terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vídeos sobre O TERCEIRO SEGREDO DE FATIMA -Raymundo Lopes


O TERCEIRO SEGREDO DE FATIMA REVELADO [parte 01]




O TERCEIRO SEGREDO DE FATIMA REVELADO [parte 02]





Visita de Dom Raymundo Damasceno Assis ao S.I.M ( Serviço de Informação Mariana)
Visita ilustre do Cardeal e Arcebispo de Aparecida (Dom Raymundo Damasceno Assis) ao Centro Missionário de Catequese (Formação de Catequistas)

Dom Raymundo Damasceno Assis, Presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Cardeal e Arcebispo de Aparecida, visitou a sede dos Missionários do Coração Imaculado, em Belo Horizonte, na rua Alagoas, nº 1460, 9º andar, e compareceu, durante aula de catequese, ministrada pela missionária Maria Alves, no Curso de Formação de Catequistas, no dia 20 de julho de 201 2.
Proferiu palavras de encorajamento e motivação para a empreitada da catequese, além de explanar, correntemente, sobre esse tema, que conhece muito bem.

Visita de Dom Raymundo Damasceno Assis ao S.I.M ( Serviço de Informação Mariana)

Dom Raymundo Damasceno falou, no dia 20, para os participantes do Curso de Formação de Catequistas - 2º Curso, realizado no período de 16 a 24 de julho de 2012.
 Virginia: Esta é a Maria, que é a nossa formadora. Este é o Curso de Formação de Catequistas. O Senhor já recebeu esse material!
 Dom Raymundo: Já, já recebi!
 Virginia: Primeiro eu queria agradecer à Nossa Senhora, porque trouxe o Dom Damasceno aqui. Para a gente é um incentivo muito grande. Eu pedi a ele para ver o trabalho que estamos fazendo e dar uma força para o nosso trabalho, mostrar a importância da catequese na Assembleia de Aparecida, no documento.
Vamos rezar uma Ave-Maria?
 Dom Raymundo: Pois então. Podem assentar-se, eu não posso demorar, porque tenho um voo marcado, tenho que ir lá para Confins.
 Maria Alves: É um prazer receber o Senhor. É um prazer para nós, conhecê-lo. Estamos felizes por esta oportunidade de recebê-lo. Estamos trabalhando sobre as coisas de Deus, tentando entender um pouco. Estamos falando exatamente sobre a Santíssima Trindade.
 Dom Raymundo: O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé. Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo que não seriam conhecidos pela razão humana e sim pela revelação; sem Ele não poderíamos chegar só à existência de um ser supremo, causa, princípio de todas as coisas, mas conhecer o mistério da vida íntima de Deus, como a comunidade de pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, só pela revelação. Jesus nos revelou como Filho, Pai e também nos revelou o Espírito Santo, como fruto da Sua morte e ressurreição. Para a Igreja, para o mundo, de modo que a Trindade é esse modelo também de toda a comunidade, de toda a família, comunidade perfeita no amor.
 Mas eu quero apenas felicitar a vocês por esse trabalho que estão fazendo de formação de Catequistas, que é um serviço, um ministério talvez o mais fundamental.
 Maria Alves: E necessário!
 Dom Raymundo: Necessário, fundamental das nossas paróquias. Nós sabemos que a primeira catequese deve-se fazer na família, os pais são os primeiros catequistas, deveriam ser, mas nós sabemos que com a crise pela qual passa a família, nem sempre a família realiza essa missão. E por isso cabe à Paróquia, à comunidade completar aquilo que é essa deficiência na família.

A Escola Pública antigamente era mais fácil. Hoje, com essa dificuldade da Escola Pública de dar a religião, ou uma religião convencional, torna-se difícil a proposição (proposta, sugestão),  nem se fala de catequese na Escola Pública propriamente dita.
O Ensino Público antigamente era mais fácil. Quando eu era pároco em Brasília, eu ia às escolas da minha paróquia, reunia as professoras, a diretora, que eram praticamente todas católicas, e às vezes uma evangélica, e ali a gente dava textos, orientava, ensinava a catequese, a catequese mesmo na Escola Pública.

Não estou falando das escolas particulares, estas que são católicas deveriam dar por obrigação, mas não estou falando das escolas particulares, mas a Escola Pública era mais fácil. Hoje tem uma certa resistência, o Estado é laico, o Estado está separado da Igreja, de modo que você não pode dar uma religião convencional, porque estaria violentando a consciência das pessoas. Então tem que ser uma aula light, bastante light, onde se fala de tudo e não se fala de nada, baseado na cultura que a gente está vivendo. Enfim, isso é fundamental.

 Maria Alves: Acho que esta catequese tem a função de resgatar essa catequese que ficou abandonada.
 Dom Raymundo: Sem dúvida nenhuma. É claro, claro!
Isso se a gente conseguir formar uma parte dos professores, ou das professoras das Escolas Públicas. Muita coisa elas vão fazer por conta própria. Porque elas têm a sua liberdade na sala de aula de completar a sua missão. Isto, é claro, não é uma aula de Religião propriamente dita, mas ela poderia passar muitas coisas, muitos valores, através de suas disciplinas, se ela tiver uma boa formação.
 Maria Alves: Saber usar o espírito cristão!

 Dom Raymundo: É, o espírito cristão. Eu acho que vocês estão de parabéns, porque a grande dificuldade nossa é formar discípulos, discípulos de Jesus e missionários. O catequista, o que ele é? Ele é um discípulo, é um missionário que vai formar outros discípulos.

 Maria Alves: A ideia nossa é esta, que sejam multiplicadores.
 Dom Raymundo: Este é o sentido da catequese: ajudar as pessoas a seguir Cristo Jesus, a imitá-Lo, a viver Sua palavra na vida e ser missionário, também, e multiplicar. O que você recebe, não guarda, multiplica, em casa primeiramente, na comunidade, na paróquia.
 Maria Alves: Onde se planta a semente.
 Dom Raymundo: Vocês estão de parabéns! Que Deus abençoe este trabalho de vocês!
 Maria Alves: Veja o senhor, acompanhados pela mãe, temos aqui a presença de dois jovens: o Gustavo, a Gabriela…
  Dom Raymundo: Hoje, interessante é que a maioria dos catequistas, nas paróquias, são jovens, não sei se em BH, mas em Aparecida, onde eu estou, e Brasília, é a mesma coisa, a maioria é dos jovens que vão catequizando todos os jovens. Porque não há melhor apóstolo para os jovens que os próprios jovens.

E vocês, é claro, também têm a sua tarefa, quem é mais maduro já tem outra tarefa. Os adultos também precisam, sem dúvida nenhuma.
Porque houve um hiato aí entre as gerações, digamos aí, as gerações de trinta anos, de quarenta anos ficaram sem formação. Depois do Concílio, propriamente dito, ainda havia alguma coisa na família até os anos sessenta, por aí. A família transmitia alguma coisa; mas depois disso houve um processo de secularização muito grande e a família passou por muitas crises, e ainda passa.
 Maria Alves: Houve uma lacuna, não é?
 Dom Raymundo: E aí houve uma lacuna. Os filhos crescem sem nenhuma formação dos pais, em geral; não digo todas as famílias.
 Maria Alves: Nós comentamos aqui exatamente sobre o que o senhor está dizendo, é que o nosso público-alvo, assim de imediato, que a gente pode alcançar, são os jovens, que ainda têm jeito, e os pais que vão preparar os seus filhos. Se atendermos de imediato este público, estaremos atendendo um público maior.

 Dom Raymundo: É, perfeito! E tem a catequese Familiar, que tem uma pedagogia própria, um manual para os pais e para os filhos. Depois o catequista orienta os pais de como dar a catequese em casa. Não sei se vocês conhecem este método. É chamada a Catequese Familiar. Quer dizer, os pais são responsáveis pela catequese de seus filhos. Mas eles recebem um manual próprio dos alunos e dos pais. E há encontros, de vez em quando, com os pais para orientá-los na catequese, avaliar, acompanhar. Eles se tornam catequistas de seus filhos. Isto é interessante, é importante.

 Maria Alves: Outra ideia é a de que os país sejam convidados pela Igreja, para ajudarem os seus filhos naquilo que ela está ensinando.
 Dom Raymundo: É isso mesmo. Informá-los para que eles também ajudem, apoiem pelo menos.
Parabéns a vocês e continuem firmes nessa missão. É essa mesmo, não é? Nossa, não é? Discípulos e missionários. Como disse o documento de Aparecida: Discípulo e missionário de Jesus, no mundo de hoje. “Ninguém pode ser missionário sem ser discípulo; ninguém pode ser discípulo sem ser, também, missionário”.

Como o Papa dizia:
“As duas faces de uma mesma medalha”. Eu sou discípulo, que uma vez enamorado de Jesus quero, também, comunicar aos outros. Eu me torno missionário.
Mas sem este encontro com Jesus Cristo, sem esta paixão por Jesus Cristo não há missionário. Primeiro tem que se imbuir d’Ele, se convencer d’Ele, acreditar n’Ele; fazer d’Ele o centro da minha vida, para depois comunicar aos outros. Não é isso?
 Maria Alves: Que bom, gente, termos um Arcebispo entre nós. Dom Raymundo Damasceno, para nós é uma honra a gente poder receber o Presidente da CNBB. Quem está recebendo uma visita como esta, que veio dar uma palavra tão incentivadora para nós, como recebemos aqui. Para nós é uma honra e um privilégio.

 Dom Raymundo: Muito agradecido. Podem fazer e aproveitem. Aproveitem e sejam semeadores, também. Não é isto?
Muito Obrigado. Que Deus os abençoe e Nossa Senhora proteja vocês!
 Este jovem está aí firme, que bom, ótimo, vai ser apóstolo de outros jovens, não é isso? De sua paróquia, do seu bairro.
 Fica meu abraço a todos. Não vai dar para cumprimentar a todos, mas fica o meu abraço para todos.
Fiquem com Deus. Que Deus abençoe a todos. Muito obrigado.



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