domingo, 11 de março de 2012

A vida de Padre Pio e algumas das cartas ao diretor espiritual


O Padre Pio e a conversão do advogado maçom


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O capuchinho dos estigmas

Na vida do padre Pio, o sobrenatural é muito abundante: conversões, milagres, curas, bilocação, clarividência, predição, sem falar dos estigmas que foram, durante cinqüenta anos, a manifestação mais patente, a mais visível marca do sobrenatural na sua vida, e também a mais dolorosa e mais incompreensível para os homens, a que mais respeito merece, pois é com verdadeira graça de conformidade com Cristo até na carne. 

Existem numerosos testemunhos circunstanciados para numerosas destas diversas graças. Foram numerosas as altas autoridades eclesiásticas e os médicos que testemunharam as curas milagrosas ou outros fenômenos sobrenaturais inexplicáveis. 

Em todos os casos, as graças sobrenaturais não eram concedidas por Deus para a auto-glorificação do padre Pio, senão para dar testemunho da vida divina, para chamar À conversão, curar ou aliviar. Não há nem curas, nem conversões ou bilocações que não acabaram por uma maior vida de fé e que não serviram para fazer algum bem.

O confessionário foi o lugar habitual dos “milagres” realizados pelo padre Pio. Nos dias  de grande afluência, chegava a passar dez ou quinze horas confessando. Para alguns penitentes, essa confissão era ocasião de uma verdadeira mudança interior. 

Entre as conversões de antes da primeira perseguição, uma das mais clamorosas foi a do advogado genovês Cesare Festa. Festa era um dos grandes dignatários da maçonaria italiana. Era primo do Dr. Giorgio Festa. 

Depois que este viu e examinou o padre Pio, mencionou com freqüência ao religioso e aos prodígios da fé com seu primo Cesare. O advogado ateu, raivosamente anticlerical, considerava a religião como uma superstição de outros tempos. Giorgio, tendo esgotado seus argumentos, disse-lhe um dia: “Vai a São Giovanni Rotondo e encontrarás ali a um testemunho que acabará de um só golpe com todas as suas objeções. Vai vê-lo e depois continuaremos falando”.

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Em março de 1921, Cesare se dedicou a seguir o conselho de seu primo. Foi a São Giovanni Rotondo mais como cético, foi com a firme intenção de desmascarar a impostura e denunciar ao seu regresso, diante de seus irmãos maçons, a superstição de Gargano. 

O padre Pio não sabia nada de Cesare Festa nem de sua pertença maçônica. Sem embargo, quando chegou na sacristia do convento entre outros peregrinos, o religioso se dirigiu até ele e o interpelou brutalmente: “Que quer este entre nós? É um maçom…”. O advogado não negou. O padre Pio analdiu: “Que papel desempenha você na Maçonaria?”. Festa respondeu sem vacilar: “Lutar contra a Igreja”.

As coisas estavam claras. O padre Pio não analdiu nenhuma palavra. Mirou fixamente a Cesare e lhe indicou com o dedo o confessionário. O advogado maçom se ajoelhou, abriu seu coração e, com a ajuda daquele sacerdote ao que poderia resistir, examinou toda a sua vida passada. 

Um perfume desconhecido e suave passava pela rede do confessionário e o ateu Festa via suas prevenções contra a religião cair uma atrás da outra. A conversão resultou numa paz interior que o invadia e lhe fazia receber as palavras de misericórdia e as exortações prodigadas por aquele estranho capuchinho.

Permaneceu três dias no convento e depois  regressou a Genova. O ruído de sua conversão se estendeu e ocupou a primeira página dos periódicos. O advogado arrependido foi logo a Lourdes e depois voltou a São Giovanni Rotondo para receber das mãos do padre Pio o escapulário da Ordem terceira franciscana. 

Da maçonaria À Ordem terceira em poucos meses. O papa Bento XV recebeu no Vaticano a esse assombroso convertido. Disse-lhe a estima que tinha ao padre Pio, apesar dos informes por vezes desfavoráveis que haviam chegado, e confiou esta missão a Cesare Festa:

– O padre Pio é verdadeiramente um homem de Deus. Comprometa-se a dar testemunho, porque ele não é apreciado por todos como ele merece.

A clamorosa conversão de cesare Festa suscitou muitas controvérsias. O Avanti, cotidiano socialista, ironizou sobre este maçom que passava seu tempo entre São Giovanni Rotondo e Lourdes. A Grande Loja italiana se reuniu para pronunciar a exclusão oficial do advogado renegado dos ideais maçônicos.

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Cesare Festa decidiu assistir, fazer frente e dar a conhecer seu testemunho: no dia da reunião recebeu uma tarjeta do padre Pio com estas quatro linhas: “Não se envergonhe de Cristo e de sua doutrina; é momento de lutar com o rosto descoberto. O Dispensador de todo o bem te dará a fortaleza para isso.”
(Yves Chiron: El Padre Pío. Ed. Palabra, pg.163, 1999.)



Padre Pio e o dom de ciência – Parte 2

Publicado em: A vida de Pe Pio, Biografia de Pe.Pio, Conhecimento sobrenatural, Milagres.  
Parte II


Espera para a Confissão
Uma senhora que era da Inglaterra foi para o confessionário, mas Padre Pio fechou a janela do confessional:
- “Eu não estou disponível para você.”

Por que Padre Pio não a quis confessar?…
Atordoada com isso, aquela mulher regressou todos os dias durantes duas semanas. Durante estas semanas ela tentou ser escutada por Padre Pio no confessionário.

Finalmente Padre Pio a confessou. Ela então perguntou para Padre Pio, por qual razão ele a tinha feito esperar todo aquelo tempo, ao qual Padre Pio responde:

- “E você? Quanto tempo você deixou nosso Deus esperar?
Você deveria desejar saber como Jesus poderia dar-lhe boas-vindas, depois que você cometesse tantos sacrilégios.
Ao lado de seu marido e sua mãe, você recebeu tanto tempo a Sagrada comunhão em pecado mortal.”

A mulher exposta diante de Deus, ficou atordoada, e recebeu a absolvição chorando. Quando, alguns dias depois ela partiu para a Inglaterra, ela já estava muito contente com o cuidado e o perdão de Deus.

Figos
Um homem contou:
- “Uma vez eu comi muitos figos. E tive a dúvida de se cometi um pecado da gula.”
- “Amanhã, sendo meu dia de confissão com Padre Pio, eu confessarei isto.”

No dia seguinte, entrando lentamente na estrada do convento, fiz o exame de consciência. O pecado da gula não me veio a lembrança. Eu me confessei mas antes de concluir a confissão, antes da absolvição, eu falei para Padre Pio:
- “Acho que estou esquecendo de alguma culpa, talvez a mais séria, mas não me recordo o quê”.
- “Não se preocupe” – ele me respondeu sorrindo – “foram poucos figos “.

Os pecados mais íntimos
Deus vê tudo, e diante dele teremos toda nossa vida visível. Os espetáculos de história seguintes mostram que Deus sabe até os nossos pensamentos mais íntimos.

Um homem, em 1920 foi para o convento dos capuchinhos confessar-se com Padre Pio.
Ele não era um grande penitente, como tantos outros. Pensava que tudo se excluiria no perdão. Pertencendo a uma gangue de criminosos inveterados, este homem decidiu dar fim a sua esposa e juntar-se a uma outra mulher. 

Ele queria matar sua esposa e ao mesmo tempo ter um álibi. Sabendo que sua esposa era devota de um Monge que vivia em uma pequena cidade do Gargano e que ninguém o conhecia lá, poderia pôr o plano homicida em ação.

Um dia ele a convence com uma desculpa para ir junto com ela. Quando eles chegaram lá, ele a convidou para visitar aquele homem de quem todo o mundo fala tanto. Deixou a esposa sozinha em um Hotel da cidade, para ir depois ao convento em vistas da confissão.

Quando a esposa dele for falar com o monge ele terá um álibi na cidade. Procurou um bar e convidou alguns dos clientes para beber com ele. Depois, com uma desculpa sairia e mataria a esposa ao sair da confissão.

Tudo ao redor do convento é rural e na luz lânguida da noite ninguém reconhecerá qualquer coisa, até mesmo alguém que enterra um corpo morto. Então poderia voltar para o bar e continuar bebendo com os companheiros. O plano estava perfeito, mas, não imaginava enquanto planejava o homicídio, que alguém estaria escutando.

Quando chegou ao convento ele viu Padre Pio, que estava confessando. Neste momento ele teve um impulso, ajoelhou-se em frente ao confessionário de Padre Pio, mesmo não tendo ainda cometido o homicídio.

Ele mal terminou o sinal da Cruz, ouviu uivos inconcebíveis que saíam do confessionário:
- “Vá embora! Vá embora! Vá embora! Você não sabe que é pecado matar alguém?”
- “Vá embora! Vá embora! “

Então Padre Pio o toma pelo braço e o despacha dali. O homem estava atordoado, incrédulo, desanimado. O homem corre para fora do mosteiro onde caindo próximo a um pedregulho, com a face na lama, reconhece os horrores de sua vida, cheia de pecado. Em um instante vê todo sua existência e, entre tormentos da mente, entende a maldade que tencionava cometer.

Atormentado na profundidade do coração, volta a Igreja e pede Padre Pio para o confessar. Padre Pio o concedeu a confissão, com doçura infinita fala-lhe como tivesse o conhecido por muito tempo. O bastante para o ajudar a não esquecer nada daquela vida perdida, Padre Pio cita momento a momento de vida dele, pecado por pecado, crime por crime com abundância de detalhes.

Até chegar a esta última trama de matar sua esposa. O homem escuta Padre Pio que fala sobre o possível homicídio que só ele conhecia em sua mente e que nenhuma outra sabia. Esvaziado, mas finalmente livre, se lança aos pés do monge, que o abençoa.

Mas ainda não acabara. Ao término da confissão, Padre Pio lhe falou:
- “Você desejou ter filhos, não foi?
- “Bem, não ofenda Deus mais e você terá uma criança!”.
Aquele homem voltara exatamente depois um ano a Padre Pio, totalmente convertido, e já pai de uma criança que nasceu pela mesma esposa que ele quisera matar.

Doença maior
O padre Guardião do convento de São Giovanni Rotondo contou: – “Certo dia, um comerciante de Pisa veio pedir ao Padre Pio para curar sua filha. O padre fixou-o e disse:
- “Tu estás mais doente a que tua filha. Eu te vejo morto”.
- “Não é possível, eu estou muito bem”…

- “Infeliz!” – Gritou o Padre Pio – “Desgraçado! Como pode dizer que estás bem com tantos pecados na consciência?”
- “Vejo pelo menos trinta e dois”!
Imagine o susto do comerciante. Depois da confissão ele contou a todos os que quisessem escutar: “Ele já sabia tudo e me disse tudo”!

O Valor da Missa
Um sacerdote contou, um fato ocorrido com um dos seus confrades, que veio de muito longe para se confessar com o Padre Pio. Ele teve que esperar muitas horas em Bolonha.

Depois da confissão, o Padre Pio lhe perguntou:
- “Meu Filho, lembra de mais algo?”
– “Não, Padre!”
– “Vamos, pense um pouco…”
Este examinou sua consciência, porém não encontrou nada. Então o Padre Pio lhe disse com extrema doçura:

- “Meu filho, ontem quando você chegou às 5 da manhã em Bolonha, as Igrejas ainda estavam fechadas. Porém, você em vez de esperar, resolveu ir para um hotel descansar um pouco antes da Missa.

Deitou na cama e dormiu tão profundamente que só veio despertar as 15 horas . Àquela hora, era muito tarde para celebrar a missa. Eu sei, que você não fez por maldade, porém foi uma negligência que feriu a nosso Deus”.

Despedir-se
No tempo em que grandes multidões recorriam ao Padre Pio, foram enviados ao convento dois guardas civis que sempre o protegeram. Certo dia, na Sacristia, enquanto ele retirava-se, antes da celebração da Santa Missa, o Padre se dirigiu sorrindo a um dos guardas civis:
- “Assim que terminar a celebração, depois dos agradecimentos, venha aos meus aposentos, pois tenho que falar contigo”.

O guarda civil se alegrou, e esperou que o Padre acabara e logo o procurou.
- “Sente-se”, disse o Padre Pio, “Daqui a oito dias você irá à casa de teu pai e lá morrerás, meu filho”.
- “Mas Padre, eu estou me sentindo muito bem”, disse o guarda civil.

- “Não te preocupes”, acrescentou o capuchinho. “Você estará melhor se morreres em oito dias, pois, o que é esta vida? Uma romaria; estamos num trem! Peça licença a teu superior e vá a tua casa despedir-se dos seus parentes, pois irá morrer. Porque se ficar aqui, você morrerá e seus parentes não saberão”.

O guarda civil, transtornado com estas palavras perguntou:
- “Padre, posso contar o que você me disse?”
- “ Não, agora não, disse o Padre, só falarás quando estiver em casa”.
O jovem pediu uma licença para ir para sua casa. Mas, não quiseram concedê-la porque não havia nenhuma justificativa adequada, porém pela intercessão do Padre Pio, o guarda civil conseguiu a licença.

Chegando em casa o guarda civil contou a seus pais:
- “O Padre Pio me disse que eu irei morrer, então vim para despedir-me de vocês”.

Depois de oito dias o guarda civil morreu.

Intenções da missa
Os religiosos do convento de Venafro, que hospedaram o Padre Pio por algum tempo, foram testemunhas de visões e de outros fenômenos inexplicáveis. Quando esteve gravemente enfermo, o Padre Pio demonstrou estar em absoluta capacidade de por dom de ciência saber os pensamentos das pessoas.

Certo dia, o Padre Agostino foi visitá-lo.
- “Esta manhã faça uma oração particular por mim”, disse o Padre Pio.

Indo para a Igreja, o Padre Agostino decidiu rezar de maneira muito especial pelo frei durante a Santa Missa, mas chegada à missa ele esqueceu.

O Padre Pio lhe perguntou:
- “Rezaste por mim?”
- “Esqueci!”. Disse o Padre Agostino.
Então o Padre Pio respondeu:
- “Ainda bem que o bom Deus aceitou este propósito que você tinha quando descia as escadas”.

Tempo esperando
Certa vez, estando o Padre Pio ocupado, um homem solicita, insistentemente, a confissão dos seus pecados. O padre Pio levanta a cabeça e responde:
- “Este homem fez Deus esperar por ele vinte e cinco anos para se confessar e, ele não pode me esperar por cinco minutos?”
Este fato foi averiguado e foi comprovado que é verdadeiro.

Fim da guerra
O dom de profecia e ciência de Padre Pio nos foi testemunhado pelo Padre Carmelo da época que era Superior do Convento de São Giovanni Rotondo:

Durante a última guerra mundial, diariamente, falávamos das barulhentas vitórias militares da Alemanha em todas as frentes de batalha. Lembro que numa manhã na sala do convento, eu estava lendo um jornal, que trazia a notícia de que as tropas alemãs estavam indo em direção a Moscou.

Era para mim uma notícia importante, pois tratava-se do final da guerra com a vitória final da Alemanha: Feliz com a notícia, saindo fora no corredor, encontrei o venerado Padre Pio e entusiasmado, gritei:
- Padre, a guerra terminou! A Alemanha venceu! “
- “O que foi que você disse?” perguntou o Padre Pio
- “Padre, o jornal disse….”

Então o Padre Pio exclamou: – “A Alemanha venceu a guerra?! A Alemanha, desta vez, perderá a guerra, pior do que a outra vez. Não esqueça!”
Eu repeti: – “Padre, os alemães já estão próximos de Moscou, por tanto…”
Ele acrescentou: – “Lembra-te do que eu te disse!”.
Eu continuei: – “Mas se a Alemanha perde a guerra, a Itália também a perderá!”.
Então Ele, respondeu: – “Já veremos se eles vão acabar juntos”.

Aquelas palavras eram completamente confusas, pois na época havia a aliança Itália-Alemanha, e só viriam ficar claras, no ano seguinte, quando houve a trégua com os anglo-americanos de 8 de setembro de 1943, e com com a declaração da guerra entre a Itália e a Alemanha.

Impostor
Uma senhora contou que: Participou de uma viaje organizada para a Paróquia de São Giovanni Rotondo com o objetivo de conhecer o Padre Pio, no ano de 1961. No ônibus senhor turísta, em alta voz, de repente disse:

- “Minha mulher queria que eu a acompanhasse numa visita a este ‘mentiroso’.
A referência ao querido Padre foi evidente. Tive um aperto no coração por causa daquele insulto. Quando chegaram em São Giovanni Rotondo foram em seguida para a Igreja participar da Santa Missa.

Quando terminou o Padre Pio passou no meio dos romeiros, chegou próximo de nós e parou em frente daquele senhor que no ônibus tinha falado mal dele e lhe disse:
- “Venha aqui! Fique em frente deste impostor”.
O homem ficou pálido, se ajoelhou e, gaguejando, conseguiu dizer somente:

- “Me perdoe, Padre! Me perdoe!”,
Então o Padre Pio pôs a mão na cabeça dele e, abençoando-o, acrescentou:
- “Levante-te, eu te perdôo”.
Aquele senhor se converteu no mesmo instante, entre a admiração e a comoção de todos.

Palavras a dizer
Uma senhora contou que no ano 1945 sua mãe a levou em São Giovanni Rotondo para que conhecesse ao Padre Pio pessoalmente e se confessasse com ele. Enquanto esperava a sua vez, pois tinha muita gente, pensava em tudo o que tinha que dizer ao Padre. Porém quando estava na sua presença, ficou paralisada.

O Padre Pio em seguida se deu conta da sua timidez e, com um sorriso lhe disse:
- “Você quer que eu fale por ti?”.
Ela consentiu por meio de um sinal e, depois de algum instante, ficou pasma.
- “Não pude acreditar!”

O Padre Pio disse, palavra por palavra, tudo o que ela havia querido dizer-lhe. Ela se sentiu tranqüila, serena e mentalmente deu graças ao venerado Padre por presenteá-la com esta experiência de seu extraordinário carisma.

Ela confiou a saúde da sua alma e do seu corpo. Ele respondeu:
- “Sempre serei teu pai espiritual”.
Ela se despediu dele com uma imensa alegria no coração. Enquanto regressava de trem, sentiu um intenso perfume de flores do qual nunca esqueceu Era a presença do Padre Pio que a encheu de felicidade.


Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.

Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.

Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de “Frei Pio” e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.

Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo.

Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como “barba azul”.

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como “Casa Alívio do Sofrimento”, que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.

Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.

Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.

Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.

Padre Pio dizia: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!”


Celebrava com certa dificuldade devido aos estigmas, mas fazia-o com tanto amor que a todos os presentes fazia sentir o céu, celebrações que chegavam a durar até duas horas de duração. “O mundo pode existir sem o sol, mas nunca sem o Sacrifício da Missa”, dizia São Padre Pio.



Grande Confessor, que chegava a atender os pecadores e a conferir-lhes a misericórdia de Deus, por ás vezes 14 horas por dia. Ao longo de seu Ministério mais de 1.200.000 pessoas foram absolvidas.

Foi Consolador de Jesus Eucarístico, e toda sua vida foi ser um “humilde instrumento na mão de Jesus”.

Escreveu em seu Epitolário Primeiro (282) ” Ouça,caro padre os lamentos de nosso Dulcíssimo Jesus: deixam-me sozinhos de noite, sozinho de dia nas igrejas. Não cuidam mais do Sacramento do Alar, nunca se fala deste Sacramento de Amor, e mesmo os que falam, infelizmente, com que indiferença, com que frieza!

(283)”O meu Coração, diz Jesus, está esquecido. Já ninguém se preocupa com o meu amor. Estou sempre triste…deveriam Consolar meu Coração cheio de amargura…”Diz São Padre Pio: “Como me faz mal ver Jesus chorar”…

(284) “…me apareceu Jesus, totalmente maltratado e desfigurado…ver Jesus angustiado causa-me grande sofrimento”…vêm dizer-lhe Jesus:

“Meu filho, não creias que a minha agonia tenha sido de três horas, não. Por causas das almas por mim mais beneficiadas, estarei em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo da minha agonia meu filho, não convém dormir. Minha alma vai a procura de algumas gotas de piedade humana; mas aí de mim! Deixam-me sozinho sob o peso da indiferença”

Vai acrescentar ao final São Padre Pio:

” Infelizmente Jesus tem razão de se queixar de nossa ingratidão”…




Filho Dileto de Nossa Mamãe Maria Santíssima.

Costumava chamar a Virgem Santíssima de “Mamãe Celestial”, certa vez disse: “que se um milhão de crianças rezasse o Rosário, o mundo não seria o mesmo”.

Em 20 de setembro de 1968, quando se celebrava 50 anos do recebimento dos estigmas, quando também se celebrava o quarto Congresso de seus Grupos de Orações, durante a missa inexplicavelmente a os estigmas desapareceram. Já bastante debilitado e numa cadeira de Rodas celebra aquela que seria sua última santa missa na terra.

Três duas depois, todos sentem sua hora de ir para a casa do Pai. Por horas, vai repetindo a jaculatória: “Jesus, Maria! Jesus, Maria!”, após renovar seus votos Franciscanos, exclama!: “Vejo minhas duas Mães”…e ás 02:30 de 23/09/1968, entra para a glória do céu…


Quando o Sacerdote polonês Farol Wojtyla visitava a Itália, sempre que podia, visitava a San Giovanni Rotondo para confessar- se com o Padre Pio. Em uma dessas ocasiões, o Padre Pio pareceu entrar em um breve êxtase e lhe disse: “Vás a ser Papa” e continuou: “Também vejo sangue e martírio em sua vida”…

Em 13 de maio de 1981, ocorreu o atentado contra aquele mesmo Sacerdote Polonês, já Papa João Paulo II. O sangue foi derramado. Este mesmo Papa canoniza a Padre Pio, vinte e um ano mais tarde em 2.002 (16/06).

A profecia de Padre Pio coincide com al mensagem da terceira parte do Segredo de Fátima, revelada somente depois do atentado.

O Sacrifício da Santa Missa: Perguntaram-lhe certa vez: “O que é a Santa Missa? Respondeu São Padre Pio : é Jesus no Calvário, com Maria nossa Mãe a seu lado e João aos pés da Cruz, e os anjos em adoração. Choremos de amor e adoração nesta contemplação”. :

Pe. Pio, o Santo do 3º milênio
Jovens e sacerdotes recebendo a bênção de Pe. Pio


Seu Projeto na Terra: Construir um Hospital

Em 09 de janeiro de 1940, Padre reuniu três de seus grandes amigos espirituais e lhes propôs um projeto grandioso de Construção de um grande hospital, que se chamará: “Casa Alívio do Sofrimento”. Padre Pio, sacou uma moeda do seu bolso, que havia recebido como doação e disse: “Esta é a primeira pedra”:

Recebeu doações em grandes vultos de pessoas do mundo inteiro.

Em 05 de maio de 1956, foi inaugurado o hospital com a benção do Papa Pio XII, e hoje é um mais equipados e sofisticados hospitais do mundo.

Seu Projeto para o céu:

Grupos de Oração:

Fundou em 1939, vindo de encontro ao pedido do Papa Bento XV, os Grupos de Oração de São Padre Pio, e prometeu especial oração e assistência a todos os seus filhos espirituais que dele participassem:

Promessa de amor:

Um dia uma filha espiritual lhe perguntou: “Jesus lhe mostrou os lugares no céu onde ficaram seu filhos espirituais? Padre Pio respondeu: “Claro, um lugar para todos os filhos que Deus me confiar até o fim deste mundo, se forem constantes no caminho que leva ao céu. É a promessa que Deus fez a este miserável”.

“E nos céu, estaremos perto de ti Padre Pio?” “Ah, tontinha…e que Paraíso será para mim se não estiver perto de todos os meus filhos?” A menina falou:”Porém tenho medo da morte”. Respondeu Padre Pio: “O amor exclui o temor. A chamamos morte, porém na realidade é o inicio da verdadeira vida. Se eu lhes assisto durante a vida, quanto mais os ajudarei na batalha decisiva”.

Pe. Pio, o Santo do 3º milênio.

Dons do Espírito Santo: Deus conferiu a São Padre Pio inúmeros dons para enriquecer seu Ministério Sacerdotal :

Conhecimento Sobrenatural: Podia ver o mundo espiritual à sua volta, e principalmente sentir o que se passava na alma das pessoas, podia ver seus pecados e intenções. Isto o ajudava muito, nas confissões e celebrações:

- Não ministrava a comunhão para a pessoa que não estivesse em estado de graça, convidava-a a se arrepender e confessar-se após a Santa Missa.

- Não absolvia quem realmente não se arrepende-se de seus pecados, pois muitos o visitavam no Confessionário apenas por curiosidades. Muitíssimos casos ocorreram, vamos citar dois curiosos:

1- Um jovem rico, vivia com sua mãe já idosa e mantinha por muito tempo relações sexuais com sua empregada. Á convite de um amigo e por curiosidade foram ver Padre Pio. Quando este estava na fila do Confessionário, Padre Pio, saiu, fixou-lhe o olhar e lhe disse com severidade: “Porco, como pode viver no pecado e vir até aqui, vá primeiro regularizar a situação com sua empregada depois você volte”. Isto embaraçou o jovem que sem saber o que pensar, com vergonha se afastou. Depois caiu em si, voltou confessou-se e prometeu regularizar sua situação. Voltou mais tarde e pediu que S. Padre Pio celebrasse seu casamento.

2- Um homem que fazia parte de uma organização criminosa, de tanto sua mulher insistir levou-a para se confessar com Padre Pio, e arquitetou em sua mente, de na volta assassiná-la, pois não queria mais viver com ela, simularia um acidente. Quanto este também se aproximou de Padre Pio, em meio a uma multidão, ficou surpreso e assustado, quando ouviu com voz severa: “Seu canalha, como pode passar pela sua cabeça dar cabo de sua esposa, saía já daqui, antes que lhe ponha para fora, e só volte quando se arrepender”. Na verdade todos que São Padre Pio, mandasse embora, rezava com especial carinho pela pessoa até que voltasse. E assim foi com aquele homem, arrependido, voltou pediu perdão a Deus, e se confessou, após receber a absolvição, São Padre Pio lhe falou: “é verdade que não tens filhos”… o homem complementou, “não, minha esposa não pode”…”no próximo ano, voltarás e trarás um filho nos braços”, disse S. Padre Pio. E assim foi, o casal se reencontrou com o amor, e depois de um ano levaram o menino para ser batizado por São Padre Pio . Deram-lhe o nome de Pio, que mais tarde veio a se tornar sacerdote.

Levitação: Por muitas vezes foi avistado nesta situação, quando se punha em oração ou necessitava de alguma emergência. Vamos citar dois casos:

Certa vez, precisamos se locomover da Igreja para sua cela, como havia muita gente, o fez caminhando pelo alto, por cima das pessoas.
Na Segunda Guerra Mundial, havia nas proximidades do Convento em San Giovani Rotondo, um depósito de munições dos italianos. Uma esquadrilha Norte Americana foi designada para bombardear o local. 

Tentaram por mais de uma vez, mas quando sobrevoavam o Gárgano, as bombas inexplicavelmente eram desarmadas e puderam ver um Frade levitando no ar a acenar pedindo em gestos que retornassem. Por último o Capitão da Esquadrilha foi ver pessoalmente e ocorreu o mesmo, mandou então suspender a ação da esquadrilha. 

Em seguida acabou a Guerra, e então sabendo que existia um Frade que fazia milagres na região, foram os americanos averiguar. Quando Padre Pio os avistou chegando no Convento foi ao encontro deles e os advertiu, para que não repetissem tais ações. O Capitão ajoelhou-se aos seus pés, beijou-lhe as mãos, e todos os americanos que eram evangélicos, se converteram.
Invisibilidade: Por várias vezes quando foi preciso, passou da Igreja de N. S. das Graças para sua cela, sem que a multidão o notasse.:

Bilocação: Por várias vezes foi visto em outros lugares, até mesmo fora da Itália, sendo que por uma única vez saiu de San Giovani Rotondo. Foi visto na Canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Roma, sem sair do Convento. Conta-se que por um período de um ano inteiro foi visto no Vaticano, período este que São Padre Pio acompanhou sua irmã que era religiosa.

Um fato histórico extraordinário, foi quando ao terminar a II Guerra, e a Itália ter se rendido, o General do Exército, chamado Sr. Cadorna, se sentindo humilhado, entrou em seu quarto, trancou a porta e tomou uma arma para se matar, quando foi apertar o gatilho, foi interrompido por São Padre Pio, que lhe chamou a atenção impedindo-o de se matar. Veio até o Uruguai, ma América do Sul, para atender um Bispo que havia pedido a São Padre Pio, assistência na hora da morte.

Curas e milagres: Deus concedeu inúmeros milagres de curas físicas e espirituais:

A mãe que resolveu viajar com seu filho recém-nascido para pedir a cura de uma doença rara para São Padre Pio. Logo que se iniciou a viajem de trem a criança veio a falecer. Aquela mãe tomou o filho morto e o fechou dentro de uma mala e seguiu viajem. Ao chegar ao Convento Padre Pio a recebeu e sem que a mulher lhe falasse, pediu que ela abrisse a mala, dizendo:” seu filho precisa respirar” e assim ressuscitou a criança.

Um dos milagres mais conhecidos de São Padre Pio, foi a cura de uma menina cega, chamada Gema, que não possuía a “pupila (menina)” dos olhos. Padre Pio fez-lhe o sinal da cruz na testa e iInexplicavelmente a menina passou a enxergar normalmente, sem mesmo ter a pupila dos olhos. Mais tarde esta menina veio a ser religiosa.

Ieregnosia: São Padre Pio, sabia se um objeto de devoção por exemplo um terço, uma imagem já havia ou não sido abençoada e da mesma forma se um homem era ou não sacerdote.

Pe. Pio, o Santo do 3 milênio.


‘Satanás foi além de todos os limites da provocação com Padre Pio; até lhe disse que era um penitente. ‘Este é o testemunho do Padre Pio: ‘”Um dia, enquanto eu estava ouvindo confissões, um homem veio para o confessionário onde eu estava. 

Ele era alto, esbelto, vestido com refinamento, era cortês e amável. Começou a confessar seus pecados, que eram de todo tipo: contra Deus, contra os homens e contra o moral. Todos os pecados eram aberrantes! Eu fiquei desorientado com todos os pecados que ele me contou, e respondi ‘ e lhe trago a Palavra de Deus, o exemplo da Igreja e o moral dos Santos”,

mas o penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com habilidade extrema e cortesia, todo o tipo de pecado”. Ele desabafou todas as ações pecadoras e tentou me fazer entender normal, natural e humanamente compreensível todas as ações pecadoras. E isto não só para os pecados que eram horríveis contra Deus, Nossa Senhora e os Santos.

Ele foi firme na argumentação dos pecados morais tão sujos e repugnantes. As respostas que me deu, com fineza qualificada e malícia, me surpreenderam. Eu me perguntei: Quem ele é? De que mundo ele vem? E eu tentei olhar bem para ele, ler algo na face dele. Ao mesmo tempo me concentrei em cada palavra dele para dar-lhe o juízo correto que merecia. 

Mas de repente através de uma luz interna vívida e brilhante eu reconheci claramente que era ele.Com tom definido e imperioso lhe falei: “_Diga, Viva Jesus para sempre, Viva Maria eternamente” Assim que pronunciei estes doces e poderosos nomes, o Satanás desapareceu imediatamente dentro um zigue-zague de fogo deixando um fedor insuportável.”

Don Pierino Galeone estava presente ao mesmo episódio. Ele é um padre e um dos filhos espirituais do Padre Pio. ‘Dom Pierino conta: ‘”Um dia, Padre Pio estava no confessionário, coberto por duas cortinas. As cortinas do confessionário não estavam fechadas e eu tive oportunidade de ver o Padre Pio. Os homens, enquanto se preparavam, se posicionaram em uma fila única. 

Do lugar onde eu estava lia o Breviário e, às vezes, erguia o olhar para ver o Padre. Pela porta pequena da igreja, entrou um homem. Ele era bonito, com olhos pequenos e pretos, cabelo grisalho, com uma jaqueta escura e calças compridas. Eu não quis me distrair e continuei recitando o breviário, mas uma voz interna me falou: Pare e olhe!

“Eu parei e olhei para Padre Pio. Aquele homem parou em frente do confessionário. E depois que o penitente anterior foi embora desapareceu imediatamente entre as cortinas. Estava em pé, de frente para o Padre Pio . Então eu não vi mais aquele homem de cabelo grisalho. Depois que alguns minutos o vi penetrando no chão. 

No confessionário, na cadeira onde Padre Pio estava sentado, vi Jesus em seu lugar. Ele era loiro, jovem e bonito e ele parecia fixo naquele homem que penetrou o chão. Então vi Padre Pio surgir novamente. Ele voltou a tomar seu assento, era semelhante a Jesus. Pude então ver claramente o Padre Pio. E imediatamente ouvi sua voz: Se apressem! Ninguém notou este acontecimento e todos permanecemos onde estávamos”.

Pe. Pio, O Santo do 3º milênio.

‘As lutas entre Padre Pio e Satanás ficaram mais duras quando Padre Pio livrou as almas possuídas pelo Diabo. Mais de uma vez, falou ao Padre Tarcísio de Cervinara que, antes de ser exorcizado, o Diabo gritava: “Padre Pio você nos dá mais preocupação que São Michael” e também: “Padre Pio, não aliene as almas de nós e nós não o molestaremos”.

‘Vejamos como o Padre Pio descreveu nas cartas que enviou aos seus diretores espirituais, as agressões do Diabo. ‘Carta para Padre Agostino, de 18 de janeiro de 1912. – O Barba Azul não quer ser derrotado.” Ele chegou a mim assumindo todas as formas. Durante vários dias, vem visitar-me com seus espíritos infernais armados com bastões de ferros e pedras. 

O pior é que eles vêm com os seus próprios semblantes. Várias vezes eles me tiraram da cama e me arrastaram pelo quarto. Mas Jesus, Nossa Senhora, o Anjo da Guarda, São José e São Francisco estão freqüentemente comigo.” (PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)

Carta para Padre Agostino 5 de novembro 1912 Querido Padre, esta é a segunda carta, graças a Deus, e segue o mesmo destino da anterior. Eu estou seguro que Padre Evangelista já o informou sobre a nova guerra que os apóstatas impuros estão fazendo contra mim. 

Meu Padre, eles não podem vencer minha constância. Eu lhe informo sobre as armadilhas que eles gostam de me induzir me privando de suas orientações. Eu encontro nas cartas meu único conforto; mas para glorificar Deus e confusão deles, eu os agüentarei. Eu não posso explicar como eles estão me pegando. Às vezes eu penso que vou morrer. Sábado pensei que eles realmente queriam me matar, eu não sabia a que santo pedir ajuda; 

Eu me dirigi a meu Anjo da Guarda suplicando ajuda e depois de esperar longo tempo, finalmente ele voou ao redor de mim e com sua voz angelical cantou hinos a Deus. Então uma dessas cenas habituais aconteceu; Eu ralhei severamente porque ele tinha me feito esperar tanto pela sua ajuda, apesar de que o tinha chamado urgentemente, e por castigo eu não quis olhar para sua face, eu queria que ele recebesse mais um castigo de mim e quis escapar, ele me localizou chorando e me levou, até que o vi, encarei fixamente e vi o que ele sentia.

(PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)

‘Carta para Padre Agostino datada de 18 de novembro de 1912 – “O inimigo não quer me deixar só, me bate continuamente. Ele tenta envenenar minha vida com as armadilhas infernais. Ele se perturba muito porque eu lhe conto estes fatos. 

Ele me sugere não lhe contar os fatos que acontecem entre ele e eu. Ele me pede que narre as visitas boas que recebo; na realidade ele diz que você gosta de só destas histórias. O pastor esteve informado da batalha que eu travo com estes demônios e com referência às cartas, ele me sugeriu ir até ele abrir a carta assim que tivesse chegado. E quando abri a carta junto do pastor, achamos a carta suja de tinta. Era a vingança do diabo! 

“__Eu não posso acreditar que você me tenha enviado a carta suja porque você sabe que eu não enxergo bem.” No princípio nós não pudemos ler a carta, mas depois de sobrepor o Crucifixo à carta , tivemos sucesso na leitura, até mesmo não sendo capazes de ler letras pequenas. (PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)

‘Carta para Padre Agostino de 13 de fevereiro de 1913… ‘”Agora, vinte e dois dias passados desde que Jesus permitiu aos diabos descarregarem a raiva deles em mim, meu corpo, meu Padre, é todo marcado pelos golpes que recebi, até o presente, dos nossos inimigos. Várias vezes, tiraram minha camisa e me golpearam de forma brutal”… ‘(PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)

‘Carta para Padre Benedetto de 18 de março de 1913… “Os diabos não deixam de me golpear e me derrubam da cama. Eles removem minha camisa para me bateram. Mas agora eles já não me assustam mais. Jesus me ama, me levanta e me coloca na cama…” ‘(PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)



O Mal: O diabo existe e seu papel ativo não pertence ao passado e não pode ser reduzido ao espaço da fantasia popular. Na realidade, o diabo continua a induzir os homens ao pecado mesmo hoje. Por tal razão a atitude do discípulo de Cristo frente a Satanás tem que ser de vigilância e de luta e não de indiferença. Na realidade a mentalidade de nosso tempo relegou a figura do diabo à mitologia e ao folclore. 

Baudelaire afirmava justamente que a obra-prima de Satanás, nos tempos modernos é induzir as pessoas a não acreditarem na sua existência. Conseqüentemente não é fácil imaginar que Satanás deu mostras da sua existência mesmo quando ele foi forçado a se expor para afrontar o Pe. Pio em “duros combates”. Tais batalhas eram brigas sangrentas, como foi escrito em muitas cartas que Pe. Pio enviava aos seus diretores espirituais.

‘Em 1906 aconteceu um dos primeiros contatos que Pe. Pio teve com o príncipe do mal. Pe. Pio tinha retornado ao convento de Sant’Elia de Pianisi. Uma noite de verão em que ele não conseguia dormir por causa do grande calor ouviu o barulho dos passos de alguém, que no quarto vizinho, caminhava para lá e para cá. “O pobre Anastasio não pode dormir como eu.”, pensou Pe. Pio. ” Quero chamá-lo, pois, pelo menos conversamos um pouco “. 

Ele foi até a janela e chamou o confrade mas sua voz permaneceu presa na garganta: no parapeito da janela vizinha, um monstruoso cão se apoiava. Assim contava o próprio Pe. Pio: “Vi horrorizado entrar pela porta um enorme cão feroz de cuja boca saia muita fumaça. Eu caí de bruços na cama e ouvi o que ele dizia: “é este, é este!”. Ainda naquela posição vi a fera pular sobre o parapeito da janela e de lá lançar-se sobre o telhado da frente para em seguida desaparecer.

“O Diabo submeteu Padre Pio à tentações em todos os sentidos. Padre Agostino confirmou que o diabo apareceu a ele de diferentes formas: “O diabo apareceu como meninas jovens que dançavam nuas, em forma de crucifixo, como um jovem amigo dos monges, como o Pai Espiritual, como o Padre Provinciano, como Papa Pio X, como o Anjo da Guarda, como São Francisco e como Nossa Senhora. 

O diabo também apareceu nas suas formas horríveis, com um exército de espíritos infernais. Às vezes não havia nenhuma aparição, mas Padre Pio estava ferido, ele era torturado com barulhos ensurdecedores, cuspido etc. Padre Pio teve sucesso livrando-se destas agressões ao invocar o nome de Jesus.


As Cartas

Carta de Pe. Pio ao seu diretor espiritual(1ª carta)


Carta para Padre Agostino, de 18 de janeiro de 1912. – “… O Barba Azul não quer ser derrotado.” Ele chegou a mim assumindo todas as formas. Durante vários dias, vem visitar-me com seus espíritos infernais armados com bastões de ferros e pedras. O pior é que eles vêm com os seus próprios semblantes. Várias vezes eles me tiraram da cama e me arrastaram pelo quarto. Mas Jesus, Nossa Senhora, o Anjo da Guarda, São José e São Francisco estão freqüentemente comigo.” (PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)

Cartas do Padre PIO ao Seu conselheiro espiritual. (2ª carta)


Carta para Padre Agostino datada de 18 de novembro de 1912 – “O inimigo não quer me deixar só, me bate continuamente. Ele tenta envenenar minha vida com as armadilhas infernais. Ele se perturba muito porque eu lhe conto estes fatos. Ele me sugere não lhe contar os fatos que acontecem entre ele e eu. Ele me pede que narre as visitas boas que recebo; na realidade ele diz que você gosta de só destas histórias. 

O pastor esteve informado da batalha que eu travo com estes demônios e com referência às cartas, ele me sugeriu ir até ele abrir a carta assim que tivesse chegado. E quando abri a carta junto do pastor, achamos a carta suja de tinta. Era a vingança do diabo!

 “__Eu não posso acreditar que você me tenha enviado a carta suja porque você sabe que eu não enxergo bem.” No princípio nós não pudemos ler a carta, mas depois de sobrepor o Crucifixo à carta , tivemos sucesso na leitura, até mesmo não sendo capazes de ler letras pequenas. (PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG).


Cartas do Padre PIO ao Seu conselheiro espiritual. (3ª carta)


Carta para Padre Agostino de 13 de fevereiro de 1913… “Agora, vinte e dois dias passados desde que Jesus permitiu aos diabos descarregarem a raiva deles em mim, meu corpo, meu Padre, é todo marcado pelos golpes que recebi, até o presente, dos nossos inimigos. Várias vezes, tiraram minha camisa e me golpearam de forma brutal”… (PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San


Carta de Pe. Pio ao seu diretor espiritual (4ª carta)


Carta para Padre Agostino datada 12 de março de 1913: “

… Meu padre, escute as reclamações de nosso doce Jesus:

É reembolsado “meu amor para os homens com tanta ingratidão! Essas pessoas teriam Me ofendido se Eu os tivesse amado menos. Meu padre não queira os agüentar mais. Eu gostaria de deixar de amá-los, mas… (E aqui o Jesus manteve silencioso e, logo depois me disse) mas meu coração é feito por amor! Os homens cansados não fazem qualquer esforço para ganhar das tentações. Mas também estes homens desfrutam as suas injustiças.

As alas que eu mais amo são as que quando sofrem uma tentação e quando elas não têm êxito resistido, me invocam pedindo ajuda e eu me presto e as fortifico em suas tentações.

As almas fracas se desanimam e desesperam-se. As almas fortes que confiam em Jesus, me chamam eu venho para relaxá-los. Eles me deixam só durante a noite e pela manhã na igreja.  

Eles não levam ao cuidado o sacramento do altar; eles não falam mais deste sacramento de amor; e também as pessoas que falam deste sacramento, falam com tanta indiferença e frieza. De meu Coração foi esquecido; ninguém leva ao cuidado o Meu amor; Eu sempre Sou entristecido.

Minha casa tornou-se um teatro de obras para muitas pessoas; até mesmo Meus padres que eu sempre protegi cuidadosamente, que eu amei como aluno de meu olho; eles deveriam confortar Meu coração cheio de amargura; eles deveriam Me ajudar na redenção das almas, em troca. 

Quem acreditaria nisto? Eu recebo ingratidão deles. Eu vejo, meu Filho, muito eles que… (Aqui ele parou, e soluça apertado a garganta, ele chorou) que debaixo de falsa semelhança eles me traem com comunhões sacrílegas, enquanto estampando na luz as forças que eu lhes dou continuamente…”

(PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)


Carta de Pe. Pio ao seu diretor espiritual (5ª carta)


Carta para Padre Benedetto de 18 de março de 1913… “Os diabos não deixam de me golpear e me derrubam da cama. Eles removem minha camisa para me bateram. Mas agora eles já não me assustam mais. Jesus me ama, me levanta e me coloca na cama…” (PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)



Carta de Pe. Pio ao seu diretor espiritual (6ª carta)




Carta para o Padre Agostino datada de 7 de abril de 1913:

“Meu querido Padre, eu ainda estava na cama na sexta-feira pela manhã, quando Jesus apareceu diante de mim. Ele se encontrava golpeado e desfigurado.

Ele mostrou-me uma grande multidão de padres entre os quais, dignitários eclesiásticos indiferentes que estavam celebrando e vestindo suas sagradas túnicas.

Quando eu vi o meu Jesus nestas condições, senti um grande sofrimento, em seguida perguntei-lhe porque tanto sofrimento. Ele não me respondeu. Porém mostrou-me os sacerdotes que eu deveria castigar. 

Pouco depois o Senhor estava tristíssimo ao olhar estes sacerdotes, e eu notei com grande horror as enormes lágrimas que emanavam do seu santo rosto. Jesus saiu daquela multidão de padres e com uma grande expressão de desgosto em seu olhar, chorou’: “Açougueiros! ” Então eu me pergunto!:

“Minha Criança, não creia que minha agonia foi de três horas, não; de fato eu estarei em agonia até o fim do mundo por causa das almas que eu amo.

Durante o tempo da agonia, minha criança, ninguém pode dormir. Minha alma está procurando alguma gota de piedade humana, mas eles me deixam só debaixo do peso da indiferença. 

A ingratidão é a mais severa agonia para mim. Eles correspondem mal a meu amor! O tormento maior para mim é que cresçam  nas pessoas o desprezo a indiferença e a incredulidade.

Quantas vezes minha ira fez-me golpeá-los  através de raios, mas eu fui parado pelos anjos e as almas que me amam….

Escreva a seu padre e o narre o que você viu e eu te oriento esta manhã. Mande que mostre tua carta ao padre provinciano… ” O Jesus continuou falando mas eu nunca posso revelar o que ele disse..”

(PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)


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