Como discernir a vocação – Parte II
Como discernir a vocação?
Muito frequentemente, jovens e até adultos nos procuram para partilhar o seu chamado, o sentimento de que precisa fazer algo além do que se vive, mas não sabem como nem mesmo qual a vontade de Deus, qual o caminho a ser trilhado. Daí brota a clássica pergunta: Como discernir a vocação que Deus tem para mim?
Se você é uma dessas pessoas ou conhece alguém que está em busca de um claro discernimento, aqui vão algumas dicas para lhe ajudar.
1 – Coração Livre
De que adianta tentar descobrir por qual caminho se deve trilhar, se o coração está preso a algo ou alguém?
Por isso, a primeira coisa a se fazer para ter um bom discernimento vocacional é desprender-se de todo medo, que é a pior das prisões da alma. Medo do incerto, do futuro, da rigidez a ser exigida no caminho, medo de ficar só, de não ter uma estabilidade financeira ou social, de não ter um título acadêmico, medo da reação dos pais ou de outros parentes. Todos esses medos vão pesando e impedindo que caminhemos a um Deus apaixonado, que deseja nos incluir no seu plano de amor e misericórdia para a humanidade.
Lembre-se, Deus é o verdadeiro amor, a verdadeira riqueza e na vontade dEle está a verdadeira realização humana! Essas certezas são o fundamento de toda vocação, sobretudo às vocações a uma vida Consagrada. Diante delas todo medo se revela pretensões ancoradas em falsas seguranças. Deus é mais que qualquer coisa, mais que a faculdade, que o trabalho, que os amigos, que os status do mundo, que o namorado ou a namorada, mais até que os pais.
Peçamos, então, a Deus a graça de ter o coração livre de todo medo e de todas as dependências psíquicas e espirituais que nos impedem de nos entregarmos totalmente a sua vontade.
Não perca no próximo post, a próxima dica para se ter um bom discernimento vocacional e não deixe de fazer seu comentário sobre este post.
Um fraterno abraço e que Deus abençoe sempre mais a sua vocação.
Como discernir a vocação – Parte II
Muito bem! Se toda vocação bem sucedida começa com um bom caminho de discernimento vocacional, vejamos como fazer para trilhar esse caminho. Não pretendemos lhe dar as respostas, mas lhe ajudar a encontrá-las.
Na semana passada vimos o primeiro passo, que é libertar o coração de todo medo que nos impede de nos lançarmos nos braços do Pai. Agora com o coração liberto começa, de fato, a caminhada para se descobrir qual a vontade de Deus. Nesse caminhar serão necessárias iniciativas diversas e simultâneas como veremos a partir deste post.
A primeira iniciativa, a que veremos hoje, é a de buscar bons conselhos. Assim quando vamos para um lugar que não sabemos onde fica, logo perguntamos a alguém como se faz para ir a este determinado lugar. Do mesmo modo, se queremos ir para o lugar que o Senhor preparou para nós precisamos perguntar a algumas pessoas como fazemos para chegar a este lugar.
É muito importante que não perguntemos a quem está perdido também, ou a quem não é confiável, a fim de evitar situações indesejáveis. Por isso na hora de buscar conselhos vocacionais é preciso buscar em vocações que deram certo, assim como fez São Francisco com Santa Clara, Santo Agostinho com Santo Ambrósio, São Bento com sua irmã Santa Escolástica e tantos outros santos que souberam ouvir o que vocações bem resolvidas, pessoas íntimas de Deus tinha para lhes dizer.
Já pensou se Francisco de Assis tivesse ouvido o seu pai, homem nobre, rico e estável em vez de ouvir a jovem Clara? Não teríamos um dos mais incríveis santos da nossa história.
Então para facilitar a sua caminhada e não escolher ninguém que lhe indique o caminho errado aí vai uma ajuda com o perfil de como deve ser a pessoa a lhe dar conselhos vocacionais.
Então para facilitar a sua caminhada e não escolher ninguém que lhe indique o caminho errado aí vai uma ajuda com o perfil de como deve ser a pessoa a lhe dar conselhos vocacionais.
1 – Alguém que ama a própria vocação e o lugar (congregação / comunidade) onde está.
2 – Que seja fiel aos estatutos e regra de vida do instituto a que pertence; e que tenha uma boa vida de oração.
3 – Que seja querido e respeitado pelos irmãos de congregação / comunidade.
4 – Que conheça diversas realidades e carismas de vida consagrada e serviços na Igreja.
5 – Que seja imparcial. Que não queira a todo custo conquistar para sua forma de vida, mas que direciona seu pupilo para o lugar que Deus mostra.
6 – Que saiba ouvir.
7 – Que conheça a sua história.
8 – Se possível, que tenha experiência com formação, sobretudo vocacional.
2 – Que seja fiel aos estatutos e regra de vida do instituto a que pertence; e que tenha uma boa vida de oração.
3 – Que seja querido e respeitado pelos irmãos de congregação / comunidade.
4 – Que conheça diversas realidades e carismas de vida consagrada e serviços na Igreja.
5 – Que seja imparcial. Que não queira a todo custo conquistar para sua forma de vida, mas que direciona seu pupilo para o lugar que Deus mostra.
6 – Que saiba ouvir.
7 – Que conheça a sua história.
8 – Se possível, que tenha experiência com formação, sobretudo vocacional.
Se o seu amigo, conselheiro, dirigente espiritual tem essas características, ótimo. Agora é só ficar atento no próximo post, em mais uma dica para se ter um bom e claro discernimento vocacional.
Ah! Não esqueça de deixar seu comentário sobre esse post.
Um fraterno abraço e que Deus abençoe sua vocação!
Cadu
Um fraterno abraço e que Deus abençoe sua vocação!
Cadu
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