terça-feira, 31 de julho de 2012

Entrevista de Madre Tereza concedida à Revista Sem Fronteiras.



Madre Teresa, em dezembro de 1996, concedeu uma entrevista à revista "Sem Fronteiras", a qual talvez tenha sido a sua última ou uma das últimas. Confira a entrevista na íntegra: 

Sem Fronteiras - Quantas são atualmente as Missionárias da Caridade? 

Madre Teresa - Temos 3.604 Irmãs professas e 411 noviças, em seis noviciados: Calcutá, Filipinas, Tanzânia, Polônia, Roma e Estados Unidos. As postulantes são 260. No total, somos 4.275 Missionárias da Caridade, distribuídas em 119 países. As nossas Irmãs pertencem a 79 nacionalidades. Contamos com 560 tabernáculos, ou casas. 

Por que "tabernáculos"? 

- Porque Jesus está presente nessas casas. São casas de Jesus.
A nossa congregação quer contribuir para que as pessoas sejam saciadas da sua sede de Jesus. Fazemos isso, tentando resgatar e santificar os mais pobres dos pobres. Como as outras congregações, fazemos os votos de castidade, pobreza e obediência. Recebemos a autorização especial de fazer um quarto voto: o de nos colocarmos a serviço dos mais pobres dos pobres. 

Como a senhora vê o tema do celibato? 

- O celibato não é para quem se sente chamado ao matrimônio. O sacramento do matrimônio é maravilhoso. Desde o momento em que um homem e uma mulher se amam verdadeiramente e rezam juntos, Deus transmite a eles o seu amor. 
A vida familiar merece muita atenção, é um dom de Deus. Não obstante, nós religiosas renunciamos a esse dom. Consagramos a nossa vida a Deus na castidade e no amor, sem divisão. Nada nem ninguém nos poderá separar desse amor, como diz São Paulo. 

A senhora costuma dizer que não há amor sem sofrimento... 

- Sim, o verdadeiro amor faz sofrer. Cada vida, e cada vida familiar, deve ser vivida honestamente. Isso supõe muitos sacrifícios e muito amor. Porém, ao mesmo tempo, esses sofrimentos vêm sempre acompanhados de muita paz. 
Quando a paz reina em um lar, ali se encontram também a alegria, a unidade e o amor. Como se pode levar uma vida familiar normal sem paz e sem unidade? 
Nesse sentido, a oração de São Francisco é muito atual. Não vivemos nas mesmas circunstâncias, mas o que Francisco pedia responde perfeitamente às necessidades da nossa época. Em Calcutá, rezamos essa oração todos os dias, depois da comunhão. Penso em todos os homens e mulheres que necessitam de amor: "Senhor, fazei-nos dignos de ser instrumentos da verdadeira paz, que é a vossa paz". 

A sua congregação abriu casas para pessoas com Aids em várias partes do mundo... 

- Sim, entre outros lugares, nos Estados Unidos, na Itália, no Zaire e, evidentemente, na Índia. Até pouco tempo atrás, não era raro que pessoas se suicidassem quando ficavam sabendo que tinham o vírus da Aids. Hoje, nenhum enfermo acolhido em nossas casas morre no desespero e na amargura. Todos, inclusive os não-católicos, morrem na paz do Senhor. Isso não é maravilhoso? 


As regras da sua congregação falam do trabalho em favor dos "mais pobres dos pobres, tanto no plano espiritual quanto no plano material". O que a senhora entende por "pobreza espiritual"? Alguns dizem que se ocupa apenas com gente que vive na rua... 

- Os pobres espirituais são os que ainda não descobriram Jesus Cristo, ou que estão separados dele por causa do pecado. Os que vivem na rua também precisam ser ajudados nesse sentido.
Por outro lado, fico muito contente de ver que, em nosso trabalho, podemos contar também com a ajuda de gente acomodada, a quem oferecemos a oportunidade de fazer algo de bom para Deus. É desse modo que conseguimos abrir um centro onde acolhemos e assistimos a jovens que saem da prisão. 
Essa gente nos oferece material e dinheiro. Nesses dias chegou uma carta dos Estados Unidos. Pela letra dava para ver que era de uma criança. Ela me dizia: "Madre Teresa, eu gosto muito de você". O envelope continha um cheque de 3 dólares. Para essa criança, tratava-se de um grande sacrifício. 

Vocês também recebem ajuda de gente de outras religiões? 

- Sim, de muçulmanos, hinduístas, budistas e outros. Alguns meses atrás, um grupo de budistas japoneses veio conversar comigo sobre espiritualidade. Eu disse a eles que jejuamos todas as primeiras sextas-feiras do mês e que o dinheiro economizado vai para os pobres. Quanto regressaram ao seu país, os monges pediram às famílias e comunidades budistas que fizessem o mesmo. O dinheiro que recolheram nos permitiu construir o primeiro andar do nosso centro "Shanti Dan" ("Dom de Paz") para as "jailgirls" (meninas da prisão). 
Cento e dez dessas meninas já saíram da prisão. São jovens, quase sempre adolescentes. Muitas delas são deficientes psíquicas. Saem das favelas e, de repente, se vêem metidas na prostituição. A maior parte, assim que renuncia a esse tipo de vida, é denunciada à polícia pelos proxenetas. Acaba na prisão, onde vive em condições desumanas. 

Madre Teresa, alguns a criticam, dizendo que só tem um objetivo: converter os não-cristãos... 

- Ninguém pode forçar ou impor a conversão, que só acontece por graça de Deus. A melhor conversão é a que consiste em ajudar as pessoas a se amarem umas às outras. Nós, que somos pecadores, formos criados para ser filhos de Deus, e temos que nos ajudar a chegarmos o mais perto possível dele. Todos somos chamados a amá-lo. 

A senhora diz que as suas Irmãs não são assistentes sociais. Por quê? 

- Somos contemplativas no coração do mundo, porque "rezamos" o nosso trabalho. Realizamos um trabalho social, certamente, mas somos mulheres consagradas a Deus no mundo de hoje. Entregamos a nossa vida a Jesus, com uma renúncia total e a serviço dos pobres, tal como Jesus nos deu a sua vida na eucaristia. O trabalho que fazemos é importante, mas não é tanto a pessoa que o faz que é importante. Fazemos esse trabalho por Jesus Cristo, porque o amamos. É tão simples.
Não temos condições de fazer tudo. Eu sempre rezo muito por todos aqueles que se preocupam com as necessidades e misérias dos povos. 
Muitas personalidades e gente rica se associaram à nossa ação. Pessoalmente, não possuímos nada. Não ganhamos dinheiro. Vivemos da caridade e para a caridade. 

E da Providência... 

- Isso mesmo. Normalmente, sempre temos que enfrentar necessidades imprevistas. Em nossa casa "Sishu Bevan", temos mais de duzentos bebês que necessitam de um tipo especial de leite. Um dia, as minhas Irmãs vieram me procurar para dizer: "Madre, tem que fazer alguma coisa, porque não vemos nenhuma saída". No mesmo dia, um hindu rico veio me ver e me disse: "Madre Teresa, esta manhã, uma voz me disse que eu tinha que fazer alguma coisa pelos pobres", e me deu o que necessitávamos. Deus é infinitamente bom. Ele sempre se preocupa conosco. 

Por que tantas jovens entram para a sua congregação? 

- Eu creio que elas apreciam, sobretudo, a nossa vida de oração. Rezamos quatro horas por dia. Elas também conhecem e vêem o que fazemos pelos pobres. Não se trata de trabalhos importantes e impressionantes. O que fazemos é muito discreto, mas nós o fazemos pelos mais pequenos. 

A senhora é uma pessoa muito popular. Nunca se cansa de tanta gente, fotografias...? 


- Considero isso um sacrifício, e também uma bênção para a sociedade. Eu e Deus fizemos um contrato: para cada foto que tiram de mim, Ele liberta uma alma do Purgatório... (risos)... Eu creio que, nesse ritmo, em breve, o Purgatório estará vazio... 
Viajar pelo mundo cercada de tanta publicidade é cansativo e duro. Porém, eu utilizo tudo o que se me apresenta para a glória de Deus e o serviço aos mais pobres. É preciso que alguém pague esse preço. 

Que mensagem gostaria ainda de nos deixar? 

- Amem-se uns aos outros, como Jesus ama a cada um de vocês. Não tenho nada que acrescentar à mensagem que Jesus nos transmitiu. Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz. - "UMBRALES" 

Revista Sem Fronteiras Nº 247 - Dezembro 96 - pág. 05
POSTADO POR MISSIONÁRIAS DA CARIDADE: ÀS 08:23 NENHUM COMENTÁRIO:

Devemos pedir a Deus o dom da fé, ensina Bento XVI


 A cura do corpo e do espírito foi o ponto central da mensagem do Papa Bento XVI, no Angelus deste domingo, 1º, aos fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, no Vaticano. O Santo Padre trouxe a narrativa de São Marcos sobre duas curas milagrosas que Jesus realizou para duas mulheres, ressaltando como a fé é a nossa cura.

Os dois episódios narrados pelo evangelista falam da cura da filha de um dos chefes da sinagoga e de uma mulher que sofria de hemorragia (cf. Mc 5,21-43).

No primeiro, Jesus recebe a notícia de que a filha de Jairo está morta, leva o homem até onde está o corpo da criança, dizendo-lhe para que não tenha medo, apenas fé. Chegando onde ela estava, Jesus diz: “Menina, eu te digo: levanta-te!” (v.41). Ela levantou e começou a caminhar. O Santo Padre comentou o episódio, destacando o que disse São Jerônimo sobre o fato: “menina, levanta-te por mim, não por mérito teu, mas pela minha graça”. Aqui se destaca a potência salvífica de Jesus.

Sobre o segundo milagre, o Papa disse que o episódio coloca novamente em evidência que Jesus veio para liberar o ser humano na sua totalidade. Bento XVI explicou que a cura da mulher com hemorragia desenvolve-se em duas fases: primeiro acontece a cura física, mas ela está estritamente ligada a uma cura mais profunda, aquela que dá a graça de Deus a quem se abre a Ele com fé. "Jesus disse à mulher: ‘filha, a tua fé salvou-te. Vai em paz e sejas curada do teu mal" (Mc 5,34), recordou. 

O Papa ressaltou que essas duas narrativas são um convite para as pessoas superarem uma visão "puramente horizontal e materialista da vida" e pedirem ao Senhor o dom da fé. "A Deus nós pedimos tantas curas de problemas, de necessidades concretas, e é justo que seja assim, mas aquilo que devemos pedir com insistência é uma fé sempre maior, para que o Senhor renove a nossa vida, e uma firme confiança no seu amor, na sua providência, que não nos abandona”, destacou.

O Santo Padre lembrou então da importância das pessoas que dedicam suas vidas a cuidar da saúde dos que estão doentes, “que os ajudam a levar a sua cruz”, chamando-os de “reservatórios de amor”. São pessoas que, conforme ressaltou Bento XVI, precisam de uma forte formação profissional, mas também, “e principalmente, uma formação de coração”. “É preciso conduzi-los ao encontro com Deus que suscite neles o amor e abra a sua alma ao próximo”, disse o Papa.

Após o Angelus, Bento XVI saudou os peregrinos em diversos idiomas.


Da Redação, com Rádio Vaticano
Fonte: site CNBB


Um Jeito Franciscano de Ser


Sempre achei que ser franciscano é de certa maneira ser duas vezes cristão. Se considerarmos que o pobrezinho de Assis foi quem melhor representou a imitação evangélica de Nosso Senhor Jesus Cristo, esta minha humilde afirmação mostra-se perfeitamente verossímil. Vale lembrar aqui as palavras de nosso querido padre Antônio Vieira: “Vesti Cristo e tereis Francisco, desvesti Francisco e tereis Cristo”. A meu sentir, o que padre Antônio tenta nos dizer neste trecho de um de seus Sermões, é que Francisco alcançou o estado de concórdia com o Sagrado Coração de seu Mestre, e assim caminhava em perfeita harmonia com o Cristo humanado.

Recordemos também as sábias reflexões de Sua Santidade, o Papa Pio XI: “Parece que jamais houve homem algum em quem brilhasse mais viva a imagem de Jesus Cristo e em quem fosse mais semelhante a forma evangélica de viver do que em Francisco... foi com razão proclamado Alter Christus, o outro Cristo” Frei Francisco quis tanto ser o “irmão de Jesus '' que se assemelhou a Ele no amor incondicional ao próximo e na dor inexprimível da Paixão. O ponto máximo da entrega de nosso paizinho fraterno, ao Cristo pobre, se dá no Monte Alverne, por volta de 1224, quando o “menor dos menores” recebe de um serafim a impressão dos estigmas do Crucificado em seu corpo. 

Assim, podemos concluir que ter o carisma franciscano como herança, além de uma inestimável alegria, é uma responsabilidade imensa, pois trata-se de uns dos maiores movimentos da história do Cristianismo, que, por sua natureza mendicante, transformou-se numa constante tentativa de caminhar juntamente com a Santa Igreja rumo às suas origens, firme no espírito de partilha que nos contam as Sagradas Escrituras sobre a Igreja dos primórdios, como é revelado nos Atos dos Apóstolos 4,32: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. 

Ninguém considerava seu o que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum”. Nesse sentido, Francisco nos exorta em sua Regra: “E cada qual ame e nutra seu irmão assim como a mãe ama e nutre seu filho”. Em um mundo dominado pela cultura da felicidade individual, do consumismo exacerbado e criminalização da pobreza, pregar valores de comunhão fraterna universal nos remete ao Evangelho de São Lucas: “Esta é a voz que clama no deserto” (Lc 3,3).

Mas o Poverello de Assis nos deu o exemplo de como seguir firme na Fé. Indo ao encontro dos “últimos dos pobres” de sua época, que eram os irmãos hansenianos, seguiu os passos do Verbo Encarnado, que veio anunciar a Boa-Nova aos oprimidos e marginalizados. Hoje, como filhos espirituais do Carpinteiro que é nossa Pedra Angular, sob a inspiração terna daquele frade que se julgava um “servo ínfimo”, devemos nos juntar piedosamente àqueles que padecem diante de nós: órfãos, sem-terras, esmoleres, cativos, enfermos, etc. É necessário refutar uma religião de aparências e puramente ritualista, empenhando-se nas obras que promovem a vida e o bem comum.

Falar de como é ser um cristão-franciscano é muito difícil, uma vez que há várias formas de se viver o carisma, não existindo fórmulas prontas. O que temos são apontamentos presentes nas Escrituras, na Tradição, na piedade popular. Outrossim, ser cristão menor jamais significará ser mais santo ou crente que alguém. Muito pelo contrário, consiste em ser um servo desprezível, reconhecendo-se verdadeiramente pecador diante de Deus Pai Todo-Poderoso, como nosso santo fundador nos diz: “Vós o Altíssimo Senhor do céu e da terra. E eu um miserável vermezinho”, eco das palavras do evangelista Lucas: “Somos simples servos e não fizemos outra coisa senão aquilo que tínhamos que fazer” (Lc 17-10).

O Movimento penitencial iniciado por Francisco de Assis, formou figuras importantíssimas para a História da Humanidade e da Igreja Católica, entre tantos outros, citamos: Santa Clara de Assis, Santo Antônio de Pádua, São Boaventura, São Benedito, Rosa de Viterbo, João XXIII, Padre Pio e Frei Galvão. Como família franciscana simples e unida, meditemos a 6ª Admoestação do seráfico Pai: "É pois uma grande vergonha para nós outros servos de Deus, terem os santos praticado tais obras, e nós queremos receber honra e glória somente por contar e pregar o que eles fizeram”.


Thiago Damato é jovem franciscano secular

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Quando as palavras dizem tudo.



“Falais muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar com Deus?”

“O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas”

“O verdadeiro humilde sempre duvida das próprias virtudes e considera mais seguras as que vê no próximo”

“Vocês pensam que Deus não fala porque não se ouve a Sua voz? Quando é o coração que reza Ele responde”

“Se tiver humildade, não tenha receio, o Senhor não permitirá que se engane nem engane os outros”

“Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda”

“Se não dermos ouvidos ao Senhor quando Ele nos chama, pode acontecer que não consigamos encontrá-lo quando o quisermos”

Não preciso dizer mais nada, basta deixar Deus agir dentro de você.

Augusta Moreira dos Santos

Alguns Sentimentos no Coração Ferido


As dores do coração ferido pelo desamor manifestam-se de formas diversas e lhes damos nomes diferentes.
Alguns Sentimentos no Coração Ferido:
Magoa, é dor presente, permanente, persistente, que deixa a pessoa em estado de sofrimento emocional.
Raiva, é dor forte que alguém sente por ter sido ferido, e que lhe causa mal-estar, agressividade, desassossego.
Ressentimento, é dor emocional presente e permanente que cria todo um estado de tristeza e de desgosto, de agressividade e mau humor.
Vingança, por sua vez, é dor tão viva e intensa que leva a pessoa a querer causar sofrimento ainda maior ao seu agressor.
Ódio, é dor tão forte, por causa de uma ferida tão dolorosa, que envolve todo o ser da pessoa no desamor, as vezes tirando-lhe o bom senso e o equilíbrio.

Prejuízos no Coração

I – Espirituais
· Distancia da união com Deus
· Esfriamento na oração
· Perda de gozo espiritual
· Vida rotineira

II – Psicológicos e Emocionais
· Depressão
· Angustia
· Tristeza permanente
· Desequilíbrio emocional
· Agressividade constante
· Mau humor
· Impaciência aguda
· Criticas compulsivas
· Pessimismo
· Falta de gosto pela vida
· Fechamento sobre si mesma
· Isolamento

III – Saúde Física

Muitos médicos afirmam que 60%, 70% e até 80% das doenças físicas, são chamadas de psicossomáticas.

· Dores de cabeça freqüente
· Gastrites
· Ulcerações estomacais
· Problemas intestinais
· Vasculares do coração
· Pressão alta
· Obstrução de artérias
· Diabetes
· Falta de circulação
· Tromboses
· Males da coluna
· Artrite
· Artrose
· Problemas oculares
· Varizes
· Dores lombares
· Dores nas pernas
· Até câncer


IV – Familiares e Comunitária
Por causa do desamor, acaba-se criando problemas de relacionamento

V – Pastoral
Atrapalha no desenvolvimento das atividades de evangelização, criando:

· Impaciência
· Incompreensão
· Sem misericórdia
· Tristeza
· Desanimo
· Pessimismo

O Grande Remédio
Para curar os corações é necessário usar o remédio, a pomada, a terapia que Jesus nos deixou: O PERDÃO.
O perdão dado e recebido muitas vezes. Repetido, repetido, até sarar a ferida.
Mt 18,21-22
Para que o perdão tenha efeito é necessário dois passos:
1º Reconhecer, que alguém o feriu
2º Decidir-se, a dar absolvição, perdão generoso
Perdoar é curar-se.
O nº 7 significa: totalidade, algo completo, acabado, inteiro.
O nº 70significa, superlativo do sete:
· Supertotal
· Supercompleto
· superinteiro
significa que temos que perdoar a ponto de não sobrar nenhum tipo de mágoa ou ressentimento. Até curar plenamente, libertada do espírito do mal.

ORAÇÃO DE FOCALIZAÇÃO
1. Imagine na presença de Deus, respire fundo e deixe seu corpo ser invadido por esse amor.
2. Feche os olhos e tenha consciência do centro do seu corpo.
3. Entre em contato com uma mágoa... para qual você ainda precisa de cura.
4. Pergunte a si mesmo se você quer dar atenção a essa parte justamente agora.
5. Procure dar-se conta de como tudo isso é sentido dentro de você. Que parte do seu corpo causa esses sentimentos em particular?
· Uma pressão no peito
· No na garganta
· Tremor nas pernas
6. Ocupe-se dessa sensação e veja se ela quer lhe dizer alguma coisa de si mesma, uma palavra, imagem ou queira lhe dizer o nome, historia.
7. Peça a Jesus que venha cuidar disso
8. Veja o que sente agora, depois da oração.
9. Louve a Deus por tudo que realizou hoje em sua vida.

Autor: Marcos Soares
Fraternidade Ágape

domingo, 29 de julho de 2012

Orando pelo Sentimento de Inferioridade



Meu Senhor e meu Deus eu creio, mas aumenta a minha fé!

E é desta maneira que eu quero me colocar neste momento diante da Tua presença meu Senhor e meu Deus; é desta maneira que eu quero derramar o meu coração diante de Ti, e derramando o meu coração diante de Ti derramo tudo aquilo que trago no meu interior e na minha historia, pois creio que Tu podes trazer neste momento toda a cura e toda a libertação que eu preciso para me tornar cada vez mais um homem livre, uma mulher livre!

Quero te louvar desde já e te agradecer pelo dom da minha vida, porque sei que o Senhor me ama de maneira única, porque sei que o Senhor me aceita do jeito que eu sou e que o Senhor nunca desistiu de mim, muito obrigado Jesus!

Mas nem sempre foi assim que me senti Jesus e, é por isso que hoje recorro a Ti e peço que pela força da Vossa Cruz o Senhor possa quebrar tudo aquilo que hoje me paralisa e me prende, e que o poder do Teu Santo nome venha trazer toda cura ao meu coração.

Cura o meu coração Jesus todas as vezes que na minha historia, em todos os períodos da minha vida, eu possa ter ouvido do meu pai ou da minha mãe certos tipos de comparações entre eu e meus irmãos. 

Pelas vezes que os meus pais me rebaixaram na frente dos meus irmãos, me ofenderam, ofenderam a minha imagem e me humilharam. Cura esta dor profunda que trago no meu coração em relação aos meus pais, cura toda magoa que trago ainda deles, e quero pedir que com a Tua graça Jesus eu possa perdoa – los.

Cura o meu sentimento ferido de todas as palavras que foram ditas a mim de maneira à me humilhar e me inferiorizar diante de pessoas e situações. Pelas vezes que fui comparado a colegas de escola, a amigos de trabalho, a vizinhos e familiares. Como estas palavras me feriram Jesus e como eu fui crescendo tendo uma imagem negativa de mim mesmo, de mim mesma. 

Com isso foram surgindo situações em minha vida na qual eu fiquei paralisado e me senti impotente, pois, eu não conseguia mais me achar capaz de resolver algo, não me achava capaz lidar com tal situação…Pelas vezes que me sentindo incapaz das coisas eu tive ódio de mim mesmo, lancei palavras malditas contra minha própria pessoa, lancei  votos íntimos na qual hoje me sinto amarrado. Me cura destas dores tão profundas e traz ao meu coração toda a libertação de que preciso.

Derrama o Teu sangue libertador sobre o meu interior Jesus e pela graça do Espirito Santo eu quero neste momento renunciar a toda palavra que foi lançada contra mim com ou sem a intenção de me prejudicar, mas que sinto que se tornaram para mim um peso. Quero renunciar todas as vezes que ouvi coisas do tipo: “Você é incapaz de realizar isso…” “Você é burro…” “Você não presta para nada…”

 “Você é um infeliz…”….Quero renunciar a tudo isso Jesus e receber toda a cura necessária. Quero ainda no poder do seu nome quebrar toda a força destas palavras malditas da minha vida e proclamar que elas não mais terão poder sobre a minha vida. Renuncio a todo o voto intimo que fiz: “Eu nunca vou conseguir fazer ninguém feliz…” “Eu nunca vou arrumar um emprego digno…” “Isso deve ser o meu karma…” (e todas as palavras que você lançou contra você mesmo, você pode agora renunciar) pelo poder do Teu nome Jesus quero proclamar toda a minha libertação.

Quero pedir a Ti Jesus que o Senhor possa trazer toda a cura às consequências destes sentimentos de inferioridades que fui experimentando ao longo da minha vida. Hoje me percebo um homem, uma mulher carente, com necessidades exageradas de atenção, de carinho, de toque, e como isso as vezes me trouxe marcas na minha afetividade e na minha sexualidade. 

Cura toda a carência afetiva Jesus que tenho em mim e que a utilizo como compensação. Curas as minha frustações, minha auto imagem…O Senhor me fez capaz, o Senhor me encheu de dons, de virtudes. Potencializa tudo isso em mim Jesus e faz que eu me enxergue como Tu me ves!

Sou um homem, uma mulher amado (a) por Ti e em tudo o Senhor sempre me acolhes e nunca me rejeitou Jesus. Não sou inferior a ninguém, sou único, com as minhas virtudes e também com os meus defeitos. 

Me dê a graça Jesus de não enxergar os meus defeitos e as minhas limitações como uma arma contra mim mesmo para me colocar para baixo e me entristecer, mas me dê a graça diante de qualquer limitação que eu me encontre a graça de entender que não sou perfeito e que mesmo assim posso continuar caminhando sem me abater.

Muito obrigado por tudo o que realizas Jesus no meu coração Jesus, por toda a cura e libertação que eu pude experimentar neste momento. Eu te louvo e te agradeço! E sei que começarei a partir de hoje a responder as situações que forem surgindo de maneira diferente pelo poder do Teu nome Jesus! Muito obrigado!

Oração para a cura dos medos que nasceram por um motivo especifico, por uma causa real


“Pois o que Deus nos concedeu não é um espirito de medo, mas um espirito de força, amor e domínio de si.”(2Tm 1,7)

Tomando posse desta Tua Palavra Jesus eu quero neste momento pedir que a Tua presença e a força desta Palavra possa agir e ser atualizada em minha vida. Pois percebo hoje em mim Jesus que existem muitas situações de medo que estão me afligindo e me paralisando. 

Quero pedir a Luz do Teu Espirito Santo agindo agora dentro do meu coração e visitando toda minha historia passada e o momento presente da minha vida.

Traz toda a cura e libertação que o meu coração precisa, que os meus sentimentos e as minhas emoções precisam, e que foram atingidas pelo sentimento de medo.

Ao mesmo tempo em que peço a cura sobre todas as áreas da minha vida atingidas pelo medo, quero também renunciar a este sentimento de medo, venha ele de onde vier e tenha a sua raiz onde quer que seja, peço que eu seja liberto(a) deste sentimento e curado de todas as consequências do mesmo sobre a minha vida.

Quero pedir que o Senhor possa ir me curando dos medos que ainda senti no ventre da minha mãe. Medo de vir ao mundo, medo de sair daquele refugio que era o ventre da minha mãe, eu ainda nem conhecia o mundo, mas eu já sentia medo daquilo que eu poderia viver Jesus. 

Quando ainda no ventre da minha eu possa ter “ouvido”e “sentido” o medo que ela e o meu pai traziam em si, me do de não conseguir sustentar a minha família, medo do futuro de nossa família, medo do desemprego que poderiam viver; sim Jesus, se estes medos que os meus pais viveram, comigo ainda no ventre da minha mãe, me atingiram de alguma forma, peço que agora o Senhor possa me trazer toda a cura necessária.

Quero pedir que pelo poder do Teu Santo Nome Jesus eu seja liberto de todo e qualquer medo que trago dentro de mim, medos que vivi quando eu era criança, medos que vivi quando eu ainda era um adolescente, e medos que ainda hoje vivo. 

Quero pedir que  o Teu amor me liberte de todo medo que tenho ainda hoje do escuro, medo de ficar sozinho(a), medo de conversar com as pessoas, medo de falar o que eu penso, medo de falar o que eu sinto, medo do meu pai, medo da minha mãe, medo dos meus avós. Não permita que estes medos me paralisem Jesus.

Me livra e me cura de todo medo que tenho de ir dormir, medo que tenho de levantar da cama, medo de ir trabalhar, medo das minha autoridades, me do de pegar ônibus, medo de pegar metro e outros transportes públicos. 

Me cura e liberta de todo medo que tenho de ficar em lugares fechados, medo de multidão de pessoas, medo de elevador, medo de andar na rua sozinho(a). Me cura e liberta no poder do Teu nome Jesus do medo que ainda trago de dirigir, medo de andar de carro, medo de sair de dentro de casa, medo de chuva, de trovoes de relâmpagos, medo do vento. Me cura e liberta de todo o medo que trago de animais, medo de insetos…

Retira de mim o medo que trago de pegar doenças, medo do câncer, medo da aids, medo de pegar doenças infecciosas, medo até mesmo Jesus de respirar; sim Jesus retira este medo que tenho de me contaminar pelo ar, por bactérias, pois isso muito me angustia. 

Retira de mim Senhor Jesus todo o medo relacionado a morte: Medo que eu tenho de morrer, me do que as pessoas que me são queridas morram, medo de sofrer antes de morrer, medo de acidentes que me levem a morrer, medo de pessoas mortas, medo de cemitério…Me cura e me liberta Senhor Jesus!

Traz toda a cura que o meu coração precisa Jesus, pois tenho medo até mesmo de Deus, medo dos anjos, medo do demônio, medo de espíritos, medo de fantasmas, renuncio a estes medo e peço a cura e libertação ao meu interior. Me liberta do medo ligado a realidades da nossa fé Católica Jesus: Medo de imagens de Santos, medo de entrar em Igreja, medo de padres, medo de freiras, medo até mesmo de rezar Senhor Jesus….

Traz ao meu coração toda libertação que preciso pelo poder da Vossa Santa Cruz Jesus, rompe com todo e qualquer tipo de medo que possa existir em mim Jesus  de inspiração diabólica, rompe e quebre no poder do Teu nome com todo o circulo vicioso do medo sobre mim e sobre a minha família. Derrama o Teu Sangue sobre a minha família, sobre toda a minha linhagem familiar, sobre toda a arvore genealógica da minha família, quebrando todo e qualquer tipo de medo que possa estar passando de geração em geração. 

No poder do Teu Santo Nome eu declaro que hoje sou livre de todo o sentimento de medo que eu trazia dentro de mim. Sou um homem livre, sou uma mulher livre, e assim minha família também é uma família livre!!

Muito obrigado Jesus por tudo o que estas fazendo comigo e no meu interior. Obrigado por toda a cura e libertação que eu vivi neste momento. Louvado seja o Seu Nome Jeuss, Bendito seja o teu Santo Nome Senhor Jesus!

E que pela força da Tua palavra que diz: “Pois o que Deus nos concedeu não é um espirito de medo, mas um espirito de força, amor e domínio de si.”, que por esta Palavra o Senhor derrame sobre mim o Espirito Santo, preenchendo aquilo que eram as áreas escuras do meu interior na qual o medo habitavam, e qua na qual estão agora vazias, pois todo o medo foi – se embora. 

Que o Espirito santo derrame em mim esta força, este amor e este domínio próprio que hoje eu preciso ter. Preenche com a Tua presença Espirito Santo estes espaços e faz de mim um homem, uma mulher cheio (a) da tua presença e da Tua força.

Muito obrigado! Glorias e louvores seja dados a ti Jesus!
Amém.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A sexualidade na criança de 0 a 6 anos.



Parece nos estranho pensar em sexualidade infantil, não é mesmo? Costumamos a olhar para as crianças como se fossem anjinhos, seres assexuados. Pois quando pensamos assim estamos nos equivocando. A sexualidade não começa a se manifestar apenas na adolescência. Ela surge desde o momento em que nossos pais descobrem nosso sexo, na maioria das vezes, ainda dentro do ventre materno. 

Ali já começam a imaginar e criar expectativas de como será a doce menina ou o valente rapaz que irá nascer. Seu quartinho, as cores das roupinhas, os programas, como jogar bola com o menino ou arrumar a menina como uma princesinha, são atitudes presentes nos imaginários dos pais e que refletem na sexualidade que será desenvolvida em seus filhos.

Descobrindo então que a criança tem sim sexualidade, precisamos conhecê-la. De fato, a sexualidade presente na infância não deve ser comparada com a de um adulto, que é pautada na relação sexual.  A sexualidade da criança contempla basicamente: imitação de comportamentos, curiosidade sobre o corpo, descobertas de sensações agradáveis.

Observando os comportamentos dos pequenos podemos observar algumas “fases” que fazem parte de seu desenvolvimento. Muitas vezes percebemos a curiosidade das crianças em relação aos beijos e namorados. Isto não significa que tenham o desejo de beijar na boca ou de fato ter um namorado. Estão representando papéis sociais, imitando um comportamento adulto.

Outras vezes, percebemos nossos filhos pequenos curiosos com os seus genitais e também com os dos colegas. Estão simplesmente descobrindo que alguns são diferentes dos outros. Conhecendo as diferenças físicas entre ser menino e menina. É um comportamento bastante comum, que se inicia em torno dos 3 anos de idade e  favorece a construção da identidade.

 A manipulação dos genitais também aparece na infância. A criança quando envolvida nesta atividade está descobrindo seu corpo e as sensações prazerosas que ele oferece. É saudável que a criança possa se tocar e se conhecer. No entanto, é preciso orientá-la que tal comportamento é aceitável apenas quando estiver sozinho, nunca em local público.

Pudemos ressaltar aqui alguns comportamentos que envolvem a sexualidade das crianças e que por muitas vezes deixam os pais bastante embaraçados. O desconforto dos adultos diante de tal tema, muitas vezes é causado por olhar as atitudes das crianças colocando o desejo sexual do adulto.  É preciso compreender a sexualidade de nossos filhos para que possamos ajudá-los a se desenvolverem de forma plena e saudável. 

Damiane Junqueira Finotti
Psicóloga – Psicoterapeuta Infantil.
Especialista em Educação Infantil e
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Psicóloga da Casa- Espaço de Desenvolvimento Humano

Conversão, a missão e o legado de São Paulo


São Paulo, Padroeiro da Família Paulista
Conheça o essencial sobre São Paulo, padroeiro da Família Paulista. Aqui poderá ler, de forma sintética, a conversão, a missão e o legado deste «escolhido por Cristo». 

Um exemplo de atualidade, segundo Bento XVI
«Paulo viveu e trabalhou por Cristo; por Ele sofreu e morreu. Como é atual, hoje, o seu exemplo.»

 «A sua fé é a experiência do ser amado por Jesus de modo muito especial (...) é o ser atingido pelo amor de Jesus Cristo, um amor que perturba profundamente e o transforma» (Bento XVI)

«Para ele a verdade que tinha experimentado no encontro com o ressuscitado merecia bem a luta, a perseguição, o sofrimento. Paulo era uma pessoa capaz de amar, e todo o seu agir e sofrer só se explica a partir deste centro.»

A conversão
A conversão de Paulo é um processo lento, aconteceu aos poucos e poucos, ao contactar com novas realidades e novas culturas, gerando nele uma nova visão do mundo, das pessoas, das coisas e principalmente de Deus.

«Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade, e aí te dirão o que deves fazer.» (Act 9,6) – Paulo assume a condição de servo (aquele que age na gratuidade, considerando-se devedor de todos), dispõe-se a obedecer.
Estamos mais habituados a olhar para Paulo como Apóstolo e menos como Servo.

A missão
Percorreu sobretudo as grandes cidades, entrando em contacto com várias culturas, raças, línguas, tradições.

As três grandes viagens de Paulo, juntamente com a viagem da prisão, constituem a grande missão de Paulo.

– Primeira viagem: Barnabé e Paulo, depois de um ano de intenso trabalho apostólico em Antioquia, sob a inspiração do Espírito Santo, são enviados por aquela Igreja, em missão evangelizadora, sendo Barnabé o chefe da missão. 

De barco partem de Selêucia e chegam a Chipre; acompanhados por João Marcos, pregam aí a Palavra de Deus, encontrando o procônsul romano Sérgio Paulo; dali partem para as regiões do sudeste da Anatólia, passando por Perga (aqui João Marcos separa-se deles e volta para Jerusalém), Antioquia da Pisídia, Icónio, Listra e Derbe na Licaónia; depois voltam pelo mesmo caminho, reanimando aqueles que tinham aderido à fé, até chegarem a Antioquia da Síria de onde tinham partido. 

Várias vezes se repete o facto de enquanto os judeus recusam a pregação dos apóstolos e se opõem usando a violência contra os missionários, pelo contrário os pagãos recebem-nos com alegria.

– Segunda viagem: Paulo, sendo agora chefe da missão, toma consigo Silas, e da Antioquia da Síria atravessam a Síria e a Cilícia, passando novamente pelas cidades visitadas na viagem anterior, Derbe e Listra; aqui Paulo toma consigo o discípulo Timóteo e juntamente atravessam a Frígia e a Galácia, evitando o território da Ásia (que tinha Éfeso como capital) e chegam a Tróade. Daqui o grupo embarca para a Macedónia na Europa, desembarca em Neápoles, chega a Filipos (primeira narração do Batismo de uma mulher, Lídia, cuja casa se torna ponto de referência da comunidade); depois de terem sido açoitados e metidos na prisão (por terem libertado uma escrava que ganhava muito dinheiro para os seus patrões), deixam Filipos e chegam a Tessalónica e depois a Bereia. 

Em ambas as cidades anunciam o Evangelho nas sinagogas, e surgem confrontações e dificuldades. Assim Paulo parte para Atenas deixando ali Silas e Timóteo. Em Atenas prega primeiro na ágora (foro romano) e depois no Areópago. Depois parte para Corinto onde encontra o casal Áquila e Priscila. 

Hospeda-se na casa deles (tinham o mesmo ofício de Paulo, fabricantes de tendas) e quando Silas e Timóteo vêm ter com Paulo, ele dedica-se completamente à pregação, permanecendo ano e meio nesta cidade. Aqui dá-se o episódio de Paulo comparecer como acusado perante o procônsul Galião. Deixando Corinto do seu porto oriental, Cêncreas, passa brevemente em Éfeso juntamente com Priscila e Áquila (que ficam ali) continua depois em direção à Palestina, desembarcando em Cesareia, e dali sobe a Jerusalém antes de voltar a Antioquia da Síria.

– Terceira viagem: Tal como nas duas missões anteriores partem da Antioquia, e desta vez dirigem-se para Éfeso, onde durante dois anos Paulo exerce uma intensa atividade apostólica, alargada às cidades em volta. Com a adesão à fé de muita gente, dá-se a diminuição das práticas religiosas pagãs, principalmente do culto a Ártemis. Isto suscita a revolta da população organizada pelos que fabricavam santuários de prata da deusa Ártemis e viam o seu comércio ameaçado. 

Paulo tem de fugir, passa pelas cidades antes evangelizadas da Macedónia, e detém-se três meses na Grécia, provavelmente em Corinto. Daqui volta a trás pela Macedónia: de barco chega a Tróade, depois vai a pé até Asso; de seguida, passando velozmente pelas ilhas de Mitilene, Quios e Samos, chega a Mileto (onde se encontra com os anciãos da Igreja de Éfeso e fala demoradamente com eles); depois volta a partir rodeando as ilhas de Cós e de Rodes até Pátara. Partiram num barco que ia par Tiro. Dali foram para a Cesareia e subiram pela última vez a Jerusalém.

Viagem da prisão: Aconselhado pelos anciãos que tinham Tiago por chefe, para se aproximar dos judeus cristãos de Jerusalém mais tradicionalistas, Paulo aceita demonstrar publicamente que observa a Lei de Moisés, entrando no Tempo e realizando algumas práticas rituais judaicas. Acusado por alguns judeus de ter profanado o Templo, é salvo in extremis pela guarda romana que o livra de ser espancado pela multidão enfurecida e o leva para a prisão. Transferido para Cesareia, entre várias audiências e processos em que várias vezes afirma a sua inocência, ali fica dois anos prisioneiro.

Tendo direito, enquanto cidadão romano, Paulo apela para o tribunal de César, e fazem-no partir para Roma. Depois de uma primeira travessia até Mira, o barco que leva Paulo e outros prisioneiros é apanhado por uma violenta tempestade (já estávamos nos fins do Outono) em frente de Creta. Depois de andar catorze dias à deriva o barco acaba por encalhar nas costas da ilha de Malta. 

Tal como Paulo tinha profetizado, todos os 276 passageiros conseguem salvar-se; dali só podem partir para a Itália três meses depois com um barco vindo da Alexandria. Passam pelos portos da cidade de Siracusa, Régio e Putéolos. Depois por terra firme, caminham pela Via Ápia até Roma, sendo acolhidos pelos cristãos da cidade que vão ao encontro de Paulo no Foro Ápio e nas Três Tabernas.

A Paulo foi concedido viver em prisão domiciliária, com um soldado a guardá-lo; fica ali dois anos, com a possibilidade de receber pessoas «ensinando o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo, com toda a franqueza e sem obstáculos». Assim termina o livro os Atos dos Apóstolos sem nos dizer como é que o processo terminou.

Nova forma de evangelizar
A pregação e a catequese oral eram as formas tradicionais de evangelização. Paulo faz o mesmo: visita pessoalmente as comunidades ou manda um seu colaborador. Só não podendo, escreve uma Epistola à comunidade.

Todas as epístolas paulinas (Romanos, 1-2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessaloni- censes e Filémon) foram escritas antes dos Evangelhos. Paulo inaugura o Novo Testamento.
A criatividade de Paulo na evangelização passa pela utilização de cartas, rede de comunicação do império romano e colaboradores.

A educação de Paulo de Tarso e como isso se refletiu na sua ação
– Nasceu numa grande cidade, estudou na escola de Gamaleel, viveu em grandes cidades (Tarso, Antioquia, Éfeso, Atenas, Roma, etc.).
– O seu mundo cultural é urbano, estando em contacto com outras culturas, línguas, tradições e religiões.

– Usa uma linguagem citadina: arquiteto (1Cor 3,10-17), espetáculos na arena (1Cor 4,9), provas desportivas (1Cor 9,24-27), escravos no mercado (Gl 3,13) soldados (Ef 6,10-17), instrumentos musicais (1Cor 14-7-8), pedagogo (1Cor 4,15).
– Teve outra visão do mundo, outra visão da evangelização, da Igreja, de Deus. Por isso foi um «eleito, escolhido por Cristo».

A cultura urbana coloca grandes desafios à evangelização, especialmente na linguagem que se utiliza.

Pe. José Carlos Nunes

Uma mulher como Madre Teresa de Calcutá e um homem como o Padre Américo

Sinais de esperança
Este ano começamos a rubrica da catequese por enveredar pela virtude da Caridade. Todas as virtudes são dons de Deus, e mais do que formas para cumprir normas morais, são meios que Deus nos concede e inspira para fortalecer e ajudar no nosso caminho em direção ao Pai. Há homens e mulheres que nos ensinam, com o seu testemunho, que é a caridade.

Uma mulher como Madre Teresa de Calcutá e um homem como o Padre Américo foram pessoas simples que ainda que não tenham salvado todos os pobres de Calcutá ou todas as crianças de Portugal, ajudaram milhares, e as suas obras espalharam-se rapidamente por todo o mundo. Em união com Deus, pela fé e graça, ambos conseguiram mover montanhas.

Na verdade, partindo daquilo que somos e da nossa realidade concreta, pouco conseguimos fazer se Deus não nos auxiliar com a sua graça. Podemos ler claramente no Catecismo Jovem: «Deus apoia as virtudes humanas com a Sua graça e concede-nos, para além disso, as chamadas virtudes teologais, com cuja ajuda atingimos seguramente a luz e a proximidade de Deus.» (in Youcat, N.º 299)

Sobre a Caridade, Bento XVI, na sua Encíclica Caritas in Veritate, revela-nos que «o amor – caritas – é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz». E pouco depois acrescenta o alcance deste amor corajoso e generoso, que se realiza em verdade e liberdade: «Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projeto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projeto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. JO 8,22).»

O testemunho de Abbé Pierre

Há precisamente cinco anos, em janeiro, morreu Abbé Pierre, um padre francês talvez pouco conhecido em Portugal, mas marcante para vida dos pobres da França em pleno séc. XX.

A França recuperava da Segunda Guerra Mundial e todo o país estava fragilizado. Nessa altura, aconteceu na vida deste sacerdote uma história que o marcou para sempre.

Abbé Pierre construía uma casa que se destinava a receber os jovens, e um dia, foi socorrer um homem que acabara de tentar por termo à sua vida. Ao perguntar-lhe porque tinha realizado tal coisa, o homem respondeu-lhe: «Sou ex-presidiário e por isso, ninguém me dá trabalho.» Face a esta realidade, Abbé Pierre convida-o logo para o apoiar na ajuda a quem precisa. O ex-presidiário chamava George Legaey, e a partir de então passou a ser o braço direito de Abbé Pierre. 

Pouco tempo depois, um rapaz fugido do reformatório vem ao encontro de Abbé Pierre pedindo ajuda. Este acolheu-o sem fazer muitas perguntas. Rapidamente outros juntaram-se, e até famílias inteiras, de tal modo que Abbé Pierre, em conjunto com eles, fundou a Comunidade de Emaús. Esta comunidade era uma alternativa de vida para os pobres. 

Mais que uma filosofia de vida ou uma escola, era e é ainda hoje um meio para levar alguma dignidade a quem precisa: «Servir, antes de si próprio, o que é menos feliz. Servir em primeiro lugar o que mais sofre.» É esta a lei que conduz a obra. Uma obra nem sempre compreendida, dado que os seus elementos são marginais, mas que sempre se recusara a aceitar apoios do governo ou de instituições.

A grande criatividade da Comunidade de Emaús está no modo como pobres e sem-abrigo, principais beneficiários, se tornam os seus principais intervenientes. Através da recolha de lixo, de imóveis e depois na venda destes materiais ou na entrega para reciclagem, conseguem assim angariar o dinheiro para poderem sobreviver. É uma comunidade que não faz seleção de pessoas, pois a aceitação é incondicional. Quem precisa é apoiado.

Redescoberta da caridade

Abbé Pierre fala-nos em Testamento sobre o que significa a Comunidade de Emaús: «Poder-se-ia pensar que Emaús é um modelo de vida. Seria uma ilusão, pois as comunidades acolhem uma humanidade destruída – o vagabundo, o homem que acaba de sair da prisão, o homem cujos laços familiares foram rompidos, etc. – que vai, para começar, ter de recuperar um mínimo de solidariedade. E quando esses homens recuperam a sua dignidade, a sua auto-estima, descobrem que o produto do seu trabalho pode ser partilhado com os que não têm, como eles, o necessário para viver.»

O que cada um dos companheiros de Emaús vive é uma redescoberta da caridade. Quando ajudam o próximo na partilha, depois de terem sido auxiliados também, acende-se uma centelha de caridade e esperança no seu interior, e a sua vida ganha um horizonte mais vasto – acima de tudo, a vida ganha um sentido.

São Damião, um padre belga, observou de forma extrema como esta ausência de sentido de vida pode destruir pessoas e uma sociedade. Partiu para Molokai, uma ilha do Havai, cuja população, em 1873, era maioritariamente de leprosos devido à lei de obrigatoriedade. Os leprosos viviam numa pequena vila chamada Kalawao e eram cerca de 1200 pessoas, entre as quais mulheres e crianças. Havia a necessidade de cuidar pastoralmente dos leprosos daquela ilha, e por uma vontade inexplicável, o então Padre Damião ofereceu-se e foi nomeado para Molokai.

Ao chegar àquele lugar, Damião viu que os leprosos não só tinham uma aparência terrível como viviam em condições miseráveis. As cabanas eram frágeis, não havia higiene e os tratamentos das chagas dos mais doentes não se realizavam. Como naquela vila recebiam roupas e comida das autoridades, os leprosos mais capazes não trabalhavam, passando o tempo com distrações. Além disso, ali não havia lei e o desrespeito e a violência de uns para com os outros reinava ao sabor das discussões.

Na verdade, os leprosos sabiam que a sua doença era mortal e, por essa razão, haviam perdido qualquer esperança. Pouco importava se morreriam ou não em dignidade, pouco importava aquilo que fizessem, pois em nada mudaria o seu destino.

Perante este cenário, Damião lançou-se no cuidado daquelas pessoas. Foi o seu pastor espiritual, mas foi também médico nos tratamentos, engenheiro nas construções das cabanas e das infra-estruturas daquela vila, operário nos trabalhos de construção, agricultor nos campos, foi o grande amigo, o pai e o irmão de todos aqueles leprosos. 

Em alguns meses, Kalawao estava irreconhecível. Os leprosos trabalhavam para se alimentar e já teciam as suas próprias roupas. Nas suas vidas, redescobriram a caridade com o exemplo daquele padre. Cedo estavam livres da escravidão de uma vida sem sentido. E ali, num lugar apelidado de morte, acendera-se em cada coração uma luz de esperança.

No último dia de janeiro comemora-se o Dia Mundial dos Leprosos, uma doença que se encontra quase erradicada do mundo. No entanto, subsiste, entre outros males, o da pobreza, que, como uma doença incurável, teima em não desaparecer e tudo indica que ela está a alastrar, atingindo cada vez mais pessoas. Como leprosos, os pobres são subtilmente afastados e mais que nunca, nas palavras de Abbé Pierre: «Precisamos de agentes de contágio. Nenhum valor humano pode crescer nem transmitir-se sem contágio.»

Para concluir, deixamos uma questão para reflexão do nosso leitor: Consegue, na sua vida, contagiar os outros pela caridade?

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A importância de orarmos pela nossa vida afetividade


Muitas pessoas estão por aí feridas, decepcionadas, sem esperança, desanimadas, sem saber a vontade de Deus para as suas vidas, sem saber para qual estado de vida são chamadas.
Quantas moças iludidas se entregaram achando que tal cara era o amor da sua vida e tiveram uma grande decepção. Quantos rapazes que para se auto-afirmarem, para se sentirem “os bons”, os donos do pedaço, usaram de tantas moças como se elas fossem objetos de prazer.
Sem contar que fazendo tudo isso, dessa forma o coração de Deus é profundamente ferido! Você já parou para pensar nisso? Para tudo existe um tempo certo! O sexto mandamento diz: “não pecar contra a castidade”. Como você tem vivido esse mandamento?

O inimigo de Deus é muito astuto. Está solto por aí atacando de todas as formas a nossa afetividade e a nossa sexualidade. Se dermos brecha ele faz a festa. Por isso, precisamos vigiar e orar constantemente pois a carne é fraca. E infelizmente por causa da nossa história de vida, marcada talvez por carências, por perdas, por comparações, por traumas, e tantas outras feridas, acabamos procurando preencher os vazios que temos em nós, apostando tudo num relacionamento desregrado; achando que fazendo assim todas as carências cessarão.

O pior é que enquanto dura o prazer, vamos vivendo da maneira mais natural possível, como se nem fosse pecado…

Muitas vezes, só depois de se machucar, quebrar a cara é que vamos perceber que isso não traz a verdadeira felicidade! Quem ama de verdade espera, respeita, caminha na vontade e na lei de Deus.

Se acontecer uma queda, pelo amor de Deus, não se entregue. Não permaneça no pecado. Busque ajuda, busque a confissão e retome seu propósito de santidade. Levante! Saia dessa situação de morte!

Somente Deus pode preencher todos os vazios, todas as carências.

Só depois de me ferir muito quebrar bastante a cara eu vi que tudo isso não me levava a lugar algum e o mais lindo: fiz uma forte experiência com Deus e a partir disso minha vida toda mudou. O Senhor realizou curas lindas na minha afetividade e na minha sexualidade.

Descobri que naquela vida super desregrada eu estava tentando preencher as carências da minha história. Quando experimentei o amor de Deus, vi quanto tempo eu perdi. Ainda bem que descobri cedo com 16 anos de idade. Depois disso, tive outros relacionamentos e continuei buscando ajuda no meu grupo de oração, pois eu sabia o quanto minha carne era fraca e se eu não estivesse vigiando e orando eu poderia cair no pecado.

Nossa luta deve ser constante contra o pecado.  Não podemos parar. O Senhor te chama hoje a retomar! Ele abre os braços e te acolhe como aquele pai que acolhe o filho pródigo. Dê uma chance para Deus entrar na sua vida e deseje experimentar Seu amor em todas as áreas da sua vida. Só Ele pode te curar profundamente, te abençoe e colocar a pessoa adequada para você na sua vida. Você que espera essa pessoa, não desanime! Muita oração! Na hora certa, Deus tudo fará!
Rezemos juntos:
Senhor, eu meu coloco na tua presença nesse momento. Peço-te perdão por todos os meus pecados do momento presente e pelos pecados que cometi no meu passado.
Faço o propósito de buscar um sacerdote o quanto antes para viver uma boa confissão e receber o sacramento da reconciliação.
Entrego-te, a minha afetividade e a minha sexualidade. Recebe, Senhor a minha vida sentimental.
Percorra todas as áreas da minha vida. Cura todas as feridas e carências do meu coração. Cura também Senhor todos os traumas desde o período em que eu estava no ventre materno até o dia hoje.
Liberta-me de todas as consequências que trago do pecado em mim. As consequências dos meus pecados e dos pecados dos meus antepassados. Liberta-me, Senhor de todos os espíritos malignos que afetam minha afetividade e a minha sexualidade.
Liberta-me de todos os vícios na sexualidade. Perdão, Senhor, por todas as pessoas que já machuquei nessas áreas. Dai-me a graça de perdoar todas as pessoas que me feriram também.
Derrama o seu sangue sobre todo o meu ser. Lava-me, purifica-me e liberta-me, no poder do teu nome, Senhor.
Amém
Fonte: Canção NOva
Ana Néri Posted In: Afetividade e Sexualidade

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Áreas mais sensíveis da cura interior+Oração Completa


Primeiro, tomemos um belo exemplo da cura interior em Atos 26,11. Esse texto se refere a um terrorista religioso, um homem terrível. Matava as pessoas em nome da religião, era cruel com as mulheres. Ouçamos o que esse homem disse: “Percorrendo todas as sinagogas, eu multiplicava as minhas maldades contra eles para os forçar a blasfemar e, no auge do meu furor, eu os perseguia até mesmo nas cidades estrangeiras”. Esse homem era terrível, mas depois ele disse: “A graça de Deus em mim não foi em vão”.

Os anos se passaram, a graça de Deus trabalhou nele a ponto desse terrorista religioso tornar-se um dos homens mais capazes de amar. Ele escreveu o poema mais belo sobre o amor (1Cor 13,1-13). 

Lembrem que quem está falando é um terrorista que foi curado pela graça de Deus e recebeu profunda cura interior: “O amor tem paciência, o amor é serviçal, não é ciumento, não se pavoneia, não se incha de orgulho, nada faz de inconveniente, não procura o próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor, não se regozija com a injustiça, mas encontra sua alegria na verdade. O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Cor 13,4-7). Então, você pode ver que a graça de Deus não trabalhou em vão.

Nós, na Teologia, dizemos: “A conversão dos piores os torna os melhores”, porque eles têm uma força de vontade muito forte, tanto para o bem quanto para o mal. E é por isso que precisamos trabalhar e rezar pelas pessoas que pensamos que jamais se converterão. Porque, em geral, quanto mais pecadores eles são, mais santos serão quando se converterem.

Então, a área mais sensível da cura interior é no ventre da mãe.Nos Estados Unidos, muito trabalho científico no campo da Psicologia está sendo feito para descobrir o quanto a criança ainda no ventre recebe da mãe. Eles descobriram, por exemplo, que, ainda no ventre, a criança pode reconhecer as vozes da mãe e do pai. E, se a mãe rezar pela criança no seu ventre e impuser a mão sobre ele, a criança vai fazer um movimento em direção às mãos da mãe, porque pode sentir o amor e a energia que vêm daquelas mãos.

Eles aprenderam que a criança recebe da mãe não apenas o alimento que a mantém viva, mas também as emoções pelas quais a mãe passa, especialmente no momento da descoberta da gravidez. A criança percebe a alegria da mãe ao descobrir que está grávida, ou a raiva e o ressentimento.

Os psicólogos têm chamado isso de “a ferida da mãe”. E a maioria afirma que muitos de nós precisamos de cura profunda da negatividade que sentimos no ventre de nossa mãe: conflitos entre a mãe e o pai, conflitos com parentes, problemas financeiros, medo, se por acaso ela perdeu outras crianças…

Psicólogos têm descoberto que a criança já nasce cheia de emoções. E uma das primeiras coisas que queremos dizer é que, se como mãe, você não quis ficar grávida e sentiu emoções negativas com relação à criança no seu ventre, uma das melhores coisas que você deve fazer é chamar a criança e dizer a ela a verdade, dizer que você não a queria e pedir que perdoe você.
Isso, é o principal.

Em 100% dos casos a criança vai perdoar e muito do bloqueio entre a mãe e o filho indesejado vai ser curado com esse perdão. Porque a criança pode sentir os sentimentos da mãe, e isso é lógico, pois se a criança recebe tudo físico da mãe, por que não receberia também o lado psicológico e até mesmo o lado espiritual?

Muitos dos santos canonizados tinham pais e mães santos. Receberam o amor do Senhor através dos pais. Santa Teresa de Lisieux tem uma mãe santa e um pai santo. Ela recebeu essa herança espiritual de santidade dos seus pais.

Uma psicóloga disse que ficou grávida enquanto estudava para o doutorado e ficou com raiva por estar grávida e, anos mais tarde, quando sua filha já era adolescente, ela chamou-a e disse-lhe a verdade e pediu que a perdoasse, e a filha disse para ela: 

“Eu sempre senti que era uma carga para você” e foi exatamente isso que a mãe sentiu. E a filha dela tinha uma vida de adolescente muito má, colocando para fora a raiva que sentia da mãe. Então, para aquelas que não queriam engravidar, digam a seu filho e peçam perdão para que haja um novo relacionamento entre vocês.

O que vamos fazer agora é voltar à nossa própria concepção e imaginar-nos no seio da mãe, mas cheios da luz do Espírito Santo. Algumas pessoas preferem imaginar-se no seio da Virgem Maria, crescendo com Jesus, pedindo a Maria que dê a você o mesmo amor que deu a Jesus. Então, você pode escolher. E vamos caminhar pelas 40 semanas no ventre da mãe, pedindo a Deus que cure a negatividade que recebemos.

Se alguém começar a chorar, não se perturbe, a pessoa apenas chegou a um momento difícil da sua gestação e está lidando com aquele momento. E, creia, nessa oração, todos nós recebemos cura, quer sintamos ou não.Você não tem como ficar numa sala com ar condicionado e não sentir o seu frio; não tem como estar num quarto aquecido e não ficar quente.

Da mesma maneira, você não tem como estar num ambiente em que o Espírito Santo está agindo sem ser por Ele atingido. Então, cada um de nós vai receber uma graça. Mesmo se você dormir o Espírito Santo vai estar agindo no seu subconsciente.

Então, por favor, feche os olhos. Imagine-se no ventre de sua mãe ou no ventre da Virgem Maria, cheio do Espírito Santo e simplesmente relaxe, respire fundo, inspire o Espírito Santo e espire o medo. Inspire o Espírito Santo e espire a culpa. Inspire o Espírito Santo e espire a ansiedade. Inspire o Espírito Santo e espire a confusão.

ORAÇÃO DE CURA:

“Senhor Jesus, nós selamos este ambiente com o teu precioso sangue, selamos cada pessoa aqui com o Espírito Santo e reduzimos toda atividade maligna espiritual ao silêncio, em nome de Jesus.Senhor, nós voltamos ao momento da concepção e, se houve alguma coisa negativa na nossa mãe ou no nosso pai, nesse momento, como bebida, violência, ódio, ressentimento… nós te pedimos que purifiques e limpes o nosso espírito pelo poder do Espírito Santo.

Nós te agradecemos, Senhor, porque tu estás lá no momento da nossa concepção, permitindo que sejamos penetrados pelo Espírito Santo. E, Senhor Jesus, à medida que caminhamos pelas 40 semanas que passamos no ventre da nossa mãe, faz com que o Espírito Santo nos cure.
Na primeira semana no ventre da nossa mãe, Senhor, se houve alguma culpa na nossa mãe que foi comunicada a nós, cura-nos, Senhor.
E agora na segunda semana Senhor, cura toda dor e toda ferida, especialmente o medo; cura-nos Senhor, pelo poder do Espírito Santo.

E passamos à terceira semana, à medida que crescemos, Senhor, e talvez tenhamos absorvido raiva e ressentimentos da nossa mãe, toca-nos hoje, Senhor, liberta-nos. Nós caminhamos, Senhor para a quarta semana no ventre. Talvez nossa mãe estivesse só e alienada e nós captamos esse sentimento dela e isso ainda nos prende, cura-nos hoje, Senhor.

Senhor, caminho agora para a quinta semana; talvez por essa época minha mãe saiba ou suspeite que está grávida. E se houve grande negatividade, grande ansiedade, e nós absorvemos isso dela, cura-nos.

Senhor, leva-nos até a sexta semana. Talvez nossa mãe tenha ficado frustrada ou qualquer negatividade que possa ter acontecido, Senhor, cura-nos. Podemos ver o Espírito Santo enchendo o ventre da nossa mãe ou o ventre de Nossa Senhora. Senhor, faz com que teu Espírito toque todo ódio que nossa mãe possa ter sentido. Qualquer coisa que tenhamos absorvido dela, cura hoje. 

Nós te agradecemos, Senhor, quando caminhamos para a oitava semana. Talvez agora ela já saiba que está grávida e, por alguma razão, encheu-se de raiva de si mesma e nós absorvemos essa experiência no seu ventre. Senhor, nós sabemos que você pode e vai curar isso hoje.

Agora vamos para a nona semana. Talvez minha mãe tenha se sentido rejeitada pelo Senhor, desamada pelo seu Pai do céu. Só tu, Senhor, és o Salvador, só tu podes nos salvar, só tu podes nos curar. Liberta-nos, enche-nos com teu Espírito Santo. E nós te agradecemos, Senhor, quando tu nos levas agora para a décima semana. Talvez nossa mãe tenha sentido falta de amor da parte do nosso pai ou de sua família ou qualquer que tenha sido a negatividade, Senhor, nós te pedimos cura-nos hoje e liberta-nos.

Nós te agradecemos, Senhor, pela cura dessas dez primeiras semanas no ventre, que o Espírito Santo flua através de nós, desde o topo da nossa cabeça até a planta dos nossos pés, purifica-nos com o teu amor.

Nós te agradecemos, Senhor, quando você entra nessa décima primeira semana de gestação. Talvez nossa mãe tenha-se sentido com falta de atenção e de afeto da parte do nosso pai que teve de distanciar-se, trabalhar em uma outra cidade, ou talvez até a tenha deixado. Nós te pedimos, Senhor, cura as dores e feridas dessa semana com o Espírito Santo, purifica-nos, liberta-nos.

E agora, passamos à décima segunda semana. Algumas vezes houve mortes na família, na vizinhança e isso perturba muito as pessoas. Se a nossa mãe foi perturbada por causa da morte de alguém que ela amava, ou por algum tipo de dor e ferida, nós estamos confiando em ti, Senhor, para que tu nos cures hoje. Nós confiamos em ti, Senhor Jesus.

Entramos na décima terceira semana. Às vezes, Senhor, a doença atinge uma senhora grávida e isso perturba muito a criança que ela traz em si. Nós te pedimos, Senhor, que faças com que ela fique curada, refaz-nos por qualquer dor ou ferida nessa semana. Obrigado, Senhor, por nos purificares.

Nós te pedimos, Senhor, que caminhes para a décima quarta semana. Pedimos, Senhor, que, se nossa mãe sofreu uma queda ou acidente, que trouxe para ela medo ou perturbações mentais, físicas ou emocionais, e se nós percebemos isso, liberta-nos, pelo poder do Espírito Santo.

Caminhamos para a décima quinta semana. Talvez nossa mãe tenha estado muito preocupada ou muito perturbada por algum problema, talvez financeiro, relacional, de saúde e nós sentimos isso no nosso espírito. Senhor, cura-nos hoje, liberta-nos, enche-nos com teu amor curador.

Senhor, caminha para a décima sexta semana do nosso tempo de gestação. Talvez nossa mãe tenha se sentido cansada, tomando conta das outras crianças, do nosso pai, com todo trabalho que tinha de fazer. Ela estava física ou emocionalmente cansada. Cura-nos de toda negatividade que recebemos dela, purifica-nos, Senhor.

E, cuidadosamente, Senhor, entra na décima sétima semana. Talvez aqui tenha acontecido uma separação de nossos pais e ele deixou, de propósito, a casa, ou se ele a deixou sem querer e minha mãe sentiu a dor dessa separação, nós te pedimos, Senhor, que nos cures, toques, que nos faças novamente sadios, liberta-nos, Senhor Jesus Cristo.

E na décima oitava semana, se minha mãe foi acusada de qualquer forma pela sua família, pelos parentes, pela comunidade, por um amigo, qualquer pessoa que a acusou e condenou por qualquer razão, talvez até por estar grávida, e ela sentiu-se rejeitada e nós absorvemos isso, nós te pedimos, Senhor, que cures isso e liberte-nos.Agora a décima nona semana.

Senhor, qualquer que tenha sido o trauma, físico, emocional ou espiritual, o que quer que tenha sido perturbador, cura-nos agora, purifica-nos, e nós te agradecemos, Senhor, pelo que tu estás fazendo. Agora a vigésima semana. Toca-nos profundamente nessa semana.

Talvez, Senhor, tenha havido algum desastre, um desastre nacional ou local que perturbou a nossa mãe e isso foi transferido para nós, cura-nos, Senhor Jesus, liberta-nos. Você veio para libertar os prisioneiros e nós somos prisioneiros das nossas feridas e dores. Liberta-nos, Senhor, como Lázaro estava atado e mesmo quando você o ressuscitou ele teve de ser desatado, desata-nos hoje e, Senhor, obrigado pela cura dessas vinte semanas. Que o teu Espírito Santo nos purifique muito profundamente hoje.

Senhor, nós te pedimos agora para caminhares conosco na vigésima primeira semana no ventre. Talvez nós tenhamos sofrido de falta de oxigênio ou de alimento, o que quer que tenha sido, Senhor, isso nos feriu nessa semana. Purifica-nos, toca-nos com o teu amor curador. Nós te agradecemos, Senhor. Caminha conosco para a vigésima segunda semana.

Talvez nossa mãe tenha ficado de cama, com doença, e foi isolada da família, com angústia, e nós sentimos isso dentro de nós. Purifica-nos, Senhor Jesus, liberta-nos, enche-nos com teu Espírito Santo curador.

Agora passamos à vigésima terceira semana e pode ter havido uma separação entre nossa mãe e sua família, por causa da necessidade de mudar-se ela foi separada dos amigos. Por qualquer trauma nessa semana, toca-nos hoje e cura-nos. E caminha conosco para a vigésima quarta semana e toca qualquer coisa negativa nessa semana. Talvez nossa mãe trabalhasse e tivesse que dividir seu tempo entre o trabalho e a casa e isso produziu muito estresse para ela e isso afetou a criança no seu ventre.

Cura-nos, Senhor, liberta-nos.Na vigésima quinta semana, Senhor, pode ter acontecido alguma dor física porque ela já estava perto do parto. Por qualquer coisa que a tenha entristecido e que foi comunicado a nós, cura-nos, liberta-nos.

Senhor, caminhamos para a vigésima sexta semana e algumas vezes as mães chegam ao desespero e à depressão por causa da preocupação e da ansiedade, cura-nos de qualquer coisa que tenha-nos traumatizado, faz-nos livres.

Agora, a vigésima sétima semana. Muitas vezes um grande medo vem sobre a mulher quando está perto de ter a criança, nós te pedimos agora que tu toques qualquer medo que tenhamos absorvido, qualquer terror ou qualquer negatividade, enche-nos com paz, alegria.Na vigésima oitava semana, como o tempo está se aproximando, pode ter havido preocupações sobre assuntos financeiros ou médicos, cura-nos, Senhor, de qualquer negatividade nessa semana.

E caminha conosco para a vigésima nona semana. Se percebemos discussões ou desamor entre nossos pais, o que quer que tenha sido traumatizante nessa semana, cura-nos, liberta-nos. Com todo carinho, leva-nos, Senhor, à trigésima semana de gestação. Tu podes ver o nosso espírito, tu sabes o que nos aflige. Pedimos que tu nos toques e cure-nos. Dá-nos o teu Espírito e obrigado pela cura nessas 30 semanas de gestação.

Senhor, agora nós caminhamos na trigésima primeira semana de gestação e talvez aqui nossa mãe possa ter sido atacada pela culpa ou outra emoção forte. Cura-nos, Senhor. E na trigésima segunda semana, nossa mãe pode ter-se tornado muito insegura. Ela é incapaz de trabalhar como fazia antes, não pode mais cuidar da família como antes e sofreu muito estresse e insegurança, cura-nos hoje, Senhor Jesus.

Na trigésima terceira semana, Senhor, o trauma pode vir de mil fontes, então caminha conosco e toca qualquer coisa que tenha sido negativa, que tenha sido falta de amor, que não tenha vindo do teu Reino. Purifica-nos.

E passamos à trigésima quarta semana. Talvez nesse tempo a nossa mãe tenha tido de fazer uma cesariana ou qualquer outro procedimento médico que a feriu. Nós te pedimos que nos cures, liberta-nos, enche-nos com teu Espírito, dá-nos aquela paz que o mundo não pode dar, diga somente uma palavra e seremos curados. “A quem iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna”.

Na trigésima quinta semana, algumas vezes, Senhor, essa semana significa puro terror, especialmente se uma mãe perdeu crianças antes ou se é o primeiro parto, por qualquer que seja a causa de tristeza, cura-nos, Senhor, purifica-nos, liberta-nos e te pedimos que nos toques na trigésima sexta semana, especialmente se houve dor, porque o trabalho de parto já começou ou houve algum problema físico, o que quer que nos tenha afetado, nós te pedimos, cura-nos, liberta-nos.

Na trigésima sétima semana, muito freqüentemente existe medo, Senhor, mas tu podes lançar fora esse medo que absorvemos de nossa mãe. Só tu és “o Caminho, a Verdade, a Vida”.
E agora, na trigésima oitava semana, pedimos que tu toques qualquer sentimento de abandono que nossa mãe possa ter sentido porque nosso pai esteve ausente, porque sua família esteve ausente ou amigo especial. Cura, Senhor, todo sentimento de abandono dentro de nós.

Obrigado, Senhor, por nos tocares nessa semana. E, carinhosamente, caminhamos para a trigésima nona semana e te pedimos, Senhor, cura-nos do medo nesse nascimento que se aproxima ou seja qual for a causa.

Alcança, Senhor, profundamente o que nos perturba o espírito e cura qualquer coisa que tenhamos absorvido da nossa mãe. E nós te pedimos, Senhor, caminha conosco para a quadragésima semana, e se foi um nascimento difícil, cura-nos, toca-nos.”

Podemos ir bem profundo na cura interior porque todos vocês, através da liderança, caminham no Espírito Santo, mas eu creio que ainda seja bom você ter uma oportunidade de uma cura ainda mais profunda.

Se vocês prestaram atenção, o choro das pessoas era um choro de criança, a dor da criancinha estava sendo tocada e curada. Alguns de vocês dormiram em uma ou outra semana, essa é a anestesia do Espírito Santo. Se é muito doloroso, o Espírito Santo faz você dormir e a oração cura o seu espírito e quando ela acaba você acorda e se sente livre.

Lembrem-se do que eu disse a vocês: é impossível estar num ambiente em que o Espírito Santo age e não ser curado. Aquele que sente que ainda tem uma dor, uma ferida interior, deve imaginar que é Jesus que dá a você a Eucaristia, para sua cura, e, ao voltar para o seu lugar, imagine que Jesus segura você como um bebê com a Virgem Maria e peça ao Senhor que complete a cura. Porque a Eucaristia é o momento mais poderoso para a cura.

Você deve rezar pelos seus filhos, um a um, rezando pelas 40 semanas de gestação.
Você pode anotar alguns acontecimentos da gestação, se aconteceu, por exemplo durante a décima quinta semana, ore por aquele trauma. 

Especialmente se o seu filho está na droga ou no álcool, reze assim por ele, é um método muito poderoso.

E você pode usar esse método para qualquer pessoa.

(fonte da oração: comunidade católica shalom)
Amém!


Fonte: http://blog.cancaonova.com/ananeri/2008/05/27/aprofundamento-sobre-cura-interior-oracao-completa/

Oração de Cura Interior


Pai de amor e de bondade, aqui estou me colocando diante da Tua presença, me colocando diante da Tua luz. Da maneira em que me encontro, com tudo aquilo que trago dentro de mim, com as minhas feridas, com as minhas dores; com as minhas angustias, com a minha solidão, mas é desta maneira que me coloco diante de Ti. Pois esta é a minha verdade e por mais que eu quisesse dizer que o meu interior esta bem, o Senhor saberia que ai não estaria a minha verdade.

E por isso eu começo este momento Te louvando e agradecendo porque sei que me acolhes desta maneira, da maneira em que estou agora. Obrigado porque o Senhor não me rejeita, obrigado porque o Senhor agora não se preocupa com o que eu fiz de errado, porque agora o Senhor  nem mesmo quer falar sobre o meu pecado, mas o Senhor me acolhe somente, e por isso eu te louvo e agradeço. Poispara Ti eu sei que posso me entregar sem precisar fingir e disfarçar.

Mas sei também que durante muito tempo eu estive preso ao pecado, estive andando por caminhos que o Senhor não estava e nem queira que eu estivesse, mas fui teimoso e egoísta, e andei por estes caminhos. Percebi que somente me trouxeram sofrimentos e desilusões, pois estes caminhos na qual trilhei foram me afastando cada vez mais da Tua presença. Por isso quero te pedir perdão! Me perdoa Pai pelos erros conscientes que cometi contra Ti, derrama sobre mim a Tua misericórdia e compaixão, misericórdia de mim Senhor!

Quero lhe agradecer oh Pai por Jesus que se entregou e morreu  na cruz por causa dos meus pecados, mas também por causa dos meus temores, dos meus medos, e para me libertar de todo o tipo de mal. Obrigado porque pela Sua morte Jesus quis restaurar toda a vida do homem e fazer de mim uma nova criatura.

E Jesus quer me curar Senhor por inteiro(a), o meu físico, o meu psicológico e o meu espirito. Ele quer sarar o meu coração por inteiro. Por isso Senhor me derrama sobre mim um novo amor e um novo batismo do Espirito Santo, para que pela Tua graça eu posso ser curado e restaurado.

Creio que Tú és o mesmo de ontem de hoje e de todo o sempre, e que da mesma maneira com que fez com Lazaro a mais de dois mil anos atrás, o Senhor pode fazer isso comigo hoje; me chamar para fora do tumulo, me dar uma nova vida, ressuscitar tudo aquilo que está morto em mim. Por isso Senhor, traz toda a cura que necessito, volte à minha quinta e sexta geração, e quebre todo e qualquer tipo de laço que possa ainda estar me prendendo aos meus antepassados, à minha arvore genealógica! Corta toda a ação do mal e seus laços nocivos!

Senhor Jesus, Tu me conheces antes até mesmo do meu nascimento, antes mesmo da minha concepção o Senhor já me conhecia e me amava. Obrigado Jesus!

Obrigado Jesus porque também no exato momento que fui concebido ali o Senhor estava presente, ali os Teus olhos já estavam voltados para mim, e ali o Senhor já me amava e eu lhe era querido. 

Se naquele momento na qual fui concebido houve algum tipo de manifestação negativa da minha mãe ou do meu pai por não estarem me esperando, ou por não quererem que eu fosse concebido, eu sei que ali o Senhor estava Jesus. Se minha mãe pensou em me abortar, se meus pais não estavam preparados para eu chegar ao mundo, eu sei que eu sou fruto da Sua vontade e do seu amor Jesus! Muito obrigado!

Se na minha concepção o medo, doenças ou qualquer força do mal, quer venha pelo sangue ou geneticamente me foi transmitida enquanto ainda eu estava no ventre da minha mãe, liberta – me agora Senhor e lava – me no seu Teu sangue redentor, quebrando todo e qualquer tipo de julgo hereditário na minha vida. 

Se houveram dificuldade na minha gestação, se fui rejeitado, se minha mãe passou fome, sede, ficou doente; se a minha mãe sofreu alguma queda, passou nervoso ou foi até mesmo agredida pelo meu pai enquanto eu estava em seu ventre, estou pedindo que venha me curar de todos estes traumas. 

Se minha mãe se assustou enquanto eu estava no seu ventre; se minha mãe consumiu drogas, se embriagou, se houve no coração da minha mãe o desejo de suicídio; se ela passou situações de raiva, de ódio, e se alguma destas coisas me atingiram, hoje estou pedindo que o Senhor traga toda a cura necessária para minha vida deste período em que eu estava no ventre da minha mãe. Me cura e me liberta Senhor, pois sei que o Teu amor sempre me acompanhou.

Senhor Jesus revive comigo agora e passeia na minha historia, em casa segundo dos meus primeiros anos de vida. Se neste período eu me vi separado(a) dos meus pais por causa da morte de um deles ou até mesmo dos dois. Se por consequência de alguma doença eu precisei ser separado do meu pai, da minha mãe. 

Se por causa do meu nascimento houve situações de conflito na qual eu presenciei, se houve a separação dos meus pais neste período. Se nestes primeiros anos de vida eu me senti sozinho porque éramos em tantos irmãos e eu não entendia que os meus pais precisavam dar atenção à todos, traz toda a cura e libertação que preciso Senhor Jesus. 

Volta na minha historia Jesus e preenche todo o vazio da minha alma. Preenche com o Teu amor todo espaço que deveria ter sido preenchido pelos meus pais e por diversos motivos não o foram.

Renova-me no Teu amor Senhor e tira toda magoa que eu ainda possa ter dos meus pais ainda neste período, quando era apenas uma criança. Retira de mim todo medo: Medo do escuro, medo de ficar sozinho, medo de ser abandonado, medo dos animais, medo das pessoas, medo até mesmo do meu pai, medo da minha mãe, medo dos meus irmãos; cura – me de todo o tipo de medo Senhor Jesus! Por que o medo me paralisa, e Tu me queres um homem, uma mulher livre!

Senhor Jesus, continua a caminhar na minha historia, mas lhe peço que segures a minha mão e me ajude a caminhar neste período da minha vida. Pois os anos foram se passando, e precisei ir enfrentando situações novas que até então eu ainda não tinha vivido. E nesta época Senhor e me senti tão tímido, tinha medo de sair de casa, de conversar com as pessoas. 

Vivi situações que me senti constrangido e humilhado Senhor, por isso peço que me traga toda a cura que preciso. Quando me senti humilhado pelos meus professores no tempo de escola, me senti humilhado pelos meus colegas, por pessoas próximas a mim. Toda a marca que eu possa ter vivido em relação a catequista, padres, religiosas, traz ao meu coração a cura completa Senhor Jesus.

Me cura ainda Jesus de todo o medo que tive de falar em publico, medo de fracassar, medo das provas na minha escola, e ainda por vezes Jesus, sinto – me preso e paralisado por consequência de tudo isso, mas eu já Te louvo e agradeço por tudo o que estas fazendo por mim!

Quero te agradecer Senhor Jesus pela minha mãe. Mesmo se em algum momento da minha vida eu não me senti amado por ela e querido, hoje eu quero liberar o meu perdão à ela, e que entre minha mãe e eu possa agora ser derramado todo o Seu amor. Quero também  pedir perdão à minha mãe. Pelas vezes que possa te – lá ofendida e ferido o seu coração, pelas vezes que eu a magoei e a decepcionei. Perdão minha mãe!

Quero te louvar e agradecer pelo meu pai Senhor Jesus. Peço que o seu amor seja derramado em nosso coração e traga toda a libertação que precisamos. Quero pedir perdão ao meu pai por todos os desentendimentos que tivemos, quando eu não o compreendi, quando eu o julguei, quando da minha boca saíram palavras duras contra o meu pai, me perdoa meu pai no Nome de Jesus. 

E quero também perdoar o meu pai por todos os desencontros que tivemos, e pelas vezes que não me senti amado por ele. Quando vi meu pai chegar alcoolizado em casa e agressivo com minha mãe, comigo e meus irmãos. Eu libero agora pela graça do Teu amor Jesus todo o perdão ao meu pai.

Eu lhe entrego Jesus todos os meus relacionamentos: com meus irmãos, meus avos, tios e tias, primos e amigos e familiares, onde houve qualquer tipo de briga, divisão, disputa, ódio, raiva, inimizades, mal entendidos e todo e qualquer tipo de violência; eu perdoo e libero também o meu perdão!

Obrigado Senhor Jesus por entrar comigo em minha adolescência e juventude, e reviver comigo momentos tão dolorosos. Purifica pelo poder do Teu sangue todo o trauma que eu trago deste período da minha vida. Recebe toda a dor que vivi, que experimentei de pessoas que me eram tão queridas. 

Toda a magoa, todo medo, todos os questionamentos que vivi sozinho(a), toda a duvida, toda a confusão que trazia dentro de mim. Traz agora ao meu coração uma profunda cura Jesus, pois em tudo o Senhor estava ao meu lado. 

Cura a minha mente e as minhas lembranças das vezes que fui ridicularizado pelas pessoas; seja pela minha aparência física, pelo meu modo de falar, pela minha condição financeira, pela minha cor; quando me ofenderam dizendo do meu corpo, do meu peso, da minha altura, da minha idade, dos defeitos físicos que eu trazia, preenche o meu coração com o Teu amor, pois eu sou único e muito amado por Ti do jeito que eu era e sou. Libero o meu perdão a todos os que me ofenderam.

Te apresento ainda Jesus todos os meus afetos desta época em minha vida, e caminha comigo, me segura em Teus braços, pois vivi momentos muito dolorosos Senhor, mas eu creio que estavas comigo. Apresento-te os meus namoros, as pessoas que gostei e que me relacionei. Mas por vezes Senhor estas pessoas me machucaram, mentiram para mim, me rejeitaram e acabei tendo ódio pelo sexo oposto. Mas eu quero agora perdoar estas pessoas. Pelas vezes que fui obrigado(a) a fazer algo que eu não queria, até mesmo a me relacionar sexualmente Senhor Jesus, e isso me marcou muito, senti muito ferido(a). Pelas vezes que sofri abusos sexuais Jesus, vindo de pessoas na qual eu confiava e que me eram queridas; mas agora no poder do Teu nome eu perdoo a todas elas! Me faz um homem, uma mulher nova pela força da tua ressureição! E me ensina a amar e confiar nas pessoas novamente!

Traz toda a cura e libertação que preciso Senhor Jesus de doenças que tive e me deixaram de cama, afastados das pessoas que eu amava, doenças que me deixaram marcas no meu corpo, na minha mente, na minha lembrança, ainda trago o medo de algumas destas doenças Senhor Jesus, por isso peço que pelo poder do Teu Santo nome o Senhor me cure e me liberte deste medos!

Vem curando o meu coração de qualquer sentimento que eu vivi de tristeza e solidão, quando tive medo da morte, quando entrei em depressão e quis  me isolar de tudo e de todos. Quando perdi pessoas queridas de maneira trágica, por toda dor; preenche o meu coração com o Teu amor Senhor!

Só posso agora pedir perdão a Ti também Senhor Jesus; por não ter Te amado antes, por não ter ido ao Teu encontro antes; mas pelo contrario, quantas vezes Te culpei pelas desgraças na minha vida, quantas vezes briguei Contigo por achar que Tu eras o culpado! Misericórdia de mim Senhor, piedade, pelas vezes que ainda hoje passam pensamentos de duvidas em minha cabeça, duvidas do Teu amor, do Teu cuidado.

Perdoa – me também pelas vezes que desejei morrer, desejei o suicídio, fui vingativo com as pessoas, pelas vezes que não rezei e que julguei a Tua igreja, os padres, os bispos, os religiosos, cura – me destas dores e me de o seu perdão Senhor!

Obrigado Senhor Jesus pela minha vida, porque ela é um dom, obrigado porque o Senhor esteve sempre comigo e jamais me abandonou. Obrigado por reviver cada momento da minha vida comigo novamente e fazer que eu enxergue e entenda que sou um filho(a) muito amado(a)!

Obrigado por toda a cura e libertação que o Senhor trouxe às minha emoções, aos meus sentimentos, às minhas lembranças. Obrigado por me preencher com o Seu amor. Faz de mim um homem novo, uma mulher nova. Derrama sobre mim o seu Espirito Santo e faz de mim uma nova criatura. Eu creio que a partir de hoje serei um homem novo, uma mulher nova, porque sei que fui curado e liberto pelo Teu amor, obrigado Senhor Jesus!

http://blog.cancaonova.com/livresdetodomal/category/oracoes/page/2/