"Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá" (Jo 11,25). Não temos medo da morte porque amamos o Senhor, e é ele quem receberá as nossas vidas na hora da morte. Uma linda canção expressa bem a nossa total dependência do Senhor: "Sei em quem coloquei minha confiança e onde está minha segurança, meu Deus, tesouro meu, Tu és meu Sumo Bem".[5] Os que amam a Deus e seus irmãos, não morrem! "Quem ama seu irmão permanece na luz" (Jo 2, 10).
Teresa de Lisieurx dizia: "Não morro, entro na vida". Somente o amor de Deus em nós pode nos fazer ficar de pé diante da cruz de tantas situações em que temos que morrer diariamente. Quantos de nós precisamos perdoar os mais difíceis, àqueles que estão conosco na vida cotidiana!
Quantos de nós precisamos morrer amando o marido que está no adultério, na droga, na tristeza do desemprego, na frieza da fé, na doença terminal. Quantos de nós temos que morrer silenciosamente no cuidado de quem sofre com a doença física, psíquica ou espiritual!
Quantos de nós temos que morrer para não perder a esperança e a alegria, mesmo em meio à saudade de quem partiu assim tão inesperadamente. Só a vida em Deus pode encher de sentido nossos mínimos sacrifícios. Esta é a morte que gera vida. "Ninguém me tira a vida, eu a dou livremente" (Jo 10,18). "Não estamos fadados à tristeza e a viver como os outros que não tem esperança", diz o apóstolo Paulo (cf.1 Ts 4, 13).
por Antonio Marcos
Missionário na Comunidade Vida Shalom – Fortaleza.
Missionário na Comunidade Vida Shalom – Fortaleza.
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