Hoje, fui invadida pelo imenso amor do Senhor. Vendo pela TV Canção Nova, Mauro, um filho de Deus que era travesti e que foi alcançado em Casa, pela misericórdia do Senhor.Ele, mesmo sem entender, sentiu algo diferente dentro dele. Depois recebeu de presente de seu irmão, um quadro da Divina Misericórdia.
As leituras bíblicas, deste segundo domingo da Páscoa giram em torno da misericórdia, começando com a oração de abertura repetida no Salmo, e culminando na passagem do Evangelho em que Jesus apareceu aos discípulos no Cenáculo, mostrando-lhes as mãos e seu lado traspassado.
O fundamento teológico da devoção ao Coração de Jesus é o Seu Coração traspassado pela lança, do qual brotaram sangue e água; esse sangue que regenera a vida da graça, e a água que purifica de nossos pecados.
Quando contemplamos a imagem de Jesus misericordioso, percebemos que Ele se mostra com o Coração traspassado, surgindo dois raios: um vermelho, que simboliza o sangue derramado, e o outro branco, que simboliza a água que nos purifica no nosso Batismo.
Eu, particularmente, contemplo muito, a imagem de Jesus misericordioso. Por incrível que pareça, olhando para a imagem dele, me sinto confortada. Disse para uma Madre, que aquela imagem de Jesus misericordioso é tão nítida e tão real, que muitas vezes converso com ela. E sinto que Jesus lá no céu
aproxima-se de mim e graças são derramadas. O retrato falado de Jesus, me atinge. Não adoro o retrato, mas através dele JESUS chega até a mim e nos comunicamos. Ele vem do céu até o meu interior e me envolve, me ampara, me acolhe.
Podemos voltar à primeira leitura do dia que nos faz um convite especial, pois a misericórdia do Senhor foi derramada em plenitude nos apóstolos e na multidão dos fiéis.
A primeira leitura, mostra com precisão que Cristo não morreu em vão. Que ao morrer ele enviou da parte o pai, o Espírito Santo prometido. E podemos ver a mudança real deles na própria palavra de Deus: At:4,32-35;
“A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum. Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do
Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça. Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas, e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade”.
Meus irmãos, fico aqui pensando, está na hora de contemplarmos de verdade esse texto e deixar que ele encarne na nossa vida, nos curando de toda insegurança, de todo medo, de toda rejeição, de todo apego.
Neste novo tempo, onde o Papa dá uma grande abertura aos autênticos carismas que envolvem as Novas Comunidades, prestemos atenção à tudo o que o Senhor nos fala e deixemos a misericórdia do Senhor nos envolver.
“Pai, que eles sejam um como nós somos um”. João 17 é uma prova de amor de Jesus a todos nós. Ele declara ao pai o amor pelos discípulos, e a todos que o seguirão, rogando pela unidade.
Assim, meus irmãos, neste domingo da misericórdia, peçamos ao Senhor a graça de sermos unidos e, que possamos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
“Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti”.
Portanto, entendemos que quando a misericórdia nos envolve, somos transformados no dia a dia.
Jesus eu confio em vós.
Augusta Moreira dos Santos
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