No evangelho de Lucas, capítulo 15 há uma parábola que fala sobre um pai muito rico que possuía muito bens. Num determinado dia o seu filho mais moço pediu a sua parte da herança , o seu pai como o amava muito, repartiu os bens e deu a parte dele.
Então o filho arrumou suas coisas e foi embora para um país distante, onde viveu uma vida de pecado e gastou tudo o que tinha, o moço então começou a passar necessidade e fome e voltou para casa querendo ser tratado não como filho mas como empregado pelo menos para ter alimentação, visto que no seu íntimo sabia que não merecia o amor do pai.
Que o pai é bom e generoso já sabemos. Mas hoje vamos meditar não sobre esse filho arrependido e consciente dos seus erros, mas sim ao irmão dele.
O irmão dele, vendo o acolhimento do seu pai, a festa que ia fazer, o novilho gordo que ia matar, ficou indignado.
Mesmo porque o pai nunca lhe fez mimos, o pai nunca lhe fez uma festa e ele sempre trabalhou junto com ele, sendo fiel em todas as circunstâncias.
O pai tenta lhe explicar e lhe diz: “Meu filho, tudo o que é meu é seu.”
E nós nos colocando no lugar desse filho indignado, podemos até dizer a Deus, Senhor, tenho trabalhado tanto tempo no grupo de oração, tenho te servido na Igreja e nunca fui reconhecido por isso. Tenho te pedido a tanto tempo isso ou aquilo e nunca me deste. E o Senhor então responde: Tudo o que é meu é teu.
É como se ele dissesse, meu filho, você é diferente. Te conheço, como conheço também o seu irmão. Para ele aprender a viver, deixei ele seguir o seu caminho como queria e hoje, aprendeu com os erros e retornou para casa como um novo homem.
Quanto a você... Deixe Deus te falar, o porquê, essa história continua não no papel, mas na sua vida hoje...
Augusta Moreira dos Santos
Comunidade São Francisco de Assis
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