
GRUPO DE ORACAO SAO FRANCISCO DE ASSIS-VAZANTE-MG C.I.C. nº 2416 “Os animais são criaturas de Deus. Deus envolve-os na sua solicitude providencial (cf. Mateus 6,26). Pelo simples facto de existirem, eles o bendizem e lhe dão glória (cf. Daniel 3,57-58). Por isso, os homens devem estimá-los. É de lembrar com que delicadeza os santos, como um S. Francisco de Assis ou S. Filipe Néri, tratavam os animais.” ―Francisco de Assis
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domingo, 28 de agosto de 2011
Vídeos da Celebração da Santa Missa - 28-08-2011
Celebração da Santa Missa organizada pelas Catequistas
A Celebração da manhã de hoje, na Igreja São Francisco de Assis, foi num clima de louvor e agradecimento, pela obra já estar quase concluída.
Tivemos o privilégio de ter uma celebração, já parte interior da Igreja, bem organizada, com pintura nova, só faltando os bancos, que inclusive, o padre Valdeci prometeu que com a próxima festa na igreja, comprará, com o dinheiro arrecadado.
Todos muito felizes, pudemos apreciar a palavra de Deus e receber a Eucaristia, ouve momentos de muita ternura, com os catequisandos e catequistas, que abrilhantaram a Celebração.
Que Deus seja louvado por essa comunidade abençoada.
Tivemos o privilégio de ter uma celebração, já parte interior da Igreja, bem organizada, com pintura nova, só faltando os bancos, que inclusive, o padre Valdeci prometeu que com a próxima festa na igreja, comprará, com o dinheiro arrecadado.
Todos muito felizes, pudemos apreciar a palavra de Deus e receber a Eucaristia, ouve momentos de muita ternura, com os catequisandos e catequistas, que abrilhantaram a Celebração.
Que Deus seja louvado por essa comunidade abençoada.
Discernimento Vocaciona l- 07 passos para o mesmo.
Estamos encerrando o mês de agosto, dedicado às vocações. Então, queremos que esse blog, seja instrumento de ajuda, àqueles que desejam ter um discernimento relacionado à sua vocação.
Eis alguns ítens, que são essenciais para essa descoberta:
1. Oração
"Senhor, o que queres que eu faça?" At 22, 10
Não é o plano que você tem para sua vida, mas sim o projeto de amizade que Jesus lhe propõe e lhe convida a realizar.
Se queres descobrir sua vocação, conversa com Jesus. Só mediante a oração poderás encontrar o que Deus quer de você.
2. Percepção
"Havia em meu coração algo como fogo ardente, aceso em meus ossos e embora fizesse esforços para afogá-lo, não podia". Jr 20, 9
Olha para tua história: Por qual caminho Deus te levou? Quais foram os acontecimentos mais importantes de sua vida? De que maneira Deus esteve presente ou ausente neles? Que pessoas concretas foram significativas para você? Por quê? Contempla o futuro: que sentes ao pensar na possibilidade de consagrar sua vida a Deus? Tens somente uma vida, que queres fazer com ela?
Tem cuidado em discernir si sua inquietude e a atração que sentes são signos de uma verdadeira vocação consagrada ou são manifestações de que Deus quer que intensifiques sua vida cristã como leigo.
Ao dar este passo poderás dizer: "Talvez Deus esteja me chamando..." "Sinto a inquietude de consagrar minha vida a Deus".
3. Informação
"Vejam como é o país e seus habitantes, se são fortes ou fracos, poucos ou muitos; como é a terra, boa ou ruim; como são as cidades que habitam, de tendas ou com muros; como é a terra, fértil ou estéril; com vegetação ou seca". Nm 13, 18-20
Os caminhos para realizar a vocação consagrada são múltiplos. Não basta querer entregar sua vida a Deus e desejar dedicar-se ao serviço de seus irmãos. É necessário saber onde Deus quer que você O sirva.
Para descobrir seu lugar na Igreja é conveniente que conheças as distintas vocações. Informe-se sobre as congregações, a espiritualidade dos sacerdotes diocesanos, sua missão e que meios querem realizá-la: educação, hospitais, orientação espiritual, promoção vocacional, missões, pregações de retiros, meios de comunicação, etc. Conhece quem são os principais destinatários de seu apostolado: jovens, pobres, sacerdotes, enfermos, crianças, seminários, pessoas maiores, etc.
Mesmo que ordinariamente quando se experimenta a inquietude vocacional se sente também a atração por uma ‘vocação específica’, vale a pena dedicar algumas horas para informar-se mais profundamente sobre essa vocação como também sobre outras. Ao dar este passo poderás dizer: "Me atrai a espiritualidade, o estilo de vida e o apostolado desta congregação". "Possivelmente Deus está chamando-me a ingressar nela".
4. Reflexão
"Si uno de ustedes quiere construir una torre ¿no se sienta primero a calcular los gastos, y ver si tiene para acabarla? No sea que, habiendo puesto los cimientos y no pudiendo terminar, todos los que lo vean se pongan a burlarse de él, diciendo: "Este comenzó a edificar y no pudo terminar". Lc 14, 28-30
A vocação é uma longa caminhada, e é para toda a vida! Por isso você não pode assumi-la sem antes haver refletido seriamente sobre você e sobre a vida que pretendes abraçar.
Descobre quais são suas capacidades e limitações. Pensa se poderás viver as exigências que implica a vocação -contando desde já com a Graça de Deus-. Ele quer que utilize sua inteligência para buscar sua vocação. Com a luz do Espírito Santo poderás descobrir o que Deus quer de você.
Ao decifrar estes sinais poderá ter certeza de seu chamado.
Ao dar este passo poderás dizer: "Creio que Jesus me chama". "Creio que, com a ajuda do Espírito Santo, poderei responder".
5. Decisão
"Te seguirei para onde quer que vás" Lc 9, 57
Descoberto o que Deus quer de ti, decida-se a segui-Lo.
Sentirás medo. Não encarar a decisão equivale a desperdiçar sua vida.
Para iniciar o caminho da vocação não espere ter certeza absoluta de que Deus lhe chama ("o contrato assinado"). A decisão é um passo na fé; num ato de confiança em seu amigo Jesus.
Ao dar este passo poderás dizer: "Quero consagrar minha vida a Deus no serviço de meus irmãos". "Quero ingressar nesta congregação religiosa". "Quero ser sacerdote".
6. Ação
"Jesus chamou-os. Mt 4, 21-22
Uma vez tomada a decisão, abandone-se! No se deixe vencer pelo medo; abandone-se sem medo.
Com sua decisão você comprometeu todos os momentos posteriores; no futuro busque como ser fiel. A única maneira de realizar o projeto de Deus é a fidelidade de cada dia.
7. Orientação Espiritual
"Levanta-te, vai a Damasco e lá te será dito tudo o que deves fazer". At 22,10
A orientação espiritual não é, na realidade, mais um passo no processo de discernimento vocacional; é um recurso que podes aproveitar em cada um dos passos anteriores.
O orientador espiritual lhe motivará a orar e a perceber os signos da vontade de Deus; lhe indicará aonde obter a informação e lhe ajudará a refletir. No momento da decisão se afastará de você para que você, frente a Jesus, livremente respondas ao Seu chamado. Sua oração e sacrifício por você alcançarão do Espírito Santo, a luz para descobrir sua vocação e a força para segui-la.
É fácil fazer-se ilusões: você poderia acreditar que é um chamado de Deus o que talvez seja só um desejo seu, ou bem poderia pensar que você não tem vocação quando na realidade Deus está lhe chamando. Converse com seu orientador espiritual para esclarecer a autenticidade de sua vocação.
Jesus Cristo, depois de ter aparecido a Paulo no caminho de Damasco, lhe disse para ir com Ananias e que este lhe indicaria qual era a vontade de Deus. No discernimento do projeto de Deus sobre você não pode prescindir da mediação da Igreja.
Descobrir sua vocação não é fácil, mas tampouco é impossível. Se com sinceridade você se pôr a buscar a vontade de Deus e realizar os passos que aqui estão escritos, creio que poderá encontrá-la.
De muitas maneiras Deus está lhe revelando a maneira como quer que colabore na instauração de seu Reino. Por isso faça uma oração, dialogue com seu orientador espiritual, , informe-se, reflexione, decida-se e atue.
Fonte:http://www.amaringar.com.br/index.php?sub=conteudo&sub_codigo=6
Passos para o Discernimento Vocacional
O que Deus propõe que eu faça na vida?
Esta é uma pergunta que abre caminho para um discernimento vocacional: Qual a vontade de Deus na minha vida? Sem muita teoria, vamos direto ao assunto. Como? Por “um estudo de caso”.
Assim imaginemos que “eu” tenha de ajudar um jovem que deseja saber se tem ou não vocação para o casamento, para a vida consagrada pelos votos ou para o sacerdócio. Esse é, portanto, um exercício do ponto de vista do acompanhante (ou agente) vocacional.
(Também aquele que está fazendo seu próprio processo de discernimento vocacional pode identificar-se nesses passos. Contudo, todo discernimento, inclusive o vocacional, deve sempre contar com a ajuda amiga de alguém “experimentado nas coisas de Deus” e capas de ajudar a enxergar melhor “suas marcas” em nossa vida!)
Começaremos com uma constatação de Santo Inácio de Loyola: Muitos, no entanto, escolhem primeiro casar-se – o que é meio – e, em segundo lugar, servir a Deus no casamento – o que é fim.
Há também muitos outros que querem, primeiramente, ter posições rendosas, e, depois, servir a Deus nelas. Deste modo, eles não vão diretamente a Deus, mas querem que Deus venha diretamente às suas afeições desordenadas. Por conseguinte, fazem do fim, meio, e do meio, fim. Assim, o que deviam ter como primeiro, colocam em último. Devemos ter, porém, como primeiro, servir a Deus (...). Assim nada me deve mover a tomar tais meios ou deles privar-me, a não ser apenas o serviço e louvor de Deus nosso Senhor e minha salvação eterna [Exercícios Espirituais, 169].
Assim, aqui está o 1º. passo que devo dar, como orientador: conversar, ouvir e sondar para perceber se há um desejo saudável de conhecer a vontade de Deus a respeito da decisão, ou, pelo contrário, se a pessoa quer – talvez inconscientemente – que Deus se decida por aquilo que ela acha interessante para si mesma.
O 2º. passo é olhar para dentro de mim mesmo (“eu”, o orientador): se um jovem, por exemplo, me procura dizendo que quer saber a vontade de Deus a seu respeito, já penso: Tomara que seja casar? Ou: Tomara que seja padre, ou irmão ou frei? Não é por aí! Devo querer apenas que a pessoa descubra o que Deus lhe põe no coração e se anime a seguir adiante no estado de vida que lhe foi inspirado. Santo Inácio não admite que eu falseie o peso e a medida, pondo-me a favor ou contra alguma possível escolha.
Possível escolha? Aí vem o 3º. passo: num ambiente de saudável realismo, que devo procurar garantir, é muito importante ter em conta que nenhuma vocação autenticamente cristã, pode estar fora dos limites indicados pela Igreja. Com o convívio e a conversa, é relativamente fácil notar um problema nesta área e fornecer elementos para que, suavemente, sem violência, a pessoa cresça em maturidade cristã, segundo o Espírito do Bom Pastor, que nunca desprezou nenhuma ovelha perdida e a todas chama.
Disto surge uma primeira atitude importante: a pessoa a quem quero ajudar tem comportamentos pouco cristãos? Age contra a justiça, contra a caridade, contra a vida, enfim, contra os mandamentos? Se sim, a primeira coisa a empreender é, apoiando-se nos bons desejos que Deus lhe dá, ensiná-la a examinar-se, a fazer um processo de conversão, dar-lhe a perceber que os dez mandamentos são positivos, libertando a nossa humanidade de “desmandos”, de “desumanizações”.
Nessa fase, como em qualquer outra, a visita e o socorro ao pobre e desvalido, bem como a inserção num grupo de serviço voluntário, só podem ser benéficos.
Mas se a pessoa já vive uma vida cristã: o que fazer? Procuro observar um segundo ponto: é uma pessoa “boazinha”, tipo camaleão, que assume a cor do ambiente, sempre desejosa de agradar, de não contrariar?
Pessoas assim muitas vezes iludem. São tão amáveis, dispostas, cooperadoras, que nem percebemos sua carência, seu desejo inconsciente de ser elogiadas, mimadas, protegidas. Estão na rota do fracasso em qualquer caminho que decidirem tomar. São ainda muito “verdes”, muito imaturas, muito centradas em si mesmas, na satisfação de suas carências afetivas.
Então é preciso paciência, esperança, respeito e atenção.
Finalmente, fechemos esse “começo de conversa” com uma observação a respeito dos muito entusiasmados e apressados. Se a pessoa estiver muito entusiasmada, também é preciso dar tempo ao tempo: (Quem acompanha) ao ver que (o/a acompanhado/a) anda consolado/a e com muito fervor, previna-o para não fazer promessa nem nenhum voto inconsiderado e precipitado... [EE 14]. Nada de decisões tomadas sem que elas sejam submetidas a uma observação serena, em que Deus seja buscado em primeiro lugar. Como diz a canção: Que nenhuma família comece em qualquer de repente!
O 4º. passo será, portanto, que eu apresente claramente ao candidato o que nosso Bom Deus quer para a humanidade. Aí vem o anúncio do Reino! (cf. Mt 10,7). Com ajuda do próprio Jesus, no seu Evangelho, vou “dando corda” à pessoa que discerne. Se ela não tem um jeito de rezar diante de uma passagem das Escrituras, vou precisar que ela aprenda algum tipo de leitura orante, de meditação ou contemplação.
O jogo das pedrinhas pode ser útil, a esta altura, quando o recurso ao Evangelho e aos gestos e palavras do Mestre é imprescindível. Chamo jogo das pedrinhas a uma leitura orante simples e saborosa:
Ponho-se na presença de Deus, pacifico-me de algum modo (quem sabe repetindo de mim para mim um refrão) e suplico a graça de bem rezar. Depois, leio (ou lembro de) um versículo. Deixo ele cair, como uma pedrinha, “lá no fundo, lá na água vida do meu Batismo, lá, onde habita o Espírito”, no santuário de mim mesmo. Ouço o ruído. Vejo os brilhos. O que ressoa. O que fulgura. E rezo o que me ocorrer diante do que me lembro, ou sinto, ou penso. Meu Pai, que vê o que faço em segredo, há de me dar a recompensa (Mt 6,6)
Para ajudar a memória, é preciso pedir ao acompanhado que anote fielmente o que foi mais importante na oração de cada dia (uma ou duas coisas só, com brevidade!), para vir partilhar bem concretamente o que o consolou e o que o desolou. Neste contraste, prestando atenção à linha das consolações, teremos clareza, eu e ele, de por onde o Espírito está soprando. São as marcas de Deus na vida desse nosso amigo...
Mas não é tão fácil reconhecer a Jesus e ao seu Reino. Simão Pedro, Tiago e João que o digam! Há quem pense que abraça a causa de Jesus – que é um projeto de vida plena para todo ser humano – mas, no fundo, abraça só a própria causa...
Por isso mesmo, o 5º. passo será que, enquanto a pessoa que discerne sua vocação vai vivendo sua vida diária e examinando-se, adquira, como horizonte e perspectiva, a vida, paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ler tão-somente a própria vida é privar-se de referência. Reler a vida, enquanto relê – na oração – a vida de Jesus produz clareza quanto ao caminho a seguir, a melhor escolha a fazer.
Chegado o momento da eleição ou reforma de vida, nos colocamos no 6º. passo. Nesse momento vale a pena insistir numa coisa: confiemos nos pensamentos que surgem no seio da consolação (não tanto nos que vêm depois!) e “reciclemos”, na oração, os que surgem na desolação, confiando-os ao Coração do Senhor, até que venha a próxima claridade. Deus age e chama através das marcas que vai deixando em nossa vida...
O 7º. passo é o momento da confirmação: pensando na própria decisão de vida, é hora de pedir que o Espírito Consolador confirme os bons desejos e propósitos. É tempo de entrar na leitura orante ou contemplação da Paixão e Morte de Cruz. É hora de confrontar os meus projetos à luz do projeto de Jesus, projeto de amor aos pequenos que incomodou os grandes, e por isso teve como conseqüência a cruz...
É o momento de verificar, em oração, qual a minha disponibilidade para o serviço, para o amor-doação. Sem essa condição é impossível ser verdadeiramente discípulo de Jesus (cf. Jo 13,1-17).
Por isso a participação em alguma comunidade eclesial é fundamental para ajudar a entender a própria vocação. Na comunidade “afinamos nosso coração” para a necessidade do irmão e da irmã, de modo especialíssimo aqueles que não têm voz nem vez na sociedade (cf. Mt 25, 31-46).
Desse modo, aberto às necessidades do mundo e dos irmãos e irmãs, poderemos encontrar nossa verdadeira vocação cristã no casamento, na vida consagrada pelos votos ou no sacerdócio ministerial!
Esse artigo é uma síntese do capítulo IX de R. PAIVA, SJ. O Discernimento: pessoal, em família, em comunidade e vocacional. 2ª. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
Fonte: http://www.lanteri.org.br/htm/paspaodivo.htm
Fonte: http://www.lanteri.org.br/htm/paspaodivo.htm
sábado, 27 de agosto de 2011
A mulher tem a missão de santificar o mundo
Entrevista com Maria Emmir Oquendo Nogueira
Co-fundadora e formadora geral da Comunidade Shalom
Por Gigliola Sena e Maria Auristela
Shalom Maná: Você tem ministrado o curso “Mulheres, minhas irmãs”, que tem sido bastante procurado. Como nasceu a idéia desse curso e do que ele trata?
Emmir: O curso nasceu de muitas mulheres, minhas irmãs, que me pediam orientação e me perguntavam o que fazer nessa ou naquela situação das suas vidas como mulheres. Comecei então um programa na rádio Assunção falando sobre as mulheres da Bíblia. Infelizmente, estou sem tempo de continuar esse programa; mas é meu sonho – e acho que isso foi uma inspiração de Nossa Senhora – aprofundar esse tema na rádio, em artigos, talvez em livro, e fazer encontros no Brasil inteiro sobre isso, para que as mulheres tenham consciência do papel delas na Igreja, na família, na sociedade e consigo mesmas, as mulheres que Deus criou.
Tudo isso começou depois da minha consagração a Nossa Senhora. E eu sonho, e me coloco como instrumento de Deus e de Maria, para que as mulheres possam se comportar, se vestir, rezar, ser esposas, mães, celibatárias, aquela pessoa na sociedade, na família e na Igreja que Nossa Senhora seria e que Deus quer que ela seja. Então, assim surgiu o curso, e ele é parte de algo muito maior, eu creio, que Deus deseja fazer. E se não fizer através de mim, vai fazer através de outra pessoa, segundo a vontade dele.
Como você vê a importância e o papel da mulher neste terceiro milênio?
O mundo foi consagrado a Nossa Senhora já na década passada e João Paulo II renovou essa consagração às portas do terceiro milênio. O papel da mulher no terceiro milênio, especialmente no Brasil, é um papel santificador. Por ser esposa do Espírito, que é o santificador, a mulher tem de estar a serviço da santificação do mundo; da santificação das outras mulheres, dos homens, das crianças, dos pobres, dos ricos, de todos.
A mulher, que entende o papel de Nossa Senhora de esposa do Espírito, une-se a ela nesse desejo de colaborar para a santificação do mundo, seja através do sacrifício silencioso pessoal, ou em qualquer atividade, seja através do socorro aos pobres, do seu trabalho, na família, santificando o mundo pelo serviço.
Vejo que esse é o papel da mulher e, como eu disse, especialmente no Brasil, onde o sensualismo tem deformado tanto o rosto de Nossa Senhora no rosto de cada mulher.
Você acha que, nesse terceiro milênio, a mulher vai invadir mais os meios seculares e estar mais à frente em todas as áreas: social, política...?
Não sei. Não sei nem se é importante estar à frente de alguma coisa. Sei que o importante é ser santo. Esteja onde estiver, seja como for. O importante é fazer a vontade de Deus, que sejamos santas e cumpramos o projeto de Deus, e o seu projeto é a santificação do mundo.
Na sua opinião, quais os maiores desafios que as mulheres de hoje enfrentam?
Ser santa. Em qualquer época, em qualquer lugar, o maior desafio, tanto para a mulher quanto para o homem é a santidade. E vejo que é um desafio sobretudo para a mulher, tão fortemente assediada pelo consumismo, pelo sensualismo, por um romantismo mentiroso que não leva ao amor.
O desafio de santidade é muito maior quando o mundo inteiro faz exigências e leva a mulher a se centralizar em si mesma.
Então, é preciso ter muito o coração em Deus, os olhos em Jesus, para cumprir o maior desafio: ser santo. E ser santo quando você tem uma família estruturada, vive num ambiente saudável e harmonioso, está numa situação que favorece a santidade, é mais fácil. Mas eu diria que, no Brasil hoje, estamos numa situação que desfavorece a santidade. As pessoas, especialmente as mulheres, são levadas a centralizar-se em si mesmas, por um lado, e por outro lado a dispersar-se na superficialidade, nas futilidades, nas coisas passageiras. Isso é um grande risco e dificulta a caminhada para a santidade.
Nesse papel de santificadora, você poderia citar algumas mulheres que poderiam nos iluminar?
Madre Teresa de Calcutá, claro, ninguém esperava que eu dissesse outra coisa mesmo; Irmã Dulce e Ivete, uma senhora de Uganda, que conheci em Roma. Ela sustentou a família durante um massacre em Ruanda e hoje anda pelo mundo inteiro pregando o evangelho do perdão. Essas três mulheres marcaram minha vida, me impressionam imensamente e, quando eu crescer, gostaria de ser como elas. [risos].
Nas mulheres com quem você convive, quais as virtudes que você mais admira?
A santidade, a humildade, o silêncio.
Já que enveredamos por sua vida pessoal, existe uma curiosidade da qual não podemos fugir: como você consegue conciliar seu apostolado de co-fundadora, formadora geral da Obra Shalom, escritora... e seus empenhos familiares de esposa e mãe?
Não preciso conciliar, porque essas coisas são uma só. Todo mundo me faz essa pergunta e eu sempre gosto de explicar isso. Não existe oposição: meu apostolado de um lado, minha missão de outro, minha família de outro, eu de outro. Não. Tudo isso é uma coisa só, é o que eu sou.
Uma das coisas que Nossa Senhora me ajuda muito é na administração do tempo. Meu tempo não pertence a mim, mas a ela, a Deus. E quando tenho dificuldade, porque num determinado dia tenho dez coisas para fazer e só há tempo para cinco, então, peço a Nossa Senhora que ela administre meu tempo para a glória de Deus e cuide da minha agenda. É impressionante como tudo se resolve. Dessas cinco atividades para as quais não há tempo, ou a pessoa desiste, ou percebo que não é necessária, ou pode ficar para outro dia.
E não existe conflito entre família e apostolado. Uma das grandes descobertas na minha vida foi a de que tudo é uma coisa só. Isso me trouxe muita paz interior e unificação, porque tudo é missão, é Jesus vivendo em mim.
Nosso problema de tempo, às vezes, é que começamos a ser divididos interiormente, como se as coisas se opusessem, e elas não se opõem quando tudo é de Deus. Não existe uma divisão quando o dono é um só.
O que você gosta de fazer nas suas horas de lazer?
Gostei dessa palavra: “horas” de lazer, é muito interessante [risos].
O que eu mais gosto de fazer nos meus momentos de descanso é ler. Esse é o meu lazer predileto.
Depois disso, gosto de estar com minha família, de almoçar com meus pais, com meus irmãos, com meus filhos e marido, com a Comunidade, naquelas refeições demoradas, nas quais conversamos muito. É uma coisa que, infelizmente, o fast food está tirando de nós. Conviver é um grande lazer.
Emmir, gostaria agora de voltar ao tema de Nossa Senhora. No começo da entrevista você falava da consagração a Maria segundo São Luís Grignion de Montfort, da qual você é uma grande incentivadora. O que a leva a isso?
A consagração a Nossa Senhora, segundo o método de São Luís Grignion de Montfort, mudou minha vida. E é isso que me leva a incentivar todas as pessoas que eu posso a fazer essa consagração.
A segunda razão, não menos importante, foi que, poucos dias antes de morrer, o Ronaldo me disse: “Encontrei o caminho certo, reto, curto para chegar a Deus”. Pensei que estivesse falando de Santa Teresinha, mas ele foi ao quarto dele e buscou o livro da consagração total a Nossa Senhora segundo São Luís Grignion de Montfort. Era um livro que eu já conhecia, mas naquele momento vi Deus, através do Ronaldo, indicando-me um caminho que poderia me levar realmente à salvação.
Não sou uma pessoa naturalmente simples; devido a características da personalidade, complico um pouco as coisas, e essa consagração salvou-me de mim mesma, das minhas manias, de centralizar tudo em mim, de pensar que eu poderia ser ou fazer alguma coisa... e coloquei tudo nas mãos de Nossa Senhora. Minha vida mudou completamente. E vejo os frutos na minha vida pessoal, na minha vida familiar. Por isso eu insisto e, se pudesse, escreveria uma revista inteira sobre isso.
Para uma pessoa que ainda não descobriu Nossa Senhora, o que você recomendaria?
Às vezes as pessoas são influenciadas por algumas idéias erradas sobre Nossa Senhora, e eu tenho certeza de que se a conhecessem melhor, a amariam bem mais.
Então, eu recomendaria que você fale com ela. Se você precisa descobri-la, fale com ela como falaria com sua mãe. E se você não conseguir, reze a Ave-maria bem devagar, pedindo a Nossa Senhora a graça de poder rezar com o coração, de poder estar junto dela e descobri-la como mãe.
Descobrir Nossa Senhora é uma graça que devemos pedir sempre a Jesus: “Ajude-me a descobrir sua mãe, dê-me os sentimentos que você tem por ela”. Isso vai ajudar você, porque é uma graça imensa, e Deus, certamente, deseja dá-la a todas as pessoas.
Estamos completando 20 anos de Obra Shalom. O que você tem a dizer sobre Nossa Senhora nessa história?
Você quer começar outra entrevista, não é? [risos]. Eu até sugiro que na Shalom Maná haja um artigo sobre isso. Lembro que há alguns anos escrevi um artigo sobre Nossa Senhora e a vocação shalom, no qual eu falava da Rainha da Paz, Esposa do Espírito e Porta do Céu.
Eu, realmente, nem tenho como falar. Porque Nossa Senhora sempre esteve presente; presente do jeito dela. Mas, espero que nós, da Obra Shalom, nunca percamos o amor por Nossa Senhora, e também que possamos crescer e aprofundar o conhecimento sobre ela, a espiritualidade mariana.
Nesses 20 anos Nossa Senhora foi para nós apoio, consolo, direcionamento, caminho. Mas às vezes me dá a impressão de que Jesus deseja que a conheçamos melhor e amemos mais de maneira comunitária.
Gostaria de ressaltar a grande graça de Deus, quando, por iniciativa dele mesmo, conhecemos Nossa Senhora como a Porta do Céu e tem sido para nós um grande presente e consolo de Deus conhecermos os ícones de Nossa Senhora; os vários ícones que foram fazendo parte da nossa espiritualidade, como a Mãe da Ternura, a Porta do Céu e outros ícones que, graças a Deus, nossos irmãos começam já a pintar, expressando Nossa Senhora como ela se revela a nós, no Shalom.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
A importância do tempo
"Falta de tempo é a desculpa da falta de método" (Heus)
O melhor presente é o tempo Presente; então, é preciso aproveitá-lo bem. Mas há uma ciência em aproveitar o tempo. Não se trata de correr ao fazer as coisas, mas de não desperdiçá-lo com coisas sem sentido.
Para viver bem é preciso saber usar bem o tempo; é nele que construímos a nossa vida. Cada momento de nossa existência tem consequências nesta vida e na eternidade. Por isso, não podemos ficar "matando o tempo"; pois seria o mesmo que estar matando a nossa sua vida aos poucos.
Na verdade, o tempo presente é a única dádiva que nos pertence; o passado já se foi, e o futuro a Deus pertence.
Para viver bem é preciso saber usar bem o tempo; é nele que construímos a nossa vida. Cada momento de nossa existência tem consequências nesta vida e na eternidade. Por isso, não podemos ficar "matando o tempo"; pois seria o mesmo que estar matando a nossa sua vida aos poucos.
Na verdade, o tempo presente é a única dádiva que nos pertence; o passado já se foi, e o futuro a Deus pertence.
Viva intensamente o presente. Tenha sempre em mente o seguinte: a pessoa mais importante é essa que está agora na sua frente; o trabalho mais importante é este que você está fazendo agora; o dia mais importante da vida é este que você está vivendo hoje; o tempo mais importante é o agora. Alguns me perguntam como consigo fazer tantas coisas; a resposta é simples: não perder tempo e há tempo para tudo que é importante ser feito. É claro que precisamos priorizar as atividades.
Viver é como escrever um livro cujas páginas são os nossos atos, palavras, intenções e pensamentos.
Viver é como escrever um livro cujas páginas são os nossos atos, palavras, intenções e pensamentos.
As coisas pequenas, mas vividas com amor, assumem um valor elevado, enquanto muitos momentos aparentemente brilhantes são comparáveis a bolhas de sabão! Abrace com toda força as oportunidades que você tiver para crescer nos estudos e numa profissão. As chances que a vida nos dá não são muitas; e se você não aproveitá-las bem, pode chorar mais tarde.
Nunca fique sem fazer nada; ainda que você esteja desempregado ou de férias; pois sabemos que "mente vazia e desocupada é oficina do diabo". Descansar não quer dizer ficar sem fazer nada; é mudar de atividade. Mesmo no campo ou na praia de férias você pode fazer algo que o descansa e que é útil.
Se fizermos as contas, veremos que todas as manhãs são creditados para cada um de nós 86.400 segundos; e todas as noites o saldo é debitado como perda e não é permitido acumulá-lo [saldo] para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia anterior se evaporam.
Se fizermos as contas, veremos que todas as manhãs são creditados para cada um de nós 86.400 segundos; e todas as noites o saldo é debitado como perda e não é permitido acumulá-lo [saldo] para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia anterior se evaporam.
Não há volta. Você precisa aplicar, vivendo o presente, o seu depósito diário. Invista, então, no que for melhor, em bens definitivos e não fugazes. Faça o melhor cada dia.
Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano. Para perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente. Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de jornal semanal.
Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano. Para perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente. Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de jornal semanal.
Para perceber o valor de uma hora, pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar. Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o ônibus. Para perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente. Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que conquistou a medalha de ouro em uma Olimpíada.
Lembre-se: o tempo não espera por ninguém. O dia de ontem é história. O de amanhã é um mistério. O de hoje é uma dádiva. Por isso é chamado "presente"! Não deixe que o tempo escorra por entre os dedos abertos de suas mãos vazias; segure-o de qualquer maneira para que ele vire eternidade.
Por que esperar amanhã para viver? O presente está cheio do passado e repleto do futuro. O bom aproveitamento do dia de hoje é a melhor preparação para o dia de amanhã. O tempo é sagrado, porque o evento da salvação se inseriu no tempo histórico.
Por que esperar amanhã para viver? O presente está cheio do passado e repleto do futuro. O bom aproveitamento do dia de hoje é a melhor preparação para o dia de amanhã. O tempo é sagrado, porque o evento da salvação se inseriu no tempo histórico.
Mas é preciso ter uma noção correta do uso do tempo. Alguns pensam que "tempo é dinheiro", e não conseguem parar. Não é assim.
Emmir Nogueira, tem uma bela reflexão baseada em Jacques Phillippe, autor de "Liberdade Interior", (Ed. Shalom, 2004), que ensina-nos que há dois tempos: um exterior, contato pelo relógio, e outro interior, contado pelo amor. Transcrevo aqui uma reflexão desse livro:
"O tempo exterior é o tempo do fazer, do trabalhar, estudar, produzir, produzir, produzir. É o tempo das horas marcadas, das agendas lotadas, dos compromissos importantes e inadiáveis.
É o tempo que estressa, que envelhece, que desgasta, que irrita. Tempo que me fecha em mim mesmo, que me leva a pensar mais em mim do que nos outros, tempo de receber, de acumular. Tempo de usura."
"O tempo interior é o tempo de ser, do trabalhar com gratuidade, do estudar com extasiamento, do produzir para o bem de todos, ainda que me "prejudique". É o tempo que esquece o relógio diante da necessidade do outro. Tempo das agendas que sempre cabem mais uma horinha, tempo dos importantes e inadiáveis compromissos com a vontade de Deus."
"Tempo interior é o tempo que pacifica ao ser doado, tempo que rejuvenesce porque tudo espera, tempo que refaz porque tudo crê, tempo paciente que tudo suporta. É tempo que me abre para o outro e para as boas surpresas de Deus, tempo de dar, tempo de partilhar. Tempo de gratuidade. É aquele tempo que se chama "paciência histórica". Tempo que sabe que Deus tem o comando de tudo. Tempo que não se apressa em julgar e que se recusa a imprimir sentenças."
"Tempo interior, é tempo de quem ora. É tempo de amor registrado pelos relógios da eternidade, sem ponteiros, sem dígitos. Tempo que sempre sobra. É o tempo em que Deus vive. Tempo que se partilha com Ele, carregado dos seus segredos de amor. Tempo que "guarda tudo em seu coração", que se submete inteiramente à vontade de Deus. Tempo sempre sim. Tempo-sim a Deus e ao irmão. O tempo da eternidade vivido no tempo que se chama hoje."
Usamos tanto a palavra URGENTE, que ela perdeu a sua força. O que é urgente, de fato? As nossas correrias? Não. Urgente é saber perguntar: qual o sentido de tudo o que estou fazendo? O mais urgente é saber agradecer a Deus o nascer do Sol que se repete a cada dia; urgente é o relacionamento com os filhos, o abraço na esposa, saber gastar o tempo com os outros... não se esquecer de viver a vida.
As pessoas não se tornam grandes por fazerem grandes coisas. Fazem grandes coisas por serem grandes. Para ser grande é preciso, pacientemente, construir-se a cada dia.
Prof. Felipe Aquino
Editora Cléofas
Silvia no grupo de Oração São Francisco de Assis
No grupo de oração, quase não fizemos filmagens, porém, é bom que a gente deixe registrado, as pessoas que fazem parte da vida do grupo de oração.
Hoje, colocamos vídeos da Silvia, uma das que ajudou desde o início no grupo e assim, podemos destacar a importância de cada tijolinho que somos nós, em prol da conversão do povo de Deus.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Carisma Franciscano
Quando se fala de Carisma, antes de qualquer outra coisa, deve-se necessariamente reportar a São Paulo (1Cor 12-13), a partir do qual se pode estabelecer que os carismas são dons do Espírito Santo conferidos aos eleitos, ou seja, aos batizados, para que a Igreja, ao longo dos tempos, possa eficazmente realizar a sua finalidade principal: levar os homens à salvação e ser uma presença clara e atuante de Jesus Cristo no mundo.
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Assim sendo, cada batizado possui a capacidade para ser transformado em instrumento do e pelo Espírito Santo, para cumprir uma tarefa específica na manifestação do Reino de Deus e edificação/ atualização da vida de sua Igreja, em tempos determinados, atendendo a necessidades determinadas do povo de Deus.
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Em certos momentos da história da humanidade, o Espírito suscita pessoas específicas para, por meio de uma profunda experiência com Deus, trazer vida nova para a sua Igreja e para o mundo, relembrando-os de algo esquecido ou chamando sua atenção para um aspecto novo ou negligenciado de sua caminhada.
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O convertido consegue fazer com que o grupo participe de seu carisma pessoal que, desde este momento, passou a ser meta e orientação para o próprio grupo. O convertido transforma-se em referencial para toda uma geração de seguidores, converte-se em fundador de toda uma maneira própria de ver o homem e o mundo.
É nesta dinâmica que se dá e que se deve procurar apreender a experiência pessoal de São Francisco de Assis, que culmina na gênese e na construção do Carisma Franciscano.
Frei Carlos Guimarães de Almeida, OFM Conv
http://brasilfranciscano.blogspot.com/2008/12/carisma-franciscano.html
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Vídeos Diversos - Meios para evangelizar
O Senhor tem despertado em nós, um desejo de evangelizar também através da internet. Assim, criamos o blog com o principal objetivo de levar a palavra de Deus a todos, seja nos seus lares, no seu local de trabalho ou onde quer que esteja manuseando um computador.
De uma forma simples, sem recursos, temos utilizado os meios que temos para chegar ao coração do povo de Deus.
É o que podemos no momento oferecer. Deus tem nos dado as oportunidades de fazê-lo. O blog só tem três meses de existência, a nossa experiência ainda é pequena, mas vamos indo, pela fé.
Então, vamos mostrar mais alguns vídeos, entre eles os da Comunidade Shalom e digo para vocês, que comunidade maravilhosa. Essa comunidade é uma benção.
Estive no Retiro Curados para Amar e permitiram que filmássemos nos intervalos e algo a mais do próprio Retiro.
Estive no Retiro Curados para Amar e permitiram que filmássemos nos intervalos e algo a mais do próprio Retiro.
Foi sensacional, rimos muito, brincamos de uma forma maravilhosa. Aqueles que servem com amor só podem ser o próprio amor.
GRUPO DE ORACAO SAO FRANCISCO DE ASSIS-VAZANTE-MG: A Comunidade Shalom tem feito um excelente trabalho em prol da evangelização.
A Comunidade Shalom tem feito um excelente trabalho em prol da evangelização.
Vamos então, dando sequência sobre o Retiro"Curados Para Amar", divulgando essa prestação de solidariedade que faz a comunidade shalom, que por amor a Deus e ao Evangelho tem traz uma grande contribuição para a vida dos cristãos, presenteando através de Deus, com a cura interior.
Podemos até dizer que a gente toma um banho de luz, um banho de misericórdia onde vai sendo lavado tudo que existe de ruim dentro de nós e que precisa ser retirado.
Diríamos até que é descongelado o nosso passado e ordenado para o amor.
Na sociedade, podemos perceber que o pior doente é aquele que não se acha doente.
Há inúmeros casos de servos doentes interiormente na nossa Igreja e que não percebem e exatamente por isso ocorre tantos dissabores e mal entendidos.
Comece a refletir sobre a sua vida, será que não está na hora de fazer a experiência do Curados para Amar? Pense nisso.
Essas são fotos que tiramos. E que agora postamos para que você possa deixar Deus falar contigo.
Podemos até dizer que a gente toma um banho de luz, um banho de misericórdia onde vai sendo lavado tudo que existe de ruim dentro de nós e que precisa ser retirado.
Diríamos até que é descongelado o nosso passado e ordenado para o amor.
Na sociedade, podemos perceber que o pior doente é aquele que não se acha doente.
Há inúmeros casos de servos doentes interiormente na nossa Igreja e que não percebem e exatamente por isso ocorre tantos dissabores e mal entendidos.
Comece a refletir sobre a sua vida, será que não está na hora de fazer a experiência do Curados para Amar? Pense nisso.
Essas são fotos que tiramos. E que agora postamos para que você possa deixar Deus falar contigo.
A Comunidade Shalom ministrou mais um Retiro com o Tema: "Curados Para Amar"
Estamos divulgando alguns vídeos, com os participantes do último retiro realizado pela Comunidade Shalom, onde as pessoas que nos prestigiam verificando o blog, poderão notar no semblante dos participantes, a alegria de serem livres.
Queremos também, que você faça parte desta festa, tomando a iniciativa de buscar mudanças efetivas na sua vida e um dos meios mais eficazes é esse, o Retiro" Curados para Amar". Observe os vídeos.
Augusta e Cida Moreira no Retiro Curados Para Amar - Comshalom
A Cura Interior é a cura da alma.Na verdade, quando ela ocorre somos capazes de olhar para o nosso passado, sem dor. Ocorre que ordenamos tudo para o amor.
Neste final de semana, eu e Cida Moreira, tivemos a oportunidade de fazer o Retiro Curados para Amar, da Comunidade Shalom, em Belo Horizonte.
Foram momentos inesquecíveis, onde pudemos voltar a nossa história de vida, desde a concepção e deixar Deus agir na nossa existência.
Fomos agraciadas com curas maravilhosas que o Senhor nos proporcionou e mais, pudemos perceber o quanto ele nos ama.
A equipe se consumiu de amor, para proporcionar um Retiro na presença do pai amoroso, doando-se totalmente.
Augusta Moreira dos Santos
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Vocação é necessário: Chamado-Resposta-Missão-Agosto mês dedicado às vocações
Para poder entender a vocação de Jesus é preciso acreditar na confissão que proclama a Carta aos Filipenses 2,6-8:
"... Jesus Cristo tinha a condição divina, e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruzl"
Em verdade Cristo, na sua condição divina, tinha por direito todas as prerrogativas divinas. Mas, feito homem, renunciou a essas prerrogativas divinas e adotou a condição humana partilhando todas as fraquezas dessa condição humana, exceto o pecado. Isto tem grandes consequências, pois Cristo, sem deixar de ser Deus, ao assumir a condição humana, Ele tem que percorrer os mesmos caminhos de todo ser humano.
Jesus não nasce sabendo tudo, pelo contrário, tem que aprender como qualquer criança, jovem ou adulto, a também descobrir sua vocação.
• Jesus, como homem, discerne também sua vocação
Dos 33 anos da vida de Jesus, 30 aconteceram na normalidade de qualquer outro (Lc 3,23). Jesus vai a se batizar por João Batista como um fiel a mais, aí se manifestou o Espírito Santo, que lhe conduz ao deserto. Aí Jesus verdadeiramente discerne sua vocação escutando o chamado do Pai, sofrendo as tentações...
E Jesus inicia sua vida pública na sinagoga de Nazaré, sua cidade, anunciando sua missão libertadora.
"Foi entregue a Jesus o livro do profeta /saías; abrindo-o, encontrou a passagem onde está escrito: 'O Espírito do Senhor está sobre m/m, porque E/e me ungiu para evangelizar os pobres; envio u-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor'. Fechou o livro e começou a dizer-lhes: hoje se cumpriu essa passagem da Escritura que vocês acabam de ouwr"(Lc 4,17-21).
Jesus assume todas as consequências do Sim
Veja como Cristo viveu e assumiu a sua missão. Veja como disse Sim ao Pai até a morte, e morte de cruz. Veja como não foi fácil:
"Jesus prostrou-se com o rosto em terra e orou: Meu Pai, se é possível, afasta de m/m este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres"(m. 26,39).
"Cristo, nos dias de sua vida terrestre, apresentou pedidos e súplicas, com veemente clamor e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte; e foi atendido por causa da sua submissão. E embora fosse Filho, aprendeu, contudo, a obediência pelo sofrimento''(H b 5,7-8).
Jesus assume todas as consequências de sua missão, sendo coerente com aquilo que pregou.
"Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pêlos amigos".
Jesus morreu como o grão de trigo debaixo da terra (Jo 12,24), para dar frutos, para dar vida:
"Eu vim para que tenham vida e a vida em abundância''(Jo 10,10).
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