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Veja esses e outros questionamentos...
As congregações, institutos, sociedades de vida apostólica e novas formas de vida consagrada constituem o Corpo místico de Cristo; por sua natureza definitiva, incondicionada e apaixonada de total adesão a Deus.
Os consagrados e consagradas testemunham o fascínio da amizade com Jesus e a alegria que brota do amor por Ele. Na contemplação e na atividade, na solidão e na fraternidade, no serviço aos pobres e aos últimos, no acompanhamento pessoal e nos areópagos modernos, estão prontos para proclamar e testemunhar que Deus é amor, e como é agradável amá-lo. Fazem isso porque ouvem as palavras de Jesus, como Maria (cf. Lc 10,39).
Os votos, ou conselhos evangélicos, de castidade, pobreza e obediência, são sinais visíveis de uma realidade futura, mas já presente e real em nosso meio.
Não é um sonho impossível, mas uma das expressões do Reino de Deus na história. O carisma da vida consagrada é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo. Não é fuga de uma realidade, mas compromisso com omundo. Enfatiza o contraste entre os valores do Evangelho com o valor materialista da sociedade.
Ao renunciarem tudo para seguir Cristo,os consagrados e consagradas dão o que possuem de mais precioso, enfrentando qualquer sacrifício, para seguir os passos do Mestre e se tornam sinal de contradição, pelo simples modo de pensar e viver muitas vezes em contraste com a lógica do mundo veiculada, principalmente, nos meios de comunicação social.
Os consagrados e as consagradas não se distinguem por sua ação,mas pela existência vivida na radicalidade dos conselhos evangélicos; por conviverem em fraternidade com pessoas diferentes – idade, nação, personalidade.
Eles criam novo jeito de estar no meio do povo, adotam uma postura de compaixão, paciência, presença, modéstia, flexibilidade, misericórdia e criatividade. Amam os pobres, não por serem pobres, mas por serem pessoas humanas, “preferidas do Pai”, mas excluídas na sociedade. Vivendo assim, na gratuidade do amor,testemunham que Deus chama todos os cristãos e cristãs a uma vida profética e missionária, fazendo novas todas as relações, fazendo novas todas as coisas, a exemplo de Deus que diz: “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5).
Fonte:http://www.arquidiocese.org.br/media/Celebra%C3%A7%C3%A3o%20M%C3%AAs%20Vocacional%202012_Livro%20colorido.pdf
Na família somos chamados:
Apartir do Evangelho de Lucas (Lc 2,41-52) percebemos que cada pessoa é chamada a cuidar e zelar pela família. Na família somos chamados a ser exemplos do amor, testemunhando para a cultura atual, muitas vezes descrente, que a família continua sendo sinal de Vida Plena.A família é a igreja doméstica, o lugar onde o amor de Deus deve acontecer. Neste espaço devem ser cultivados os valores cristãos. Deus também quis ter uma família e nela se encarnou, tão somente por amor gratuito. O Catecismo da Igreja Católica, em seu nº 458, nos diz que: “A família é a célula originária da sociedade humana [...]. Os princípios e os valores familiares constituem o fundamento da vida social. A vida em família é uma iniciação à vida
da sociedade”.Dessa forma a vocação familiar deve nos impulsionar a dinamizar o amor, o respeito, o diálogo, construir relações fraternas, frente a uma sociedade cada vez mais egocêntrica, onde os valores comunitários estão sendo esquecidos.
O vocacionado à família deve testemunhar que é possível viver esta vocação com olhar cristão na atualidade, que constituir família não é coisa do passado e tampouco fruto do acaso, mas é opção. Assim, a Palavra de Deus nos dá pistas de como abraçar e viver esta vocação de maneira madura e responsável.
Outro ensinamento importante da Palavra é sobre a mesa onde fazemos as refeições. Ela é muito importante para nós cristãos e para nossas famílias, pois foi ao redor de uma mesa que Jesus se entregou por todos nós, por isso, precisamos resgatar o sentido da mesa, lugar de encontro, de partilha, de perdão, de orientação; lugar onde as nossas relações familiares se sustentam e se transformam em relações fraternas e amorosas.
Fonte:http.//wwwarquidioceseorgbr/media/Celebra%C3%A7%C3%A3o%20M%C3%AAs%20Vocacional%22012_Livro%20colorido.pdf
Os cristãos leigos e leigas
O Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática Lumen Gentium, em suas referências sobre os cristãos leigos e leigas, comunga dos pensamentos do apóstolo Paulo ao afirmar: “pelo batismo foram incorporados a Cristo, constituídos no povo de Deus e a seu modo feitos partícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” (LG 31).
Em sua Carta aos Coríntios, Paulo compara os leigos e leigas a um imenso corpo no Espírito Santo, ou seja, temos uma unidade na diversidade de dons, personalidade, forças e necessidades.
Em seu número 33, a Lumen Gentium destaca: “os leigos são congregados no povo de Deus e constituídos num só corpo de Cristo sob uma só cabeça”. E nesta comunhão, tendo Cristo como centro de harmonia, somos chamados a partilhar nossa vocação através da colaboração para o bem comum, onde cada um com seus dons é convocado a repartí-los com os demais membros deste corpo, principalmente com os mais fracos.
Assim, em nossas comunidades, iluminados pela Palavra de Deus e com olhos no dia a dia da comunidade, precisamos promover a comunhão por intermédio do acolhimento de todos, até mesmo dos mais desanimados, bem como no empenho da promoção humana e social. Enfim, temos que ter a coragem de romper com antigas estruturas, reconhecendo a variedade de carismas, reconhecendo a corresponsabilidade e igualdade de todos os membros da comunidade, afinal, “vós todos sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo” (1Cor 12,27).
Fonte:http://www.arquidiocese.org.br/media/Celebra%C3%A7%C3%A3o%20M%C3%AAs%20Vocacional%202012_Livro%20colorido.pdf
Artigo do Padre Fernando sobre o Mês Vocacional
Já iniciamos o mês vocacional. Agosto é tido como o "Mês das vocações". Sabemos que vocação é chamado. Logo, para todo chamado requer-se um resposta para um possível encontro. A partir desta introdução, podemos adentrar na perspectiva daquilo que o Papa Bento XVI recorda no documento de Aparecida: "A experiência cristã nasce do encontro".
Amigos(as), vamos pensar VOCAÇÃO como chamado para todos. Interessante quando chega o mês vocacional muita gente quer intrevistar o padre, a freira com a pergunta inevitável: " Como nasceu sua vocação?" Quais de nós consagrados já não fomos indagados com esta pergunta? no entanto, poucas são as vezes ou quase nunca é feita, por exemplo a casais, pais e mães de família.
Não podemos esquecer que a "experiência cristã nasce do encontro." Encontro com Deus, com os outros e consigo mesmo. Ser padre é vocação, ser freira, ser pai, ser mãe, ser esposo, ser esposa também. Afinal, todo Homem é chamado a desenvolver-se porque toda vida é vocação. Estas experiências nascem do encontro entre pessoas. Encontrada, a pessoa se sente chamada a responder aos anseios daquele que chama.
Penso que ser Sacerdote é dever de todos nós. todos somos chamados ao Sacerdócio em Cristo. Num conceito simples eu vejo o Sacerdote como aquele que recebeu a responsábilidade de cuidar daqueles a ele confiados. "Quem ama cuida"! Não é este um conhecido e verdadeiro ditado?! Portanto, aquele que é infiel, seja quem for, está sendo infiel a Deus, a si próprio e aos outros.
Certo dia li um livro que continha um pensamento do Pe. Jesús Hortal,SJ : "A vocação não retira o Homem do mundo, mas o coloca de uma maneira diferente". Devemos nos esforçar sempre para que esta frase seja uma "máxima"na nossa vida.
Colocar-se de maneira diferente neste mundo! É pra isso que Deus nos chama: pra ser um diferencial. Num momento em que a Igreja, a família, a sociedade passa por uma forte crise existêncial, somos chamados a devolver a todos que necessitem a sua verdadeira e essencial identidade.
Muitos devem conhecer o livro do Pe. Fábio "QUEM ME ROUBOU DE MIM?" Ao ler este livro, que aliás recomendo, percebemos que hoje temos uma sociedade que nos rouba de nós mesmos, que nos sequestra, que nos põe no cativeiro de nossos medos.
Porém, ainda acredito em tantas VOCAÇÕES/CHAMADO, em tantos homens e mulheres que têm a capacidade(chamo de GRAÇA), de devolver às pessoas tudo o que delas foi tirado, têm a capacidade de ser ponte(Cf. o artigo "Padres, homens necessarios"). E temos a oportunidade de vivenciar tudo isso quando permitimos que nos vejam como SACERDOTE "O humano de Deus". E precisamos sê-lo.
Bonito, simples, porém profundo, é olhar para a vida do Cura D'arns. Padre simples, mas viveu o verdadeiro sentido do sacerdócio: "O AMOR DO CORAÇÃO DE JESUS".
O Papa, no encerramento do Ano Sacerdotal na Praça de São Pedro, pronunciou estas palavras: " Deus se vale de um Homem com suas limitações, para estar, através dele, presente entre os homens e atuar em seu favor. Esta audácia de Deus, que se abandona nas mãos dos seres humanos; que, embora conhecendo nossas debilidades, considera os homens capazes de atuar e apresentar-se em seu lugar, esta audácia de Deus é realmente a maior grndeza que se oculta na palavra'SACRDÓCIO'. (Bento XVI, homilia de encerramento do Ano Sacerdotal, Roma, 11/06/2010).
Que possamos sempre atender ao chamado propsto por Deus, a fim de que nos encontremos n'Ele e façamos acontecer na vida do mundo a comunicação que se estabelece nos reencontros da vida, e no outro ter a possibilidade de descobrir que somos vocacionados do Pai.
ASSIM SEJA!
Fonte: http://paroquiamachados.blogspot.com.br/2010/08/artigo-do-padre-fernando-sobre-o-mes.html
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