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Deus tem um projeto na nossa vida e ele pode ser
comunicado até mesmo por situações que ocorrem conosco. Podemos olhar, por
exemplo, para a vida de José, filho de Jacó, que foi vendido como escravo ao
Egito, e Ele próprio viu essa realidade como um direcionamento de Deus.
(Gêneses).
Ele depois das aflições, provações e
tribulações que passou, disse aos irmãos que o haviam traído :
“Entretanto, não vos aflijais, nem vos
atormenteis por me terdes vendido a este país, pois foi para conservar-vos a
vida que Deus me enviou à vossa frente. De fato este é o segundo ano de fome no
país, e durante outros cinco não haverá semeadura nem colheita. Deus me enviou
à vossa frente para assegurar-vos a sobrevivência no país e preservar-vos as
vidas para uma libertação grandiosa. Portanto não fostes vós que me enviastes
para cá, mas Deus. Ele me constituiu tutor do faraó, administrador de todo o
palácio e governador de todo o Egito. Voltai depressa para dizer a meu pai:
‘Assim diz teu filho José: Deus me constituiu administrador de todo o Egito.
Desce, pois, para junto de mim sem tardar.” (Gênesis 45.5-9).
Portanto, José não condenou seus irmãos,
não ficou remoendo o passado, não focou no problema ocorrido e sim olhou para
frente, percebeu que os acontecimentos na sua vida foram necessários para que o
projeto de Deus acontecesse.
Veja as tribulações ocorridas na vida de
José: Foi desprezado e abandonado pelos irmãos, depois é vendido como escravo.
A esposa daquele que o comprou tentou seduzi-lo para que traísse seu amigo e
tivesse com ela relações sexuais e não conseguindo o intento, simula uma
situação para que José fosse preso e perdesse tudo.
Mesmo sem perceber a presença de Deus na
sua vida naquelas situações angustiantes, Deus estava tomando o controle de
tudo. E cada fato, foi necessário, para que José chegasse a administrar o
Egito.
Foi necessário ser vendido, como também
ser preso.
José, na sua maturidade espiritual,
entendeu muito bem isso. Ele compreendeu que se os irmãos dele não o tivessem
traído o projeto de Deus não teria ocorrido. Entendeu também, que se aquela
mulher não tivesse mentido ele não teria sido preso e assim não teria conhecido
o faraó.
Está aí a beleza da vida. José ordenou o
seu passado para o amor. José teve uma experiência triste, mas não ficou
remoendo as situações. Ele não teve dó de si mesmo e nem ficou culpando sicrano
ou beltrano por ter feito isso ou aquilo com ele.
José foi muito mais além, ele olhou para o
que ele era na atualidade e percebeu que Deus não estava dormindo. Que Deus
tinha o controle de tudo.
O mais bonito de toda essa situação, meus
irmãos, é que José se tornou livre e quis estender essa liberdade a todos.
Inclusive aos seus irmãos. Ele além de não ter raiva, nem ressentimento deles,
explicou o ocorrido, para que seus irmãos não sentissem culpa do que fizeram.
Ele quis que seus irmãos perdoassem a eles mesmos.
Quantos hoje em dia não deixam o projeto
de Deus acontecer nas suas vidas, porque ficam remoendo o passado. Não perdoam
os seus malfeitores. Quantos ao fazerem o mal para alguém após o arrependimento
ficam culpando e punindo a si próprios, olhando o mal que fizeram e não
percebendo que suas vidas podem tomar uma nova direção.
Vejam meus irmãos, que através das dos
fatos sobre as quais José não tinha nenhum controle pessoal, ele foi usado por
Deus para salvar as vidas de milhares de pessoas em um tempo de fome severa.
Nós temos uma promessa maravilhosa de Deus
com respeito à esses fatos:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para
o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo os seus
desígnios” (Romanos 8.28).
Que Deus nos conceda a graça de termos o
entendimento em todas as situações da nossa vida e, que não fechemos o nosso
coração.
Augusta Moreira dos Santos
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