segunda-feira, 2 de julho de 2012

Por que dói tanto?


Por que é tão difícil esperar os nossos pedidos acontecerem? Por que nos dói tanto ver as coisas acontecendo de uma forma que não podemos controlar. Por que sofremos tanto a ponto de acreditarmos que nada dará certo para nós? Por que é tão fácil acreditar que Deus nos abandonou? E por que dói tanto?

Porque tem que doer. Porque é um processo. Porque faz parte do nosso amadurecimento ou às vezes não tem por quê nenhum, apenas dói. E insconscientemente nos entregamos ao sofrimento.

É mais fácil deixar a tristeza, as lágrimas e o sofrimento tomar conta de nós. É imensamente mais difícil sorrir quando se quer chorar. Porque lutar exige força, coragem e se entregar às dores não exige nada de nós. Não quer dizer que não temos o direito de sofrer, mas esse sofrimento tem que ser passageiro e tem que ser vivido do jeito certo.

“A alegria ou a tristeza só poderão continuar dentro de nós à medida que nos deixamos afetar por suas causas. É questão de escolha. Dura, eu sei. Difícil, reconheço. Mas ninguém nos prometeu que seria fácil.

Se hoje a vida lhe apresenta motivos para sofrer, ouse olhá-los de uma forma diferente. Não aceite todo este contexto de vida como causa já determinada para o seu fracasso.

Não, não precisa ser assim.

Deixe-se afetar de um jeito novo por tudo isso que já parece tão velho. Sofrimentos não precisam ser estados definitivos.
Eles podem ser apenas pontes, locais de travessia”.

(Trecho do livro Quando o sofrimento bater à sua porta é melhor abrir – Pe. Fábio de Melo)

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