrirmos isso, descobriremos o sentido do nosso existir e o caminho da nossa mais plena realização. Muitas pessoas vivem frustradas, sem sentido, sem realização porque se deixaram levar pela vida e não chegaram a fazer essa descoberta da própria vocação.

Alguns até fizeram, mas pararam aí sem chegar a aprofundar a descoberta para encontrar o seu chamado único e irrepetível, o que também gera frustração e desilusão. A auto-realização plena verdadeira é aquela que coincide com o projeto de Deus para a vida de cada um (esse projeto é o chamado, a vocação e missão pessoal) pois só nele a pessoa pode comprometer-se e dar o melhor de si mesma, e alcançar o maior grau de santidade.

Para chegar à maturidade da fé é fundamental alcançar a maturidade da vocação. Aquele que não descobre, não abraça e não se entrega à sua vocação não consegue atingir a maturidade da fé. Por isso também é que cada pessoa precisa descobrir e aceitar a sua vocação.

O processo de descoberta da vocação deveria acompanhar o desenvolvimento humano de cada pessoa. Uma preparação que se inicia desde a infância no seio da família; depois segue adiante na pré-adolescência com a descoberta da identidade pessoal e com os anseios, sonhos e expectativas para a vida adulta, este é o momento de encontrar modelos e de se deixar atrair por eles.

Na adolescência, uma fase de crises, esse processo continua, é momento de descobrir que é preciso assumir a responsabilidade com a própria. Chegando à juventude amadurecem as escolhas da vida, este é o tempo determinante na descoberta da vocação, em que o jovem deveria se questionar de modo mais intenso sobre os seus anseios, seus dons e fraquezas, sua disponibilidade de servir, para chegar num ponto preciso e perceber a responsabilidade necessária para assumir o chamado.

A partir da descoberta da vocação, na fase adulta, é momento da definição do estado de vida, que deve ser coerente com a própria vocação. À medida que a pessoa assume sua vocação e estado de vida ela começa a trilhar um caminho de aprofundamento na vivência destas escolhas que levará a descobrir o ponto irrepetível que Deus colocou em sua vida, a missão pessoal. Em todo esse processo se faz necessário um acompanhamento pessoal com um orientador ou diretor espiritual. Essa ajuda é importantíssima para compreender a própria vocação.

Mas nem sempre isso acontece dessa forma. São poucos os que trilham um caminho vocacional desde a pré-adolescência. Muitas vezes as pessoas vão se despertar para a vocação já na juventude ou fase adulta, sem nunca ter se questionado sobre isso anteriormente. Nestes casos uma etapa importante ficou para trás, mas é possível retomar o caminho e começar a busca pela vocação de um modo autêntico.

Descobrir a própria vocação implica em viver o seu mistério de modo autêntico. “O mistério de cada pessoa é concomitantemente aberto ao infinito e encarnado no tempo e no espaço por meio de formas e limites que a história original de cada indivíduo contribui para traçar e fixar” (Amedeo Cencini - Redescobrindo o Mistério p. 10). Viver o mistério de modo autêntico é, na verdade, decifrá-lo no decorrer do progresso da própria vida, a partir dos pontos fundamentais da nossa história de forma a aceitar a própria vocação. Quem não sabe se abrir para o mistério contido em si, fecha-se também para algo que proporciona o conhecimento pleno de si (das suas aspirações e vulnerabilidades) e da própria vocação.

Para descobrir a própria vocação é preciso trilhar um caminho de discernimento. É preciso entender que vocação não se dá por acaso na vida de alguém e também não é uma escolha aleatória que se faz diante de várias alternativas, mas está escrita no coração de cada pessoa desde o momento no qual Deus a criou. Por isso para encontrar a própria vocação é preciso cavar dentro da sua própria história e ir descobrindo o fio que liga os fatos da sua vida, as intervenções e manifestações de Deus que apontam para algo específico. É reconhecer, dentro da própria história, o projeto de Deus que lhe chama para uma missão.

Colocar-se diante do próprio mistério é o primeiro passo para um discernimento vocacional. Significa ler o Mistério do amor de Deus dentro do mistério da própria existência. Mas para isso é preciso identificar as formas pelas quais o mistério pessoal se serve para revelar-se. Nossa vida está repleta de sinais e de símbolos que nos introduzem no mistério de nós mesmos, ou que apontam para ele.

O mistério está sempre dentro de nós e se torna perceptível de vários modos: nos atos informais, como um jogo, um momento de descontração, a forma de rir etc; nos momentos em que nos deparamos com a dor, o sofrimento, a perda, o luto que podem despertar atitudes de fuga, resignação, distância, luta, aceitação etc; também nos momentos de solidão e no modo de vivermos a intimidade e a relação conosco e com os outros; e principalmente nos critérios que cada um estabelece para sua satisfação ou insatisfação, aquilo que nos torna felizes ou infelizes.

Há também uma atitude existencial muito significativa que ajuda a revelar o mistério do próprio eu: deixar emergir aquela pergunta que habita e ressoa no seu íntimo, mas que nem sempre se sabe formular de modo adequado. Identificar essa pergunta, que cada um traz dentro de si significa entender o porquê de certo caminho ou de certa busca.

Ela revela o que realmente o coração anseia. Diante disso num processo de descoberta da vocação é muito importante se questionar, sabendo fazer as perguntas certas e dando a elas uma relação de continuidade, formando uma cadeia de interrogações que conduzam a raiz daquilo que se está procurando. Saber isso é fundamental para uma decisão vocacional, essa é a primeira pergunta que devemos responder a Deus quando começamos a buscar a nossa vocação: O que procuramos? Foi a pergunta de Jesus para André e Felipe que o seguiam: “O que procurais”, e eles responderam “Rabi, onde moras?”.

A descoberta da vocação é um trabalho de construção de si mesmo, da sua própria identidade. Um trabalho que exige atenção, escuta, paciência, docilidade para acolher a palavra de Deus, sensibilidade e também a ajuda de um orientador ou diretor espiritual. O orientador é quem ensina distinguir a voz de Deus e também a responder ao chamado que Ele faz, assim como foi a ajuda de Heli para Samuel (cf Sm 3, 3-19).

Neste processo, para ouvir o chamado é preciso estar atento como Samuel que repousava junto a arca. Faz-se necessário estar na presença de Deus, o que acontece por uma vida de oração fecunda. Também é preciso desejar acolher a vontade de Deus para poder ouvi-lo. “Fala, Senhor, que teu servo escuta”O chamado é entendido e decifrado a partir de uma “experiência pessoal com Deus”.

Nessa experiência Ele revela o seu projeto para nós, assim como fez com Moisés (cf Ex 3; 4) e Pedro (Jo 21,15-19). Para atender a esse chamado é preciso tirar as sandálias, ou seja, se despir dos próprios medos, incertezas, preconceitos, inseguranças e também da vontade de querer controlar e conduzir a própria vida por si mesmo. É preciso despir-se da lógica humana para entender as coisas de Deus pela sabedoria do Espírito.

Diante de um chamado é natural ter dúvidas, medo das conseqüências e tentar esquivar-se. Moisés também passou por isso. É a força da experiência de Deus que dá coragem para vencer o medo e responder ao chamado. Pedro também teve medo das conseqüências de seguir Jesus e por isso O negou três vezes (Jo 18,17. 25-26), mas depois da experiência do olhar de Jesus entendeu o Seu amor e, então, deu sua resposta assumindo sua vocação (Jo 21, 15-19).

A vocação autêntica nasce no terreno da gratidão, pois a vocação é uma resposta, não é uma iniciativa da pessoa. O trabalho de leitura da própria vida deve levar precisamente, a essa atitude interior de gratidão.

Pois deve levar a pessoa a reconhecer todo bem que recebeu - bens dados por Deus e também benefícios recebidos por tantas mediações humanas que são utilizadas por Deus - e chegar a consciência de que (em qualquer caso ou situação da sua vida, por pior que tenha sido) esse bem é sempre muito maior que tudo aquilo de negativo que faz parte da sua própria história.

Essa descoberta desperta a pessoa a conceber a oferta de si própria dentro da opção vocacional como uma conseqüência lógica e inevitável, como um ato livre porque é determinado pelo amor, mas também como um dever porque se posiciona diante do amor de Deus que a chama e a impele a dar uma resposta: o dom de si.

Elba Ramalho e a Experiência com Nossa Senhora-Veja o vídeo

Você terá agora, oportunidade de ver dois vídeos, um do incrível testemunho de fé de Elba Ramalho em relação à Nossa Senhora e o outro sobre uma dúvida que a maioria dos Cristãos, têm, que é de dar ou não dar esmolas. O Padre Paulo Ricardo, esclarece.


“Homossexuais podem mudar”- A psicóloga repreendida pelo conselho federal

Entrevista com Psicóloga Censurada.

Entrevista: Rozângela Alves Justino feita à revista “Veja”

A psicóloga repreendida pelo conselho federal por anunciar que muda a orientação sexual de gays diz que ela é quem está sendo discriminada.

Ernani d’Almeida
William R. Voss

“Preciso continuar a atender as
pessoas que voluntariamente desejam
deixar a atração pelo mesmo sexo”

Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura.

Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais “deliberando em causa própria”) e impedida de aceitar pacientes em busca do “tratamento”. Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.

A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico?
O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.

“Conheço pessoas que
deixaram as práticas
homossexuais. E isso lhes
trouxe conforto. Perderam
a atração homossexual,
que foi se minimizando. Deixaram de sentir o
desejo por intermédio
da psicoterapia e
por outros meios”
O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais?
É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas.

Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro.

A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.

Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição?
Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.

A senhora é heterossexual?
Sou.

Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo.
Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo.

Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.

Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual?
Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.

Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo?
Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.

Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada?
O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.

Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa?
Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.

Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito?
Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?

Não como os gays são.
Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.

Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim?
Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.

Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual?
Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.

O que a senhora faria se tivesse um filho gay?
Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.

A senhora se considera uma visionária?
Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.

A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou?
É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.

A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão?
Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.

O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda?
Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.

Por que a senhora se disfarça para ser fotografada?
Um dos motivos é que eu não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade. Além disso, quero ser discreta para proteger a privacidade dos meus pacientes. Por fim, há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos; eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualimo. Eu estou correndo risco.

“O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Todos os movimentos de desconstrução social estudam o nazismo, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial”
Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas pró-homossexualismo?
O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano?

Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe? Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo.

Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população. Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundial.

Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo?
Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.

http://blog.cancaonova.com/vidanova/2009/08/12/entrevista-com-psicologa-censurada/

Tempo de crescer

 





“Crê em Deus, e ele cuidará de ti; espera nele, e dirigirá os teus caminhos; conserva seu temor, e nele permanece até à velhice (…).” (Eclo 2,1-6)

Ao acalmar a tempestade, Ele se direciona para os discípulos e ali mesmo proporciona a eles uma formação. Faz uma pergunta: “Por que sois tão medroso?”

O medo nasce automaticamente no coração de quem se vê sozinho, desamparado, e se sente “órfão do Pai do céu”. Aqueles discípulos estavam apavorados porque ainda não haviam encontrado Jesus na parte de trás do barco. Eles até sabiam “teoricamente” da presença de Jesus no barco, mas, de fato, precisavam fazer uma experiência da presença ativa de Jesus e do seu Senhorio em suas vidas.

É incompreensível que ainda hoje muitos cristãos vivam sua fé apenas na teoria, sem ter um encontro pessoal com Jesus, que pode sustentá-los no tempo de tribulação.

Para o cristão, a passagem pela tribulação é uma oportunidade de vivenciar uma conversão pessoal, a partir de um esvaziamento de si mesmo (processo kenótico), para estar cheio de Deus. Aprender a lidar com as tribulações e sofrimentos é um credenciamento necessário para o seguimento de Cristo. Ele disse: “Se alguém que vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me” (Lc 9,23).

Trata-se de uma exigência do Senhor para os que querem segui-Lo; e Ele não abre exceção para ninguém,

 “Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meus discípulo”(Lc 14,27). Jesus não fez propaganda enganosa de um “cristianismo light e frouxo”, e sim deixou claro que deveríamos tomar a cruz a cada dia; aquela cruz que tantas vezes é motivo de reclamação, mas que Ele mesmo avisou que existiria.

Perceba que os ensinamentos de Jesus são válidos até hoje para mim e para você. Ele não enganou ninguém a respeito das exigências necessárias para ser um discípulo, um verdadeiro cristão.

É admirável a capacidade de sacrifício voluntário de tantas pessoas que possuem o objetivo de ganhar uma corrida, uma partida de futebol , um concurso de beleza, não medindo esforços para isso.

Entretanto, quando esse mesmo empenho é exigido na sua fé, as desculpas sempre aparecem, e ainda há quem diga que muita dedicação é sinal de fanatismo, o que nunca é dito quando se trata de novelas, barzinhos, jogos, Internet, carros, cosméticos e tantas outras coisas. Jesus, porém, proporcionou aos Seus discípulos segurança para o enfrentamento dessas realidades tão exigentes.

Um das frases mais repetidas por Jesus aos Seus discípulos, quando lhes ministrava um ensinamento, foi:

“Não tenhais medo”. Foi assim que Jesus exortou Pedro a ter coragem de caminhar sobre as águas do mar em tempestade:
“Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo.

Mas Jesus logo lhes falou: “Coragem! Sou eu, não tenhais medo!” (Mt, 14,26).

Trecho do livro “Fortes na Tribulação” de Padre Fabrício.
(Canção Nova – www.cancaonova.com)

sábado, 24 de dezembro de 2011

A impressionante vida de Padre Pio


 
Padre Pio, batizado com o nome de Francisco, nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, aldeia situada a treze quilômetros da capital e da arquidiocese de Benevento, na Itália. Foi o quarto filho do casal Grazio Forgione e Maria Giuseppa Di Nunzio. Recebeu juntos os sacramentos da Crisma e da Primeira Comunhão, quando estava com doze anos.

Desde criança já fazia penitência voluntária, raramente brincava com os amigos, pois eles sempre falavam blasfêmias e isso doía muito em seu coração, então preferia ficar rezando em algum lugar mais escondido. Desde cedo sua aspiração de santidade foi de travar grandes batalhas entre a carne e o demônio, que já na infância lhe aparecia em sonhos de formas horríveis. Mais tarde, ao longo de sua vida, o demônio lhe aparecia de maneira direta.

Foi crescendo sendo muito amado pelos pais, irmãos, parentes e vizinhos. Entrou no noviciado aos dezesseis anos, no dia 06 de janeiro de 1903, na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone. No dia 22 do mesmo mês, vestiu o hábito de franciscano e passou a se chamar Frei Pio de Pietrelcina. Em 27 de janeiro de 1907 fez a profissão dos votos solenes.

Sua ordenação ocorreu em 10 de agosto de 1910, em Benevento. No ano de 1916 precisou, por motivos de saúde, ir para San Giovanni Rotondo onde permaneceu até sua morte.

Sua vida foi dedicada à redenção das almas, sendo quase constante sua permanência no confessionário por aproximadamente treze horas consecutivas, atendendo piedosamente aos fiéis que vinham até ele para se confessarem, muitas vezes vindos de muito longe.

Era extremamente caridoso, preocupava-se com os famintos, levando pão para eles, esforçava para aliviar os sofrimentos alheios e além de tudo, por ter vivido em época de guerra, e ter visto muitas pessoas mutiladas, doentes, decidiu arrecadar doações e fundar a Casa Sollievo Della Sofferenza (Casa Alívio do Sofrimento), um dos maiores hospitais do Sul da Itália, que foi inaugurado em 05 de maio de 1956, e existe até o dia de hoje, sendo mantido milagrosamente através de doações.

Padre Pio foi testemunha viva do extraordinário, pois além de dons preciosíssimos que recebera de Deus, como o Dom da Bilocação, o dom de conhecer o pensamento das pessoas, entre outros, recebera em seu próprio corpo os estigmas do Senhor. Por cinquenta anos trouxe em seu corpo as chagas visíveis de Cristo. Tudo suportava pela salvação das almas, unindo suas dores às de Jesus na cruz, por amor.

Notavam-se porém fatos importantes: o sangue que saía era de um agradável perfume e não coagulava e os médicos e estudiosos diziam que sua chagas eram sobrenaturais, pois não causavam infecção, não cicatrizavam e não aumentavam ou diminuíam de tamanho.

Sofreu insultos, calúnias, foi investigado, até proibido de celebrar Missas para os fiéis. Os médicos realizaram exames em suas chagas e disseram que se tratava de algo sobrenatural. Suportou com serenidade o sofrimento respondendo com silêncio às afrontas que lhe faziam, recorrendo à mortificação e a longas horas de oração. Dizia: “Se ao menos quisessem aproveitas as graças pelas minhas dores, se soubessem o preço que pago para resgatar tantas almas”.

Padre Pio tinha grande devoção pelos santos, em particular por São Miguel Arcanjo. Quando alguns de seus filhos espirituais e outras pessoas precisavam enviar mensagens com urgência e era difícil chegar junto ao Padre Pio, faziam o que este dizia: “Manda-me o teu anjo da guarda com a mensagem”. Os anjos eram visíveis para Padre Pio, assim como Jesus e Nossa Senhora, e por meio deles enviava as respostas de que seus filhos precisavam.

Foi um filho fiel à sua mãe igreja, amando-a com todo ardor e dando-lhe muitos presentes, entre eles, os primeiros grupos de oração, que em pouco tempo se espalharam pela Itália e posteriormente por todo o mundo.

Padre Pio tinha um desejo que sempre apresentava a Deus em suas orações: que todas as pessoas se salvassem, especialmente seus filhos espirituais e todas as pessoas que haviam buscado a sua cura sacerdotal.

Morreu no dia 23 de setembro de 1968 com oitenta e um anos e no dia 02 de maio de 1999 foi beatificado por João Paulo II, na Praça São Pedro, em Roma, onde também foi canonizado em 16 de junho de 2002, também por João Paulo II.

Os restos mortais de Padre Pio foram exumados no dia 03 de março de 2008, e foi constatado que seu corpo está quase intacto, sendo assim permitida a exposição do corpo e a visitação dos fiéis.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Incrível - Ex-atriz de Hollywood hoje religiosa de clausura compartilha história de fé


Em poucas semanas, os católicos da Califórnia poderão conhecer ao vivo o testemunho da Madre Dolores Hart, quem trocou sua ascendente carreira como atriz em Hollywood nos anos 60 por ingressar em um convento beneditino de clausura.

A Madre Dolores oferecerá a conferência central no Encontro Eucarístico Mariano da Califórnia a ser celebrado em Paso Robles nos dias 14 e 15 de janeiro do próximo ano.

A religiosa é uma premiada ex-atriz que participou de dois conhecidos filmes de Elvis Presley e ainda é membro votante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a mesma que decide os prêmios Oscar.

"Sentimo-nos muito abençoados por sua vinda", afirmou o organizador da conferência, Pat Borba. "É um milagre tê-la. Pensamos que por ser de clausura isso jamais aconteceria".

O tema do evento é "A fé que move montanhas" no qual a religiosa oferecerá duas exposições tituladas "Como uma carreira em Hollywood me levou a fé" e "O ouvido do coração: Quando o Mestre Fala o discípulo escuta".

Em sua juventude, Dolores Hart foi uma conhecida atriz de teatro e cinema. Atuou na década de 1960 nos clássicos "Where the Boys Are", e interpretou Santa Clara no filme "Francisco de Assis" em 1961. Também interpretou o papel principal no filme "O Inspetor".

Ganhou um Prêmio Theatre World 1959 e uma nominação ao prêmio Tony por seu papel na produção de Broadway "O prazer de sua companhia." Segue sendo membro da Academia e é atualmente a única religiosa que vota nos prêmios Oscar. 
 Fonte:shalom

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Grupo de Oração- Grandes Desafios-Avaliação Final











Estamos chegando ao final do ano, foi um ano de muita batalha e combate espiritual, onde sempre comentamos que apesar de todas as dificuldades, pela misericórdia do Senhor, não nos faltou Unção do Espírito Santo.

Já estamos com vários planos para o próximo ano e dentre eles, já no início do ano, organizar um retiro de formação para o grupo, em especial, para estruturar o núcleo.

Muitas dificuldades ocorreram, mas pela misericórdia do Senhor, crescemos com elas. Feliz é aquele que suporta a provação.

Confiantes na bondade do pai e certos da vitória, o Senhor já nos mostra novos rumos, com novas metas e um ano de glória.

Desejamos a todos, um feliz natal e um próspero ano novo e finalizamos esse tópico explicando o que realmente queremos para o próximo ano, que afinal, foi a nossa luta e pelo amor incondicional de Deus, estamos conseguindo.

Veja artigo:

"O G.O. é a célula fundamental da Renovação Carismática Catolica, é a expressão máxima e principal da RCC, tendo três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança.

Podemos também definir Grupo de Oração como sendo uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo.

Trata-se de uma reunião semanal na qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se mutuamente.


O grupo de oração da RCC não deve esquecer, obviamente, de sua identidade carismática. Os outros grupos dentro de outras experiências são importantes para a Igreja e para as pessoas, mas o Grupo de Oração carismático tem características próprias: Batismo do Espírito Santo e o uso dos Carismas.

Cada Grupo de Oração precisa ser, na Igreja e no mundo, rosto e memória de Pentecostes, assumir a responsabilidade pela transformação da nossa cultura, criando não só na Igreja, mas no mundo todo, uma cultura de Pentecostes através da qual todos busquem a construção do Reino de Deus.

A vivência dessa vocação da Renovação Carismática pede uma consagração sincera de cada um de nós, sem reservas, mantendo a perseverança até nossa Páscoa definitiva.

Um Grupo de Oração cumpre bem sua missão quando seus integrantes vivem plenamente a vida de oração, pessoal e comunitária, aliada à formação, guardiã dos carismas.

Autor: José Maria de Mello Júnior – Coordenador da Comissão Nacional de Formação – Brasília – DF"

AUGUSTA MOREIRA DOS SANTOS DÁ TESTEMUNHO QUE FOI CURADA DA VISÃO-AGAPETERAPIA



Nesta Segunda feira, no grupo de oração, pude testemunhar o Poder de Deus no Retiro que fiz em Mococa, conforme vídeo abaixo, inclusive sobre a cura que tive e, que Deus me concedeu sequer sem pedir, provando assim, que Deus nos conhece e sabe tudo que precisamos.

A palavra de Deus é viva, afinal é ele que  diz: Busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será dado em acréscimo.

Fiquei por alguns instantes na pracinha, a principal da Cidade de Mococa e pude apreciar a natureza e refrescar um pouquinho, pois estava muito quente. Isso ocorreu no dia 02 de dezembro de 2011.

Enquanto aguardava o horário para ir para o Convento São José, onde teria o Retiro, sentei na pracinha, tirei algumas fotos e como estava lanchando, resolvi partilhar com os passarinhos, as pombinhas e até mesmo um cachorro que apareceu por ali.

Pude analisar que na correria, o povo tem esquecido dos animais, tanto quanto na área da alimentação, quanto do carinho que deveriam lhes dar e conseqüentemente receber a paz que proporciona por tal gesto.

Quanto ao Retiro, foi maravilhoso, como disse anteriormente e vale a pena participar, tanto que estou querendo fazer novamente.

Estar com Jesus, durante 06 dias, ordenando o nosso passado para o amor, é uma dádiva celestial.

Recebi além da cura interior, mais do que pedi, pois fui privilegiada com a Cura da Visão.

Usava óculos a bastante tempo, tanto que podem verificar pelos vídeos anteriores que usava óculos e para a glória de Deus, fui curada.

Veja, algumas fotos e o vídeo dando meu testemunho.

Ao final, após vídeo e fotos, segue explicações extraídas do site http://www.agapeterapia.com.br/, sobre o que realmente é o Retiro do Agapeterapia, que vem atraindo religiosos, leigos e demais pessoas que desejam passar por uma profunda cura interior.















Agapeterapia

É um Retiro Espiritual por Cura Interior, que está apoiado em um tripé:

- Interiorização: busca colocar a pessoa em contato com ela mesma e com sua realidade psíquica, para que possa detectar quais são suas feridas mais profundas e buscar a cura das mesmas. Para isso são utilizados os ensinos, que tem por finalidade levar a pessoa a entrar em contato mais significativo com cada fase de sua vida.

- Adoração ao Santíssimo Sacramento: toda cura que vai ocorrer é fruto da ação de Deus; na intimidade com Jesus Eucarístico, toma-se consciência de dores e de feridas profundas, sem que haja qualquer estado alterado de consciência, como por exemplo regressão, hipnose, etc. Somente Jesus é o terapeuta e a cura.

- Silêncio: Para que possa haver interiorização, a tomada de consciência das dores, sofrimentos, traumas do passado, lembranças negativas; e do que o Senhor quer curar. É necessário a reflexão, a abertura interior para que a pessoa possa ser tocada por Deus, e para isso o silêncio é fundamental.

Agapeterapia não é uma técnica psicológica que levará a um estado de consciência alterado, mas é o AMOR DE DEUS CURANDO, e para isso faz uso de algum conhecimento científico da Psicologia.

Como o Retiro Acontece?
Voltando-nos para o valor da dimensão terapêutica da fé, numa Escola de Amor , durante todo Retiro, os participantes e os organizadores permanecem reunidos em oração, escuta e abertura de coração, sob a orientação de psicólogos(as) que irão esclarecendo os participantes a respeito das fases do desenvolvimento humano desde sua concepção, atingindo todas as etapas da vida, até uma nova visão do futuro, como uma forma de ajuda para interiorização e, uma acolhida ainda maior à graça poderosa do Espírito Santo de Amor.

Parte importante neste processo é a caminhada espiritual que cada um percorre durante todo o Retiro, individualmente e em grupo, com momentos de profunda adoração ao Santíssimo Sacramento, de vigília, de interiorização e oração com a Palavra de Deus e muito louvor. Nos três primeiros Retiros já realizados, muitos frutos foram colhidos, e os testemunhos de todos os participantes são edificantes e nos incentivam a prosseguir.

Como nasceu o Agapeterapia?
Este projeto nasceu a partir de um retiro ministrado pelo casal Pascal e Marie-Laurence Parinet, em Fortaleza, na Comunidade Shalom, em novembro de 2003, do qual participamos. Psicoterapeutas da Diocese de Toulouse, na França, estão sob a orientação e acompanhamento de Dom Dominique Rey, seu bispo e fundador da Casa Diocesana Santa Maria Madalena, - da qual eles são co-fundadores -, que dá acolhimento e acompanhamento psico-espiritual aos fiéis, e cuja finalidade é indicar um caminho de libertação interior, e dar formação espiritual e pastoral a quem os procura.

Quem deve fazer o Agapeterapia?
Muitos se mostram interessados quando mencionamos este Retiro, mas os Coordenadores do Ministério de Oração por Cura e Libertação devem, juntamente com sua Equipe e com os psicoterapeutas que os acompanham, ser os primeiros interessados a experimentar esta graça, a viver estes momentos de profunda cura, certos de que a realização do AgapeTerapia - RETIRO ESPIRITUAL POR CURA INTERIOR - é muito importante e necessária, especialmente para nossas lideranças.
Mas o retiro destina-se a TODOS!





domingo, 18 de dezembro de 2011

O VALOR DE UMA DONA DE CASA


Um homem chegou em sua casa, após o trabalho e encontrou os seus
três filhos brincando do lado de fora,
ainda vestindo os pijamas

                  Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de
comida entregue em casa

                  A porta do carro da sua esposa estava aberta.

                  A porta da frente da casa também.

                  O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
                  Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.

                  A lâmpada da sala estava queimada,
             o tapete estava enrolado e
                    encostado na parede.

                  Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer,
e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas
.......espalhadas.

                  Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia
café da manhã na mesa,
a geladeira estava aberta,
tinha comida de cachorro no
chão e até um copo quebrado em cima do balcão.

                  Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.

                  Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos
brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.

                  Será que a minha mulher passou mal?


' Pensou....

                  Será que alguma coisa grave aconteceu?'

                  Daí viu um fio de água correndo pelo chão,
vindo do banheiro.

                  Lá encontrou mais brinquedos no chão,
toalhas ensopadas,
sabonete líquido espalhado por toda parte e muito
papel higiênico na pia.


                  A pasta dos dentes tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.
                  Finalmente, ao entrar no quarto de casal,
ele encontrou a mulher ainda de pijama,
na cama,
deitada e lendo uma revista.

                  Ele olhou para ela completamente confuso,
e perguntou:

   Que aconteceu aqui em casa?

                  Por quê toda esta bagunça

                  Ela sorriu e disse:

                  - Todos os dias,
quando você chega do trabalho,
me pergunta:

                  Afinal de contas,
o que você fez o dia inteiro dentro de casa?

   Bem...Hoje eu não fiz nada, FOFO!!!!

                 
Sentiu a diferença???




                  Um homem chegou na sua casa, após o trabalho,

Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor

Os amigos de Jesus, cada um vivendo e agindo de uma forma diferente, mas afinal, prevaleceu o amor.

“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.

Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constitui para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça.

Eu assim vos constitui, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda. O que vos mando é que vos amei uns aos outros.” (Jo 15, 15-17).

Espiritualidade: Ninguém segue o Senhor e se torna seu amigo, sem antes conhecê-lo, pois antes de um ministério (serviço), nós somos chamados por Deus para amá-lo e deixar-se amar.

Assim como Moisés diante da sarça ardente (cf. Ex 3,1ss), antes de recebermos uma missão (no seu caso libertar o povo dos egípcios), precisamos nos encontrar com o Senhor, deixando que ele se revele.

A intimidade (amizade) e a experiência pessoal com o Senhor precedem o serviço.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Nascimento de Jesus

Ficheiro:Worship of the shepherds by bronzino.jpg
O nascimento de Jesus retratado numa tela de 1535-40,
 pintada pelo artista florentino Agnolo Bronzino.


Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, que os romanos haviam designado para governar a Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Lucas surian , mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: Herodes morreu no ano 4 a.C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes, a quando dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exactamente, 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano.

Estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Desde o século IV, os cristãos festejam o Natal, ou nascimento de Cristo, no dia 25 de Dezembro. Esta foi uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos, adquirida pelos Romanos. A data real ainda é incerta, ver mais adiante.

A notícia do anjo Gabriel

Maria foi a mãe de Jesus. Ela e o carpinteiro José, seu marido, moravam em Nazaré, uma cidade da província da Galiléia, no norte da Palestina. O Evangelho de Lucas conta que o arcanjo Gabriel apareceu a Maria e anunciou que ela ia dar à luz o filho de Deus, o prometido Messias.

Lucas relata também que, após receber a notícia do anjo, Maria teria passado uns três meses com Isabel e Zacarias nas montanhas de Judá e que depois retornou para sua casa.

Mateus, por sua vez, traz a informação de que José, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a importante missão de conceber o Messias e se afastou de Maria, pelo que um anjo lhe pareceu em sonhos para que ele a recebesse.

 Nascimento em uma manjedoura


Algum tempo antes de Jesus nascer, Maria e José foram a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em um recenseamento. Devido a um decreto de Otávio Augusto, todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas respectivas cidades, sendo que José era de Belém.

Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia,  Maria e José encontraram abrigo num estábulo, e foi aí que Jesus nasceu. Maria fez de uma manjedoura o berço para ele.

O Evangelho de Lucas fala de pastores que, perto de Belém, viram anjos no céu e os ouviram cantar: Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paz e boa vontade entre os homens [1]. Algumas traduções da Bíblia dizem: paz na Terra aos homens de boa vontade.

Circuncisão de Jesus

Jesus foi circuncidado em casa aos oito dias.Completados os dias da purificação da mulher(40 dias para filho homem,70 dias se fosse mulher) , Jesus foi apresentado ao templo por sua família para ser apresentado à Deus, quando então foi apresentado por Simeão e Ana. Os pais do menino foram abençoados,Jesus era a própria benção

A visita dos magos do Oriente

A Bíblia também relata que vieram sábios do oriente para ver o Messias recém-nascido. A princípio perguntaram por ele na corte de Herodes. Mais tarde puderam localizá-lo, seguindo até Belém a luz de uma estrela. Trouxeram a Jesus oferendas de ouro, incenso e mirra.

Herodes pedira-lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, mas eles não fizeram isso. Herodes tomou-se de fúria e, com medo desse novo rei dos judeus, mandou que fossem mortos todos os meninos de Belém que tivessem dois anos de idade ou menos.

Um anjo apareceu a José, em sonho, e o preveniu. José fugiu então para o Egito, com Maria e o menino Jesus. Só retornaram a Nazaré depois da morte de Herodes.

Fonte:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Na foto presépio em Atenas


Jornada Mundial da Juventude

Rio começa a planejar visita do Papa Bento XVI e a Jornada Mundial da Juventude.quinta-feira, outubro 6th, 2011
Veja On Line

O Rio de Janeiro teve nesta quarta-feira o primeiro compromisso formal, com participação do estado, para organizar a Jornada Mundial da Juventude, agendada para julho de 2013.

O governo do Rio criou uma comissão composta por 30 pessoas para coordenar os preparativos do evento, que, apesar de menos badalado, tem uma previsão expressiva de público: são esperados quatro milhões de católicos e o papa Bento XVI. Mais de 10 secretarias estaduais estão envolvidas no projeto, além da Arquidiocese.

Para o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, a Igreja está atenta, em especial, a dois problemas da cidade: “Dois aspectos talvez nos preocupem. Um é como acolher os visitantes no Rio de Janeiro. O segundo é como ter facilidade nos deslocamentos”, afirmou Dom Orani.

O governador Sérgio Cabral afirmou que esse grande encontro de católicos será o principal evento no Rio durante os próximos anos. Ele, junto com o prefeito Eduardo Paes, chegou a ir a Madri em agosto deste ano, onde ocorreu a jornada.

E disse ter ficado impressionado com o número de jovens nas ruas da capital espanhola.Como governador, vi a cidade (Madri) cheia em um momento de baixa (no turismo). Tanto os hotéis de cinco estrelas quanto os de uma estrela estavam cheios. Como governador, achei que valeu a pena”, disse Cabral ressaltando o Estado laico.

O governador é católico e, para uma plateia formada sobretudo de padres, disse nesta quarta que foi “uma emoção muito grande ver aquela energia positiva cristã do bem (em Madri)”.

Sem perder a oportunidade política, o governador fez referência à série de eventos que o Rio vai abrigar, como a Copa das Confederações, em 2013, Copa do mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.

Cabral afirmou para Dom Orani que o trabalho de trazer a jornada da juventude ao Brasil começou em 2007, quando assumiu o governo do Rio. 

“Esse trabalho começou quando assumimos e olhamos a situação precária, com a imagem do Rio de Janeiro tão desfavorável interna e, sobretudo, externamente. Havia só um voo direto do Rio para o exterior e um desafio enorme para realizar os jogos Pan-americanos”, lembrou.

O governador gabou-se de o estado do Rio ter recebido, em 2010, mais investimentos nacionais e estrangeiros do que São Paulo- 18 milhões de dólares e 10 milhões respectivamente. Após evocar uma sequência de fatos positivos, disse: “Posso assumir esse compromisso sem nenhuma dúvida sobre ele.

 Faremos um grande evento. O Maracanã já estará aberto e pode ser palco de eventos”, afirmou Cabral. O governo preparará mil escolas para serem usadas durante o evento. A utilidade pode ir desde a mobilização dos jovens até uma forma de hospedagem alternativa.

O lema da jornada, anunciado pelo papa Bento XVI em agosto, será “Ide e fazei discípulos em todas as nações”. O evento acontece desde 1985 e foi instituído pelo papa João Paulo II, cujo papado foi marcado por ações voltadas para levar os jovens à Igreja católica.

O RELÓGIO DA PAIXÃO

O RELÓGIO DA PAIXÃODE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
15:00 ÀS 16:00 hs.  JESUS É TRANSPASSADO PELA LANÇA.

Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3, 16).

Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.

Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados. Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (Jo 19, 31-34).

O TESTEMUNHO DO DISCÍPULO

Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram... (Apc 1, 7)

Olharão para aquele que transpassaram (Zc 12,10). (Jo 19, 37)

O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais. Assim se cumpriu a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado (Ex 12,46). E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram (Zc 12,10). (Jo 19,37 )