A conversão
requer a ruptura com os vícios. Por isso, os seres
humanos
devem passar dos vícios às virtudes.
O
vocábulo “vício” deriva do latim “vitium”, que significa defeito.
Na
moral, o vício designa a propensão de cometer pecados. Os
vícios
são maus hábitos adquiridos por deficiências da vontade e
da
educação.
Os vícios
capitais são inclinações
perversas que, pela
repetição
de atos condenáveis, corrompem a consciência moral
e alteram
a avaliação do bem e
do mal. São
denominados
capitais
porque são fatores de outros pecados e vícios.
De
acordo com a tradição ética clássica, os vícios capitais são
sete:
soberba, avareza, preguiça, luxúria, inveja, ira e gula. Os
convertidos
devem superar os vícios capitais.
Asoberba
consiste num orgulho exagerado, em que a pessoa
faz
a supervalorização de si mesma. Nega a dependência de
Deus.
Contraria a humildade.
A
avareza é um
excessivo amor pelos
bens materiais,
negligenciando os
bens espirituais e os deveres
de justiça e
caridade.
O avarento faz o apelo desmedido à riqueza e a tudo o
que
possui. Opõe-se à virtude da liberalidade.
A
preguiça é a indolência e a repugnância perante o esforço
exigido
pelo cumprimento dos deveres. O preguiçoso negligencia
seus compromissos com Deus e com os outros. Apreguiça é
seus compromissos com Deus e com os outros. Apreguiça é
contrária
à virtude do trabalho.
Aluxúria
é a busca desordenad a e incontida do prazer sexual.
O
viciado procura a satisfação desregrada do instinto sexual. A
luxúria
é pecado contra a castidade e a pureza.
A
inveja é a visão desdenhosa, desgostosa ou odiosa do bem
do
próximo ou daquilo que ele é. O invejoso
sente tristeza e
azedume pelos
dons dos outros,
precisamente porque os
percebe
como uma perda para si mesmo ou uma diminuição da
própria
superioridade. Ele peca contra a caridade e a fraternidade.
A
ira é um sentimento de desagrado, geralmente acompanhado
pelo antagonismo provocado por uma ofensa real ou imaginá-
pelo antagonismo provocado por uma ofensa real ou imaginá-
ria.
É pecaminosa quando é expressa por um desejo deliberado
de
vingança, agressividade e violência. Opõe-se às virtudes do
autodomínio
e da paciência.
A
gula constitui é
um desejo irracional,
desordenado por
alimento
ou bebida, geralmente expresso por comer e beber em
excesso.
O guloso sente a satisfação desregrada por aquilo que
dá
gosto e prazer. Peca contra a virtude da temperança.
A
conversão exige a superação de todos os vícios na existência da
pessoa.
O convertido procura abandonar os vícios
O convertido procura abandonar os vícios
capitais,
porque denigrem sua conduta humana, ética e espiritual.
Os
vícios capitais causam uma série de pecados no comportamento
da pessoa. Fazem proliferar outros vícios. Por isso, a vida
da pessoa. Fazem proliferar outros vícios. Por isso, a vida
do
convertido é uma contínua luta contra os vícios capitais.
A
graça de Deus tem o poder de purificar os convertidos dos
vícios.
Por isso, eles podem contar com o auxílio do Senhor no
seu
empenho contra os vícios.
Pe.
Eugênio Antônio Bisinoto CSsR
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