Tenho nos últimos tempos buscado conhecer a minha identidade interior, o meu "eu", minhas reações e a maneira de ser e agir.
Participei de muitos encontros de formação e cura interior e pude caminhar pela minha história.
Sei que há muitos lugares no meu interior que ainda não percorri. Mas estou juntando forças e, pela graça de Deus sei que chegarei lá, no momento certo, na hora exata e, não vou fugir do meu interior.
Desejo ser santa, sei que há algo que quer me convencer do contrário, mas não deixarei, pois espero fazer com que a sinceridade andando junta com a verdade, fará com que chegue na raiz de tudo o que provocou ações e reações errôneas dentro e fora desta criatura que sou, obra de Deus, inacabada, mas feita pelas mãos do "Todo Poderoso", criador do Céu e da Terra, que é meu pai. Portanto, sou herdeira Dele e, como tal, quero a minha herança diária, que é a graça, pois somente a tua graça me basta.
"Vendo, então, que seu filho João demonstrava ter atingido a maturidade, nomeou-o chefe de todas as tropas. E João passou a residir em Gazara". (I Macabeus 13,54
Se queremos servir de verdade ao Senhor, é preciso maturidade, para que os frutos sejam realmente saudáveis.
Nesta minha vida, caí, levantei, caí, levantei e agora quero saber o que provocou minhas quedas, quero ir na raiz dos problemas. Vamos analisar, por quem entende:
A valorização dos momentos de fraqueza nos ensinam a conviver com diversas situações de fraqueza dos outros e nos ensinam a humildade do rezar; “A sensação sofrida de vulnerabilidade e impotência coloca quem crê de joelhos diante de Deus, faz com que busque a ajuda e a força que não encontra dentro de si (...)” (CENCINI, 2002 p. 145).
É verdade, isso posso testemunhar.
“A pessoa madura não é alguém que basta a si mesmo, fechado em sua auto-suficiência. Ela reconhece que precisa dos outros, confia em quem está perto a ponto de estar disposta a colocar a sua vida nas mãos de um Outro e a se deixar limitar até pela fraqueza dos demais” (CENCINI, 2002 p. 149). Confiança é a palavra chave deste ponto da maturidade humana. saber entregar-se não ingenuamente, mas como doação de si ao outro".
Já fiz isso e foi muito bom. Tive alguém que me acompanhou por um período, uma pessoa de caminhada religiosa, com maturidade, sabedoria, pessoa discreta, que soube guardar sigilo com o que foi falado e isso foi fundamental na minha vida.
Ser sincero é, segundo o autor, ter a capacidade de saber o que sente e o que é através da sua história.
Já “a verdade é objetiva”, é ir a fundo na “raiz” do que observamos como peculiaridades da nossa história, sejam elas positivas ou negativas.
Não conseguiremos ser curados se não usarmos de sinceridade e também buscar ser verdadeiros.
Sempre digo que o nosso insconsciente é esperto e quer nos enganar. Então, fique atento!
A valorização dos momentos de fraqueza nos ensinam a conviver com diversas situações de fraqueza dos outros e nos ensinam a humildade do rezar; “A sensação sofrida de vulnerabilidade e impotência coloca quem crê de joelhos diante de Deus, faz com que busque a ajuda e a força que não encontra dentro de si (...)” (CENCINI, 2002 p. 145).
Tive experiências maravilhosas e, uma delas foi o fato de que hoje, posso ajudar outras pessoas, através dos erros que cometi no passado. Aprender com os erros e tirar uma lição deles é sensacional!
Conceber a maturidade da própria humanidade” (CENCINI, 2002 p. 141). Nesta perspectiva, dois pontos que o autor traça e que se identifica a ação madura do homem:
1 – “Da sinceridade à verdade”: onde “a sinceridade é subjetiva”. Ser sincero é, segundo o autor, ter a capacidade de saber o que sente e o que é através da sua história. Mas a sinceridade nem sempre está junto á realidade, pois trata apenas do que cada um pensa de si mesmo. Já “a verdade é objetiva”, é ir a fundo na “raiz” do que observamos como peculiaridades da nossa história, sejam elas positivas ou negativas. Exemplificando a grosso modo, sinceridade é reconhecer dependência afetiva. Verdade é descobrir, pela análise da nossa história o que acarretou esta dependência? Falta ou excesso de atenção? Etc... “É a correta identificação da raiz que permite intervir de maneira adequada, isto é, sobre a própria raiz e não apenas sobre os comportamentos” (CENCINI, 2002 p. 143). É de suma importância que a identificação disto tudo seja o mais cedo possível para que, o quanto antes o formando possa redirecionar suas atitudes.
2 – “Força na fraqueza”: neste ponto Amedeo toca numa “ferida” constante em muitos processos formativos, a idéia de maturidade como inabalabilidade. A maturidade considerada como um escudo inabalável, forte e perene. Ferida essa sempre remexida tanto por formandos como por formadores. O autor fala que “existem jovens que atravessaram todas as fases formativas sem a ajuda de ninguém ou sem permitir que os ajudasse decifrar sua própria inconsistência (...) e que, em muitos casos, depois da profissão perpétua e da ordenação, a crise explodiu pontualmente ou até com mais freqüência, em outros casos “explodiu” a mediocridade”. (CENCINI, 2002 p. 144).
A valorização dos momentos de fraqueza nos ensinam a conviver com diversas situações de fraqueza dos outros e nos ensinam a humildade do rezar; “A sensação sofrida de vulnerabilidade e impotência coloca quem crê de joelhos diante de Deus, faz com que busque a ajuda e a força que não encontra dentro de si (...)” (CENCINI, 2002 p. 145).
Pois é, diante de todo o exposto, concluo que vale a pena o itnerário interior. Vale a pena fazer uma varredura dentro de nós mesmos e, mais ainda, não devemos deixar as oportunidades passarem.
É preciso estar em atitude de escuta e observar os sinais de Deus na nossa vida, para que efetivamente a cura interior ocorra em nós e que a maturidade humana, finalmente chegue, para ter os efeitos até mesmo com as pessoas nas quais convivemos.
Augusta Moreira dos Santos
Grupo de Oração-Vazante-MG
www.grupodeoracaosaofranciscodeassis.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário