Bendito
seja Deus que nos reuniu no
amor
de Cristo.
Tudo bem com você?
As
virtudes cardeais são quatro:
prudência,
justiça, fortaleza e temperança.
A
virtude da prudência
é a capacidade
de discernir pela
razão,
à luz da fé, aquilo que é bom e agradável a Deus daquilo
que
nos afasta dele. Por esta virtude somos direcionados para
a
escolha do verdadeiro bem e dos meios adequados para
realizá-lo.
O
Catecismo nos lembra a recomendação de São
Pedro
(1 Pd 4,7): "Sede prudentes e sóbrios para entregardes
às
orações".
Santo
Tomás de Aquino nos lembra de que a prudência é a
regra
da ação. Ela é tida como portadora das virtudes, porque
todas as
outras passam por
ela. Prudência não
pode ser
confundida
com medo ou timidez.
A
virtude da justiça impele-nos a dar a Deus o que é Deus e
ao
próximo aquilo que lhe pertence. Ajustiça para com Deus é
também chamada
de “virtude de
religião”. Em relação
ao
próximo,
podemos chamar de justiça social,
se bem que o
Catecismo
não use essa expressão.
A
virtude da fortaleza
é aquela que
dá segurança nas
dificuldades
e constância na busca do bem. Por essa virtude
somos
impelidos a resistir às tentações e superar os
obstáculos da
nossa vida moral. Ajuda-nos a
vencer o medo,
até
mesmo
o medo da morte e dá-nos forças para suportar as
provações
e perseguições.
Por
fim, a virtude da temperança. Por esta virtude somos
movidos à
moderação pela busca
dos prazeres e
o uso
equilibrado
dos bens criados. Garante o domínio da vontade
sobre
os instintos e mantém os limites do desejo dentro da
honestidade.
Com
relação a essa virtude assim recomenda o
Eclesiástico
(18,30): "Não te deixes levar por tuas paixões e
refreia
os teus desejos". No Novo Testamento essa virtude é
também
chamada de moderação ou sobriedade. São Paulo
recomenda a
Tito (2,12): viva
“com moderação, justiça
e
piedade
neste mundo”.
É
importante lembrar que estas virtudes são humanas, o
que
nos leva a entender que elas são adquiridas pela formação
natural do
ser humano durante
sua existência. Logo
em
seguida,
o Catecismo nos faz refletir sobre
as virtudes e a
graça.
“As
virtudes humanas adquiridas pela educação, por atos
deliberados
e por uma perseverança sempre retomada com
esforço
são purificadas e elevadas pela graça divina.
Com o auxílio de Deus, forjam o
caráter e facilitam a prática do bem.
O
homem virtuoso sente-se feliz em praticá-las”. (CIC – 1810)
Por
fim o Catecismo nos recorda que, por causa do pecado,
é
para nós uma grande luta manter o equilíbrio moral. O que
nos
ajuda nessa luta é a salvação que Jesus nos trouxe. Por
isso
nós podemos sempre contar com a ajuda da graça divina.
Não
estamos abandonados à própria sorte, mas Deus vem em
nosso
auxílio completando em nós o que nos falta com sua
graça.
Boa
semana para você. Deus o (a) abençoe,
Pe.
Pedro de Celso Gardini
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