Cura entre gerações (Pe. Rufus e Pe. Robert DeGrandis)
“Aos poucos fui percebendo que as causas dos nossos problemas podem estar relacionados com fatos que aconteceram até muito antes de nossa concepção. Antes mesmo de estarmos existindo – por causa de coisas que aconteceram com nossos pais, avós, bisavós…
Você pode estar perguntando: como algo que aconteceu há um século, dois séculos atrás pode me afetar hoje? E a origem está na Doutrina Católica do pecado original. Porque os nossos pais pecaram contra Deus, o seu pecado – não o seu pecado, mas as conseqüências do seu pecado – foram transmitidas de geração a geração.
Não porque Deus está com raiva da gente, com ira, mas Deus permite que as conseqüências do nosso mal tenham seu efeito.
Mesmo fisicamente as doenças podem ser transmitidas de geração a geração muito mais de forma emocional, espiritual, diabólica são transmitidas.
Foi especialmente nos últimos três anos que compreendi com clareza a importância da oração pelos ancestrais e pela árvore de família. Porque nos últimos três anos eu dei muitos retiros na Europa Central – Alemanha, Áustria; países que viveram sob o domínio comunista: a Croácia, Jordânia; e eu percebi nestas pessoas quando vinham para aconselhamento, tinham pelo menos um ancestral que tinha sido morto na guerra ou tinha tido um ancestral que tinha assassinado uma pessoa.
Esta é a realidade na Europa cristã, na Europa católica; banhada em sangue de milhões de pessoas. Que continente triste! E eu estou também convencido, depois de ter ouvido tanta coisa no ano passado, neste ano, que também que o Brasil mais precisa, é não somente a cura e libertação das práticas ocultas que se faz hoje, mas a cura das práticas ocultas feitas pelos nossos ancestrais.
Eu sei que muitos não acreditam que isto possa acontecer, eu mesmo sou muito intelectual, muito racional, não acredito nas coisas simplesmente porque alguém me disse, mas sou forçado a aceitar estas coisas baseado nas evidências. Sei também que o que estou dizendo para vocês são más notícias! Mas a boa notícia é que Jesus veio para nos curar não somente no presente, mas também no passado. Não somente no nosso passado individual, mas no nosso passado de geração.
* Padre Rufus é sacerdote na Arquidiocese de Bombaim, Índia. Estudou Filosofia, Teologia e Sagrada Escritura em Roma, onde foi também ordenado em 1956. É doutorado em Teologia Bíblica. É professor de Sagrada Escritura em cursos de pós-graduação em vários Institutos Teológicos Pontifícios. É também presidente da Associação Internacional para o Ministério de Libertação e vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas.
CURA ENTRE GERAÇÕES: (Pe. Robert DeGrandis)
“Pontos a ponderar” – (Citados no livro)
- O estado emocional dos pais afeta o embrião no útero;
- O simples afastamento de uma dor não curada mantém-na “enterrada viva”;
- A dor emocional pode ser passada adiante pela linha de família;
- Uma pessoa pode carregar feridas mais velhas do que ela própria;
- Podemos herdar fraquezas de nossos ancestrais – essas fraquezas podem ser identificadas e curadas;
- Há razões psicológicas para a cura entre gerações;
- No inconsciente pessoal, resumimos experiências de membros ancestrais de nossa família;
- Conflitos não resolvidos parecem ser passados através das gerações;
- O purgatório e a oração pelos mortos são conceitos centrais na cura entre gerações;
- O mal do oculto pode ser passado através das gerações;
- Ao recebermos desamor, somos feridos. Ao darmos desamor, paralisamos;
- Todas as crianças mortas / abortadas precisam de um nome. As mulheres, muitas vezes, sabem intuitivamente, o sexo de seus filhos abortados, naturalmente ou não;
- A criança que nasce depois de um aborto, provocado ou não, pode carregar a culpa da mãe. Mulheres que abortaram, freqüentemente precisam de libertação;
- O batismo das crianças ajuda a proteger o bebê contra o mal que vem das gerações;
- A brutalidade pode ser passada gerações abaixo;
- O perdão é o caminho para a cura. O perdão é um processo de toda a vida;
- Podemos tanto ser prejudicados como ser ajudados por aqueles que morreram;
- Somos chamados a interceder por nossas famílias.
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