O pregador é uma pessoa guiada pelo Espírito Santo, com o objetivo único de conquistar as pessoas para Jesus. Ele é a voz que clama, é a seta que indica o caminho. Mas não é, jamais, a Palavra, o Caminho.
Por isto é muito importante que o pregador do grupo de oração seja uma pessoa madura na fé, que conheça bem Jesus, que é o Verbo do Pai, a Palavra verdadeira, o único caminho.
O perigo de um pregador imaturo é de que, não conhecendo a Verdade, ele desvie muitas pessoas do verdadeiro caminho.
São Paulo orienta que para ser capaz de ensinar a pessoa "não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio.
Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas (...) Antesde poderem exercer o seu ninistério, sejam provados para que se tenha c Certeza de que são irrepreensíveis" (I Tim. 3, 6-7, 10).
O que podemos entender por Verdade? A verdade é o próprio Jesus, conforme a Igreja Católica Apostólica Romana ensina (Declaração Dominus Iesus). Mas o que vem a ser um
pregador maduro?
Pergunta um tanto difícil de responder, tendo em vista que estamos falando de fé, de conhecimentos sobrenaturais, de graça. Mas, como disse Jesus: são pelos frutos que conhecereis a árvore. Assim, cabe à comunidade de fé, aos membros do grupo, em especial à equipe de serviço, decidir sobre quem deve pregar no grupo de oração.
a) Ativismo - se o demônio não nos pega pela omissão (preguiça), poderá nos pegar pelo excesso de atividades boas (religiosas). O ativista não tem tempo para a amizade com Jesus
(oração pessoal), como acontece com Pedro e Jesus em Jo 21, 15ss (Pedro, tu me amas?).
b) A falta de pureza nas intenções - O homem vê o exterior, Deus perscruta as intenções do coração (1Sm 16,7). Uma ação vale para Deus quanto vale a intenção com a qual é feita.
O Espírito Santo não pode agir na evangelização se o movente não é puro. Deus não se faz cúmplice de mentira e não valoriza a vaidade.
c) Falta de humildade - Não pregar a si mesmo: "De Fato, não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor" (2Cor 4,5). Não buscar a glória pessoal: "Eu não busco a minha
glória!" (Jo 8,50).
d) Excesso de amor-próprio (a si mesmo) - Astúcias do amor próprio: "O ego quer ser admirado e amado"; Ostentação de vaidade; Desejo de agradar aos outros para conseguir vantagens; Desejo de tornar-se célebre (com muita fama); Centralizar-se em si mesmo.
"Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a" (Mt 7,21-23) vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e
fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: nunca vos conheci retirai-vos de mim,
operários maus!
Ele deve ter:
.a Docilidade ao Espírito Santo
.b Orar diariamente
.c Zelar pela própria santidade
.d Amar as pessoas
.e Aprender com os bons pregadores
.f Viver o que se prega
.g Simplicidade na exposição e profundidade nas idéias
.h Escolher cuidadosamente o tema e as idéias principais para compor o roteiro
.i Treinar exaustivamente
Fonte: rcc
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